CULTURA PRÉ PANDEMIA | EMBRULHA PRA VIAGEM
Bom, pessoal, sejam bem vindos à mais uma aula.
E hoje vamos falar um pouco sobre cultura e arte
até o início do século XXI.
Ou seja, o período pré-pandêmico. Aquele período
em que as pessoas se inspiram muito fora de casa.
Não apenas para ir ao mercado, à farmácia,
ou outros serviços essenciais,
mas também para entreter-se e informar-se.
Vamos começar falando sobre o teatro.
O que era o teatro?
O local teatro, também popularmente conhecido como auditório,
era um ambiente amplo, com acomodações que variavam
de 50, 80 até 2000 pessoas num mesmo ambiente,
sem a menor preocupação com o mínimo de distanciamento.
A frente, ou o centro desse auditório
uma, duas, ou um grupo de pessoas
apresentava a sua live.
Seja contando uma história, uma performance de dança,
ou uma apresentação musical,
mas sempre no mesmo ambiente que seus seguidores,
sem a menor dependência de uma conexão online
ou até mesmo do uso de seus smartphones.
Smartphones que curiosamente eram vistos com maus olhos
E que, pasmem, tinham por obrigação
manter-se em modo desligado durante toda a live.
Os artistas que se apresentavam nesses ambientes
muitas vezes conseguiam manter um certo distanciamento
muito maior que seus seguidores,
que estavam sentados em inúmeras fileiras à sua frente.
Porém, em muitas vezes,
esse distanciamento caía por terra
dependendo de algumas performances.
Já que em diversas vezes, esses artistas se apresentavam nus,
abraçando-se, beijando-se, esfregando-se,
e, em alguns casos até lambendo-se sem a menor assepsia.
Alguns estudos revelam
que dependendo da intensidade da interpretação do ator em cena,
era possível avistar a olho nu
a projeção de alguns perdigotos.
Segundo os infectologistas, uma tragédia anunciada.
Mesmo assim, durante muitos anos e séculos,
continuou a despertar o interesse de diversos seguidores
que seduzidos pelas performances dessas lives presenciais,
voltavam a aglomerar-se nesses mesmos ambientes.
No Brasil, alguns anos antes do período pandêmico,
lá pelo ano de 2016,
o governo, insatisfeito pelo excesso de informação
e reflexões provocadas por diversas manifestações artísticas,
passou a extinguir a cultura como um ministério,
alocando-a à uma pasta de um outro ministério.
As últimas passagens da liderança por esta pasta
foram marcadas por pessoas
que flertavam com o nazismo, a tortura, e...
Gente, quem que é esse menino?
Bom, pessoal, por hoje é só.
Lavem bem as mãos, e até semana que...
Espera aí que chegou uma mensagem da Aline.
Aline...
Arte não era.
Arte ainda é, e sempre continuará sendo.
Arte é um sopro de esperança.
Um acalanto pra alma.
Um passaporte sem prazo de validade
pra algum universo lúdico que nos desconecte
nem que seja por alguns segundos daqui.
E nos permita rir, chorar, e viajar
pra onde quer que nossa imaginação nos conduza.
E se algum de vocês
que está do outro lado assistindo minha aula,
por algum artista ou simplesmente um apaixonado pela arte,
Lembre-se.
Não importam as circunstâncias.
Seja num teatro lotado, na tela de um cinema,
ou simplesmente na sala da sua casa.
Arte é resistir. Sempre.
E ninguém.
Ninguém nunca irá nos calar.
Bom, pessoal, na aula que vem
a gente vai falar um pouquinho sobre viagem e turismo.
Uma atividade onde as pessoas tinham por hobby
utilizar os seus períodos de folga
para a prática da importação e exportação
de vírus extremamente contagiosos ao redor do mundo.
Por hoje é só, lavem bem as mãos
e até a próxima aula.