Ai, cadê esse lerdo? Depois ele fala que mulher que atrasa!
Estou ligando pra ele.
-Oi. -Cadê você?
Eu estou aqui, cadê vocês?
-Onde ele está? -Falou que está aqui.
-Onde? -Onde você está?
Eu estou do lado do ambulante.
Ambulante, Marcos? Pelo amor de Deus!
Acha que ambulante é referência? Tem 77 ambulantes!
-Isto aqui é um bloco do Carnaval. -É uma tia!
-Onde ele está? -Do lado da tia.
-Vocês estão me vendo? -Estou falando com a Bianca.
-Ah, tá. Onde ela está? -Como assim, "onde ela está"?
Ela está aqui do meu lado. A gente está, olha...
Do lado de uma Sininho.
Priscila! Tem um monte de Sininho aqui, Priscila.
Essa é uma Sininho com a fantasia meio bosta.
-Ei! -Desculpa! Desculpa.
-Mas, é que é verdade. -Olha, vou no banheiro.
-Fica aqui! -Não! Fica aqui, fica aqui.
"Fica aqui"? Priscila, eu estou aqui!
-Como é que vou ficar aí? -Eu estava falando com a Bianca!
-Meu Deus... Oi, ei, ei... -O que você falou?
-Oi! -Caraca, onde você estava, cara?
-Marcos. -Oi!
-O que você falou? -Estou falando com a Bianca aqui.
-Está falando com a Bianca? -Com a Bianca.
Como assim? Cadê ela?
Onde?
-Aqui comigo, né? Poxa. -Passa pra ela, Marcos.
-Quer falar com você. -Tá.
-Oi! -Oi! Onde você está?
-Do lado do ambulante! -Foi o que eu falei pra ela.
-Manda o Marcos calar a boca? -Cala a boca, Marcos.
É, falei a mesma coisa...
-Bianca, concentra. Onde você está? -Tá.
-Referência. -Tá, uma referência.
Eu estou do lado de um boy muito lixo.
Bianca, você está no Rio de Janeiro,
no meio do Carnaval, o que não falta é boy lixo.
Está caindo dessa árvore um boy lixo.
Tá, você tem razão.
-Onde você está? Onde? -Ai, eu preciso ir no banheiro.
-Eu vou passar pro Marcos. -Não. Fica na linha.
Bianca, fica na linha.
-Opa! -Como a gente se encontra?
Cara, não sei. Não sei como chego aí.
-Cara. -Oi.
-Eu acho que estou vendo a tia. -Mentira? Espera aí...
Estou... achei a Sininho! Achei a Sininho aqui!
-Achei! -Cara!
-Bora? -Vamos.
Bianca... Cadê Bianca?
-Alô? -Cadê vocês?
Sininho!