Armamento da polícia do Rio
Algumas perícias foram realizadas com o armamento de fabricação nacional, a gente percebe isso em treinamentos, no stand também, que essas armas nacionais apresentam muitas falhas.
Salvo as últimas aquisições feitas pela Coordenadoria de Recursos Especiais, a CORE, a unidade de elite da polícia civil, as últimas compras de fuzis feitas pela polícia civil aconteceram no ano de 2000. Então a gente fala de fuzis de boa qualidade, mas que já contam com mais de 15 anos de uso. Então por isso que é importante o perdimento de armas pra polícia civil, pra que a polícia civil consiga utilizar armas mais novas e em condições de trabalho.
Acho que no cenário encontrado no Rio de Janeiro, que a gente percebe apreensão de fuzis, nas mãos dos criminosos desde a década de 80, a gente percebe também esses criminosos utilizando cada vez mais armas de alto poder de fogo. A polícia tem que ter, pela paridade de arma e até mesmo pra ter eficiência em suas ações, armas que possam fazer frente a esse poder de fogo. Então, pelo cenário atual do Rio, não vejo é... inadequado o uso pela polícia de nenhum fuzil, nenhum tipo de pistola.
A análise das últimas apreensões realizadas no Rio de Janeiro mostra que os criminosos estão adquirindo quase que 100% de armamento estrangeiro. Armamento de ponta, armamento bem novo, então se a gente fizer um paralelo entre as aquisições que os criminosos têm feito e as últimas compras da polícia civil que já remontam há alguns anos, a gente percebe que o criminoso hoje conta com armamento de maior qualidade que a polícia.