Protestos alastram a mais de 40 cidades dos EUA
[Protestos alastram a mais de 40 cidades dos EUA].
Nos EUA continua a ignorar-se o recolher obrigatório, imposto em mais de 40 das 75 cidades onde decorrem manifestações.
Milhares de pessoas, por todo o país, continuam nas ruas em protesto pela morte de George Floyd e contra a violência policial.
Em Washington foram centenas os que marcharam pelo centro da cidade.
Um patologista forense, Michael Baden, esclarece que, e na sua opinião, a causa da morte foi "asfixia devido à compressão do pescoço", uma morte provocada por um polícia, em Mineápolis, enquanto outros três assistiam sem fazer nada.
No lugar onde Floyd foi assassinado, e onde existe agora um memorial, o seu irmão pedia para que os protestos decorressem de forma pacífica.
Terrence Floyd dizia às pessoas para pararem de pensar que as suas vozes não contam, pedia as para votarem e "não apenas nas presidenciais, nas primárias também. Votem, por todos nós. Não esperem que alguém vos diga quem é quem. Eduquem-se e saibam em quem estão a votar-se", apelou.
Para (o antigo Presidente dos EUA), Barack Obama, [este momento é o ponto de viragem para verdadeiras mudanças no país. Nas redes sociais, Obama escrevia que]
"os protestos demonstram uma frustração genuína e legítima por uma falha que existe há décadas na reforma das práticas policiais e no sistema de justiça criminal, (em geral)".
Mas frisava que é preciso "condenar os poucos que recorrem à violência não a grande maioria que merece respeito e apoio".
De acordo com os meios de comunicação dos EUA George Floyd e o polícia que o matou, Derek Chauvin, conheciam-se.
Tinham ambos trabalhado, como seguranças, numa casa de diversão noturna.
Chavin está preso e acusado de homicídio em terceiro lugar e homicídio involuntário e foi afastado da polícia de Mineápolis.