×

Χρησιμοποιούμε cookies για να βελτιώσουμε τη λειτουργία του LingQ. Επισκέπτοντας τον ιστότοπο, συμφωνείς στην cookie policy.


image

Parafernalha, QUENTINHA FRIA: A SÉRIE (ESTREIA) | PARAFERNALHA

Ou!

- O quê você tá fazendo aqui, amigão? - Tô jogando baralho.

Que pergunta idiota, eu tô comendo, né?

- E quem foi que disse pra você que pode comer aqui? - Ninguém.

- E o que é que você tá fazendo? - Ninguém falou que eu não podia comer também.

- Sai, sai! - Tá bom.

- Deixa eu só terminar aqui que eu já saio, tá bom? - Sai daqui agora!

Eu faço o que quiser, você não manda em mim, pô, você não é meu pai.

Parece meu pai, mas não é meu pai.

Eu não mando em você mas eu mando nesse maldito cemitério!!!

- Acabou? - Acabou.

Então para de gritar, pô, senão vai acabar acordando os mortos.

Os mortos não querem ser acordados, não, se quisessem acordar, eles tinham tudo despertador.

Olha só, se você não sair daqui agora, já, tô falando agora.

- Eu vou chamar a polícia. - Então chama a polícia.

Vai chamar a polícia porquê? Vai falar o quê?

Que eu tô comendo aqui no cemitério? Que eu tô me alimentando?

Eu sou um ser humano, se chamar para mim, tem que chamar para os vermes...

que os vermes tá tudo comendo aí teus mortos.

- Qual é o seu nome? - Quê?

Qual é o seu nome?

- Meu nome é... - O quê?

- Meu nome é... - O quê?

- Engraçadão. - Sai! Sai, seu desgraçado!

Desgraçado é teu tio, não me chama assim, não.

Fica se estressando aí, vai acabar um "AVG" e vai terminar gordinho lá.

- Era teu parente? - Meu parente? Deus me dibre.

Tá maluco, pô, ter um parente desses lelé da cuca aí.

Ele era o que teu?

Ele era nada mais nada menos que meu maior arqui-inimigo.

- Sai! - Tá, já ouvi!

Pode fazer um favor para mim antes? Entrega essa...

Você vem aqui, come no meu cemitério...

como se estivesse fazendo um piquenique e agora me pede um favor?

- Pode ou não pode? - É sério?

É sério. Olha pra minha cara. Eu sou profissional.

- Fala logo. - Tá.

Entrega essa comida aqui que eu tava comendo para família do Gordinho, faz favor?

- Tudo bem. Pra eu ter um pouco de paz. - Tá, valeu obrigado, hein, tio.

- Peraí. A quentinha tá fria. - E o que é que tem?

Tá frio!

O mal de vocês é esse. Só porque o nome quentinha vocês acham o quê?

Que tem que estar quente, pô?

Tu vai comprar pé-de-moleque na padaria e espera que venha um pé de criança de verdade?

Vermelhinho, eu vou te matar!

Então me mata, que é bom que o senhor já me enterra aqui, o senhor não é dono do cemitério?

Que aí economizo o dinheiro das minhas férias...

- Chega, chega, seu moleque. - Tá amassando a camisa que minha avó passou, peraí!

- Peraí, deixa eu falar um negócio. - O quê agora?

- Tá com você. - Seu moleque, vem cá!

Volta aqui! Volta aqui, moleque!

Vermelhinho safado! Volta aqui, seu folgado!

Qual foi, quem taí, cumpadi?

Vim entregar quem tinha que o senhor pediu.

- Qual é a senha? - Que senha?

Tá certa senha, pode entrar, cumpadi.

Não vou entrar, não, minha vó sempre falou pra eu não entrar em casa desconhecida.

Ainda mais o senhor que tem um olho esbugalhadão, assim.

Tá surdo, cara? Eu não eu mandei tu entrar?

Tá bom, agora que o senhor falou com educação, eu entrô, pô.

Vambora, vambora, vambora!

- Vambora, irmão, porra. - Tá bom, só estacionar aqui.

Todo lerdo, mané. Tá me fazendo de palhaço?

Vai, vai!

Atrapalhado...


Ou!

- O quê você tá fazendo aqui, amigão? - Tô jogando baralho.

Que pergunta idiota, eu tô comendo, né?

- E quem foi que disse pra você que pode comer aqui? - Ninguém.

- E o que é que você tá fazendo? - Ninguém falou que eu não podia comer também.

- Sai, sai! - Tá bom.

- Deixa eu só terminar aqui que eu já saio, tá bom? - Sai daqui agora!

Eu faço o que quiser, você não manda em mim, pô, você não é meu pai.

Parece meu pai, mas não é meu pai.

Eu não mando em você mas eu mando nesse maldito cemitério!!!

- Acabou? - Acabou.

Então para de gritar, pô, senão vai acabar acordando os mortos.

Os mortos não querem ser acordados, não, se quisessem acordar, eles tinham tudo despertador.

Olha só, se você não sair daqui agora, já, tô falando agora.

- Eu vou chamar a polícia. - Então chama a polícia.

Vai chamar a polícia porquê? Vai falar o quê?

Que eu tô comendo aqui no cemitério? Que eu tô me alimentando?

Eu sou um ser humano, se chamar para mim, tem que chamar para os vermes...

que os vermes tá tudo comendo aí teus mortos.

- Qual é o seu nome? - Quê?

Qual é o seu nome?

- Meu nome é... - O quê?

- Meu nome é... - O quê?

- Engraçadão. - Sai! Sai, seu desgraçado!

Desgraçado é teu tio, não me chama assim, não.

Fica se estressando aí, vai acabar um "AVG" e vai terminar gordinho lá.

- Era teu parente? - Meu parente? Deus me dibre.

Tá maluco, pô, ter um parente desses lelé da cuca aí.

Ele era o que teu?

Ele era nada mais nada menos que meu maior arqui-inimigo.

- Sai! - Tá, já ouvi!

Pode fazer um favor para mim antes? Entrega essa...

Você vem aqui, come no meu cemitério...

como se estivesse fazendo um piquenique e agora me pede um favor?

- Pode ou não pode? - É sério?

É sério. Olha pra minha cara. Eu sou profissional.

- Fala logo. - Tá.

Entrega essa comida aqui que eu tava comendo para família do Gordinho, faz favor?

- Tudo bem. Pra eu ter um pouco de paz. - Tá, valeu obrigado, hein, tio.

- Peraí. A quentinha tá fria. - E o que é que tem?

Tá frio!

O mal de vocês é esse. Só porque o nome quentinha vocês acham o quê?

Que tem que estar quente, pô?

Tu vai comprar pé-de-moleque na padaria e espera que venha um pé de criança de verdade?

Vermelhinho, eu vou te matar!

Então me mata, que é bom que o senhor já me enterra aqui, o senhor não é dono do cemitério?

Que aí economizo o dinheiro das minhas férias...

- Chega, chega, seu moleque. - Tá amassando a camisa que minha avó passou, peraí!

- Peraí, deixa eu falar um negócio. - O quê agora?

- Tá com você. - Seu moleque, vem cá!

Volta aqui! Volta aqui, moleque!

Vermelhinho safado! Volta aqui, seu folgado!

Qual foi, quem taí, cumpadi?

Vim entregar quem tinha que o senhor pediu.

- Qual é a senha? - Que senha?

Tá certa senha, pode entrar, cumpadi.

Não vou entrar, não, minha vó sempre falou pra eu não entrar em casa desconhecida.

Ainda mais o senhor que tem um olho esbugalhadão, assim.

Tá surdo, cara? Eu não eu mandei tu entrar?

Tá bom, agora que o senhor falou com educação, eu entrô, pô.

Vambora, vambora, vambora!

- Vambora, irmão, porra. - Tá bom, só estacionar aqui.

Todo lerdo, mané. Tá me fazendo de palhaço?

Vai, vai!

Atrapalhado...