Chefe da Polícia da ONU destaca ação para manter a paz
Chefe da Polícia da ONU destaca ação para manter a paz Jornalista: A semana da polícia das Nações Unidas o que este ano tem diferente dos outros?
Luís Carrilho (Conselheiro de Polícia da Nações Unidas): A polícia das Nações Unidas este ano hã… tem diferente dos outros ainda uma maior entrega e uma mostra de profissionalismo por intermédio de todos os nossos comissários de polícia e também os hã… representantes das hã… missões políticas especiais e dos nossos, temos também representantes de polícia nos gabinetes regionais. Este ano falamos sobretudo de ação para a manutenção da paz Action for Peacekeeping centrando a nossa ação na primazia da política, centrado, nossa ação nas pessoas, como é que podemos aumentar a nossa performance. Em termos de Peacebuilding ajudar a formar instituições fortes no nosso caso, forças de segurança nacionais nas missões onde nós estamos e também vamos falar e falamos de partenariado, partnership. Porque a polícia hoje em dia trabalha em primeiro lugar, em partenariado com as comunidades, a polícia das Nações Unidas com as polícias nacionais. A polícia das Nações Unidas também com os estados membros, com os países contribuintes de polícia, com equipa do país das Nações Unidas. Portanto, temos toda essa, digamos assim, abrangência. Duas notas finais, este ano também hã… pela primeira vez, a mulher polícia do ano das Nações Unidas, foi, o prémio foi entregue durante a semana da polícia e ainda vamos ter duas oportunidades especiais hã… a pedido do conselho de segurança, vamos…, os nossos comissários de polícia vão falar ao Conselho de Segurança, o que muito nos honra, pois o mandato das nossas missões deriva sobretudo do Conselho de Segurança. Iremos também falar ao Comité C34 que são os países contribuintes de polícias que estão representados e os militares também embora no nosso caso seja o da polícia. E finalmente temos também eventos que organizamos no sentido de promover a polícia, sobretudo e tivemos hoje um no IPI hã… de promover uma maior participação de mulheres polícias na polícia das Nações Unidas. Tudo em conjunto, o que nós queremos é fornecer o melhor serviço às comunidades onde nós estamos sendo, dessa forma, mais credíveis cada dia.
Jornalista: Como é que as mulheres polícias do mundo podem perceber ou esperar sobre uma eventual presença na polícia das Nações Unidas, é um sonho real, pode vir a tornar-se uma realidade?
Luís Carrilho: Nós temos uma participação considerável de mulheres polícias e a nossa estratégia, a estratégia do departamento de operações de paz, em conjunto com os nossos camaradas militares é de aumentar a participação de mulheres polícias. Não é uma questão de números, mas é uma questão de efetividade no terreno. As missões, as operações de paz onde mais atuamos existem vítimas de crimes, existem comunidades vulneráveis, crianças, hã… mulheres, pessoas idosas, refugiados, deslocados internos, e as mulheres polícias têm uma capacidade especial de melhor lidar com situações, ou melhor, as comunidades sentem uma facilidade maior em lidar com as mulheres polícias. Homens polícias são também importantes, mas como é natural. No conjunto mulheres e homens polícias pensamos que podemos, pensamos não, temos de certeza que poderemos fazer o melhor serviço às comunidades nas operações de paz. As mulheres polícias, como é natural nós trabalhamos com as polícias dos estados membros porque os desafios é nos estados membros, se os estados membros tiverem mais polícias nós podemos recrutar mais polícias para a polícia das Nações Unidas porque a polícia das Nações Unidas é formada pelos polícias e pelas polícias dos estados membros das Nações Unidas. E junto o que queremos mais uma vez é fornecer o melhor serviço às comunidades onde nós estamos a trabalhar.
Jornalista: Obrigado. Algo mais para encerrar?
Luís Carrilho: Agradecer às Nações Unidas, às Nações Unidas em português, esta oportunidade que dão à polícia das Nações Unidas e dizer que os nossos polícias tudo continuam a fazer, os mais de 10.000 polícias, mulheres e homens, nas operações de paz para ajudar a que o mundo seja um mundo mais seguro.
Jornalista: Obrigado
Luís Carrilho: Obrigado