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Foro de Teresina - Podcast (*Generated Transcript*), #254: Um chute no preconceito - Part 2

#254: Um chute no preconceito - Part 2

atribuições que antes cabiam ao Ministério do Meio Ambiente.

A Marina quando foi apoiar o Lula na eleição de 2022,

condicionou esse apoio à criação da autoridade climática,

uma estrutura que seria transversal, atravessaria todos os ministérios.

Isso nunca saiu do papel e agora o que está sendo feito é algo muito anterior

a uma medida que seguiria o modelo mais avançado de países como Estados Unidos e Inglaterra.

Não só não saiu do papel, como estão queimando o papel agora.

Vem por aí, quer dizer, o que foi vendido na campanha eleitoral,

o que se prometeu, o que se falou, o que se debateu na campanha eleitoral,

regrediu muitas casas nessa última semana.

Perfeito. Zé, por falarem em regrediu, nós temos esse caso aí,

essa bola dividida, essa briga interna no governo

a respeito da exploração do petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.

Tudo se conecta, né, Fernando?

Mas só para dar um pitaco na história ótima que a Thais contou,

o Isnaldo Bulhões é sobrinho do Geraldo Bulhões,

que foi governador de Alagoas, eleito em 1990, derrotando o Renan Calheiros

numa eleição super violenta, acusação de fraude, escambau.

Os dois tinham sido aliados em 89, apoiando o Collor,

quando ele se elegeu presidente, os dois são de Alagoas,

e agora se tornaram aliados, brigaram, ou seja, não dá para confiar.

A família Bulhões se move como as marés.

Por falar em maré, esse é um dos problemas que envolve

a exploração de petróleo na costa do Amapá.

Eu entrevistei o Nils Aspe, que é um super oceanógrafo,

professor titular da Universidade do Pará,

que se debruçou no último ano sobre 6 mil páginas de documentos

envolvendo o pedido de autorização da Petrobras

para explorar petróleo ao largo da costa amapaense e paraense.

Esse é um assunto que é complicado de propósito pelos seus atores

para desviar o foco da questão principal.

Quando o Lula diz

que esse poço fica a 570 quilômetros da Foz do Amazonas,

ele não está errado, só que esse poço fica a 170 quilômetros do litoral do Amapá.

Por que essa autorização é para perfurar um poço lá no Oiapoque,

quase saindo da fronteira do Brasil?

Justamente porque as correntes, explica o professor Nils Aspe,

nessa região, tendem a levar, a maior probabilidade é que,

se houver um acidente, vai levar esse petróleo não para a costa do Amapá,

mas para a costa dos países vizinhos, da Guiana, do Suriname,

até para o Caribe, para atender o Itaubá, água, etc.

Mas, tem um problema seríssimo,

ah não, mas acidentes são raros.

Acidentes, para começar, não são raros envolvendo petróleo.

A Petrobras é muito competente, consegue evitar,

mas é uma das empresas mais multadas pelo Ibama por contaminação.

Segundo, nessa região é especialmente complicado,

porque o Rio Amazonas, ele cria uma extensão do continente,

a plataforma continental nessa área é tão grande

que o oceano fica mais raso

e, por conta disso, as marés ficam mais dramáticas.

A variação de maré nessa região chega a 8 metros.

8 metros, sabe o que é isso?

Um prédio de dois andares varia em seis horas, entendeu?

Isso provoca correntezas que já foram capazes

de arrastar um navio sonda da Petrobras,

justamente que estava fazendo prospecção nessa área.

Então, o risco não é se vai haver acidente,

é quando vai haver acidente.

Estarem pedindo autorização para fazer o poço lá,

tem essa curiosidade, eles vão dizer,

não, é porque lá tem maior probabilidade de encontrar petróleo,

porque a 100 quilômetros de distância

tem poços já operando comercialmente nos países vizinhos.

A Goiânia está vivendo um boom de petróleo,

o PIB cresceu mais de 20%,

justamente por causa da exploração de petróleo nessa área.

Agora, não significa que vai haver petróleo nesses poços

que eles estão querendo prospectar,

porque os estudos que foram feitos até agora

são estudos que indicam a possibilidade de petróleo,

mas ninguém furou o poço lá na profundidade necessária

para saber se existe, se existe em quantidade necessária

e com viabilidade econômica.

Os estudos também superdimensionam os benefícios,

porque eles dizem que se você computar 100% de êxito

nas áreas onde eles dizem que pode haver petróleo,

você dobraria a produção de petróleo do Brasil

com a capacidade de exportação, blá, blá, blá.

Mas perfurações feitas em épocas passadas

numa região mais próxima do litoral

encontram petróleo em 20% dos lugares que foram perfurados.

Então, está superdimensionado.

Eles misturam essa questão da bacia sedimentar do Amazona

com toda a faixa que vai do Rio Grande do Norte até o Amapá.

E o que o professor News diz é o seguinte,

o problema não é esse poço específico

que vai levar petróleo se houver acidente para os países vizinhos.

O problema é que esse poço, se for aprovado,

ele cria precedente para aprovar poços em toda essa faixa

da chamada faixa equatorial ali,

a margem equatorial que vai do Rio Grande do Norte

até a fronteira do Brasil.

Pois bem, por que está tendo essa polêmica agora?

Por que houve o parecer técnico do Ibama

dizendo que os estudos feitos pela Petrobras

são insuficientes e falhos,

portanto, ela não encerrou o caso,

ela não arquivou o processo,

se a Petrobras quiser, ela pode fazer novos estudos,

mas isso vai demorar mais uns dois anos

para fazer um estudo bem feito, segundo o professor News.

E eu perguntei, quanto tempo demora para ter exploração efetiva

e isso começar a gerar esses bilhões

que os políticos dizem que vai gerar?

Vai demorar dez anos, talvez quinze.

Ou seja, vai estar próximo do momento

em que o mundo já deveria estar fazendo a transição do petróleo

para outros tipos de combustível.

Então, tem uma urgência

que esses caras nem vão conseguir usufruir, talvez.

Os caras que são senadores e deputados hoje

que estão brigando por essa questão,

os benefícios talvez não venham nem a ser colhidos com eles.

Como o Lula não colheu os benefícios do pré-sal?

Quando o pré-sal começou a produzir em escala suficiente para o Brasil

se tornar um dos maiores exportadores de petróleo do mundo,

um dos 15 maiores,

o Lula estava preso, praticamente.

A Dilma já tinha saído do poder.

Então, demora muito esse processo.

E essa urgência toda é justamente porque

eles querem faturar politicamente com uma coisa que,

primeiro, não é certa, segundo, tem um custo altíssimo.

Porque essa região toda é a região de maior concentração de manguezais

da costa brasileira.

Vai lá do Maranhão até o Amapá.

Os manguezais são berçários da vida marítima,

não só fauna e flora.

Se entra o petróleo dentro dessas regiões,

para tirar um Deus nos acuda,

porque é tudo reentrâncias, como dizem as reentrâncias maranhenses,

é tudo muito difícil de você operar.

Além disso, já existe lá, segundo o professor Nilson,

uma comunidade de 2 milhões de pessoas

que vive da cadeia da pesca,

a região mais profícua de pesca da costa brasileira.

Justamente porque a foz do Amazonas tem muitos nutrientes

e gera uma produção abundante de peixe e de pescado.

Tem 2 milhões de pessoas que vivem disso,

que vai ser uma atividade que vai ser atingida diretamente

pela exploração comercial de petróleo.

Então, eu não estou dizendo que não dá para explorar.

Mas precisa estudar muito melhor do que foi estudado até agora.

E sem a pressa que os políticos estão requerendo, entendeu?

Só que o timing da ciência não bate com a urgência eleitoreira

com que esse negócio está sendo estudado.

Perfeito, ótima explicação.

E a sinalização política de uma decisão favorável à exploração

é muito ruim, diante do que está sendo colocado,

da expectativa toda que está sendo colocada

na política ambiental brasileira,

na região amazônica, na floresta amazônica.

Existem os argumentos técnicos, etc.

E existe essa dimensão da compreensão que significa esse gesto.

O Lula deve estar doido para furar a poço lá, conhecendo...

Eu não sei se o Lula está doido ou não.

O argumento que ele usou é um argumento usado

porque não são só os políticos e nem só as grandes petroleiras, não.

Também dentro da Petrobras,

até os representantes dos funcionários,

dos trabalhadores são a favor.

Claro, vai valorizar a empresa.

Mas eu acho que a questão é muito complexa

e requer muito mais estudo do que foi feito até hoje.

Só para voltar na questão inicial da Thais,

que é tão importante quanto,

que é como o governo está completamente acuado

pelo fato de ele estar em minoria no Congresso,

a minha contabilidade aqui mostrou que,

na última semana, o governo liberou mais R$ 1,2 bilhão

para conseguir ganhar essa votação do arcabouço fiscal essa semana.

R$ 3,2 milhões em média por voto.

E além disso, Thais, eles liberaram, pagaram,

R$ 0,5 bilhão do orçamento secreto

que tinham herdado do Bolsonaro em emendas de 2020 e 2021.

Você estava reclamando na semana passada

que só estavam liberando emendas de parlamentar.

Pagaram, efetivamente.

Aí é a liberação do dinheiro, não é...

Estava empenhado, mas estava represado.

É o chamado dos restos a pagar.

Deixaram de ser restos e foram pagos efetivamente.

Daí o resultado.

Mas sobre esse resultado, Fernando, uma última linha final,

é mais uma demonstração clara, um recado direto do Arthur Lira

de que quem manda ali é ele.

Quando ele quiser, ele aprova.

Quando ele não quiser, ele não aprova.

É isso que temos.

Bom, terminamos assim o segundo bloco do programa.

Temos um rápido intervalo.

Vamos para o terceiro bloco.

Falar do avanço das investigações sobre o golpe de 8 de janeiro.

Já voltamos.

Abertura

Oi, eu sou a Branca Viana

e eu estou aqui para te convidar a ouvir o podcast semanal da Rádio Novelo,

o Rádio Novelo Apresenta.

Toda quinta-feira sai um episódio novo

sobre histórias que você nem sabia que precisava ouvir.

Essa semana, a Flora Thompson de Voo

conta a história da primeira repórter do Brasil e de Portugal

e o Rafael Revadão explica como se soluciona um problema de linguagem na matemática.

Quando terminar aqui o foro, procura o Rádio Novelo Apresenta.

Música

Muito bem, vários assuntinhos nesse terceiro bloco sobre o planeta Bolsonaro.

Vamos começar, Zé, pela prisão desse Major Comandante da Polícia do Distrito Federal

que documenta em seu celular qual era a disposição, qual era a orientação da tropa.

A gente viu no 8 de janeiro, nada foi por acaso.

No dia 20 de dezembro, esse Major,

com a troca de mensagens entre policiais do Distrito Federal,

fez uma suposta piada ante a perspectiva que já era evidente na época

de que haveria manifestações violentas no Distrito Federal e os policiais estavam preocupados.

Ele falou, não, na primeira tentativa deixa invadir o Congresso Nacional, cacá, cacá, cacá.

Se fosse só isso, talvez não tivesse muita consequência.

O problema é que esse mesmo Major foi flagrado depois pelas câmeras no dia 8 de janeiro

dando instruções para a tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal

sair das barricadas que estavam protegendo o Supremo Tribunal Federal

e em seguida o Supremo é invadido.

Ou seja, a piada virou atitude.

É uma prova da conivência do comando da Polícia Militar do Distrito Federal com os golpistas.

E esse episódio, essa prisão, pode me acusar de ser otimista,

que é uma coisa que raramente eu sou acusado,

mas pra mim é mais um degrauzinho em direção aos culpados reais

que são os caras que organizaram a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro.

É mais uma possibilidade, talvez seja até improvável,

mas criou-se uma possibilidade de um novo delator.

Que esses caras entreguem os seus chefes,

porque a cadeia de comando está ficando cada vez mais clara.

Os soldados da tropa saíram porque esse Major mandou que saíssem.

E quem mandou o Major sair?

O comandante da Polícia Militar, que também foi preso,

ou o chefe do comandante da Polícia Militar, que era o secretário de Segurança Pública,

o Anderson Torres, ex-ministro do Bolsonaro, que também foi preso.

Em suma, você está pintando aos poucos toda a cadeia de comando do golpe.

Um golpe trapalhão, um golpe mal sucedido, um golpe caquistocrático,

mas uma tentativa de golpe de Estado.

E essas pessoas precisam ser responsabilizadas.

E falta chegar só no mandante inicial,

e no cara que seria o grande beneficiário desse golpe, que chama-se Jair Bolsonaro.

Então, essas pequenas prisões, esses pequenos atos investigativos,

têm um significado político maior?

Isoladamente, ele significa muito pouco.

Mas somados, eles vão montando um cenário

em que a cúpula do bolsonarismo está enterrada até os joelhos nessa lama do golpe.

E cujo principal beneficiário era o próprio Bolsonaro.

Então, a meu ver, você está construindo um cenário na investigação policial,

que não tem nada a ver com essa CPI, que vai ser mais um circo,

para responsabilizar quem precisa ser responsabilizado.

E não é só isso, tem vários outros indícios.

A Michele Bolsonaro está cada vez mais enrolada,

porque ela transformou o Cidinho, o tenente coronel maior do Cid,

em caixa eletrônico.

Tem mensagens de assessoras dela pedindo

a dama pediu não sei quanto, pediu oito mil reais,

a dama pediu não sei quantos mil reais.

E agora só falta demonstrar que esse dinheiro não veio da conta do Bolsonaro,

mas veio do caixa da União.

Portanto, acho que a Michele, como os generais,

estão caminhando para ir prestar depoimento na Polícia Federal.

Perfeito. Bom, temos o Cidinho, temos o Esnaldinho, o Toledinho e a Bilenquinha.

Thais Bilencki, o Toledo mencionou aí a CPI. Vamos falar um pouco disso.

A CPI está sendo instalada enquanto a gente grava,

e aí o nome do Arthur Maia, que é deputado pela União Brasil da Bahia,

que já estava cotado para ser presidente, se confirmou.

E Elisiane Gama, do PSD, do Maranhão, é a relatora.

Todos os nomes que estavam mais em evidência da base governista

para compor a CPI, Randolfe Rodrigues, André Janones, Lindberg Farias,

Renan Calheiros, Omar Aziz até, todos esses nomes acabaram ficando de fora.

O que mostra que o governo optou por baixar a bola da CPI,

optou por dar menos importância, investir menos nessa CPI,

enquanto do lado de lá, não tanto.

Você tem a Damares Alves, outros parlamentares estridentes,

o Flávio Bolsonaro na suplência. Vamos ver onde que isso vai acabar.

Eu acho que não vai dar muita coisa boa, não, do ponto de vista...

A minha interpretação é que o governo está apostando

que a investigação da Polícia Federal vai andar mais rápido

que a investigação da CPI e que ela vai ser esvaziada pelos fatos.

Mas isso depende de a Polícia Federal entregar, né?

Sim, de qualquer forma, é um palanque que está sendo montado

para esse povo aí do Bolsonaro contar suas mentiras, etc.

e publicar para alimentar a claque.

A CPI distrital da Câmara, distrital do Distrito Federal,

sobre os atos, está alguns passos à frente na investigação.

Ouviu na semana passada o General Dutra,

que era o comandante militar do Planalto, no 8 de janeiro,

que já deu a linha de defesa, provavelmente, dos generais

que serão escalados para ir na CPI e Mista, né, do Congresso Nacional,

dizendo que nenhum órgão tinha dito que aqueles acampamentos eram ilegais

e que o exército foi desmobilizando, aos poucos, o acampamento

por iniciativa própria e que não invadiu e prendeu as pessoas

no 8 de janeiro para evitar mortes e negou que ele tenha dito

que a tropa dele era maior que a da Polícia Militar.

Isso o General Dutra falou na semana passada,

no depoimento dele de quinta passada.

Isso dito, o Bolsonaro fez um movimento na quarta-feira,

inusitado, mudando a direção do posicionamento político dele.

Ele disse, em meio a essa escalada de denúncias envolvendo a Michelle,

que descobriu agora a veia política dela.

Toda vez que o Valdemar incensou a Michelle como candidata,

candidata à presidente, candidata a qualquer coisa que fosse,

o Bolsonaro e os seus reagiam fortemente, os filhos, inclusive,

negavam, até se mostravam irritados com essa especulação.

E agora o Bolsonaro aderiu, neste momento em que o cerco vai se fechando.

Ele pode estar fazendo isso tanto para tirar o foco dele,

colocar o foco nela, pode estar fazendo isso até para tentar

fortalecê-los politicamente, eleitoralmente e fazer com que

uma condenação seja mais custosa, veremos onde ele vai chegar

com essa mudança de rumo, mas o PL está deixando a Michelle

em evidência da maneira que pode, então nessa quinta também tem um evento

para começar a organizar os palanques nas cidades para as disputas

pelas prefeituras em 2026.

O PL tem o objetivo de quase quintuplicar seus prefeitos,

querem atingir a marca de mil prefeitos pelo país.

A Michelle vai viajar, vai rodar o país, o Bolsonaro também.

Ela diz que não quer ser candidata, mas o Bolsonaro deu a entender

que vai lançá-la candidata a Senado pelo Distrito Federal.

E ao mesmo tempo, ou também ouvi de gente do Valdemar que,

eventualmente, vai depender da situação jurídica do Bolsonaro,

o Tarcísio vai candidato com a Michelle, a candidata a vice, enfim,

eles estão no balão de ensaio todo para se organizar para o ano que vem.

O fato é que o Bolsonaro sinalizou também que não quer nem o Flávio

disputando a prefeitura do Rio de Janeiro, nem o Eduardo disputando

a prefeitura de São Paulo, e o que me falaram no entorno do Bolsonaro

no PL é, ele não quer uma derrota pessoal, ele não quer pôr o nome dele

nas urnas e eventualmente perder.

Considera-se o Guilherme Bolos do PSOL um candidato forte para a prefeitura

de São Paulo, o Eduardo Paes do PSD um candidato forte para se releger

prefeito do Rio de Janeiro, e o Valdemar, aparentemente, até agora,

convenceu o Bolsonaro de que é preciso lançar nomes com aspectos

mais moderados, pelo menos um figurino mais moderado,

para enfrentar esses dois nomes.

Então, eles descartaram também o Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente,

que se indispôs com o Valdemar por criticá-lo publicamente

e também por ser radical.

E agora estão ensaiando o nome do astronauta, o senador Marcos Pontes,

para eventualmente disputar a candidatura à prefeitura de São Paulo,

caso o Ricardo Nunes, que é o atual prefeito, não ganhe o apoio do PL,

está no MDB. E por fim, no Rio, eles estão ensaiando o nome do Braga Neto,

que foi candidato à vice do Bolsonaro na eleição passada,

foi interventor do Rio de Janeiro na segurança pública, seria um candidato

à prefeitura com a bandeira da segurança pública.

Eu me derivei para essa questão da eleição, porque o PL está nesse compasso

de espera para ver onde as investigações vão dar.

Uma grande preocupação que eles mantêm, que é o pano de fundo de tudo isso,

é quando e o que o tenente coronel Cid vai falar.

Enquanto ele fica quieto, ele dá tempo para o Bolsonaro, dá fôlego,

dá um respiro para o Bolsonaro, que está tentando fortalecer-se

politicamente com essas movimentações, para isso, para que quando vier,

o que vier, ele está o mais forte possível.

Michel Bolsonaro é um nome que está no jogo, né?

Ela, ao mesmo tempo em que a situação dela se complica perante a justiça,

a polícia, ela está sendo cada vez mais lembrada como uma opção de poder,

ela tem características, a meu ver, ela é um quadro da direita,

da extrema direita, com essa pegada religiosa, com esse componente da religião.

Deixa eu fazer uma pergunta para vocês. Qual a expressão política das ex-mulheres

do Bolsonaro que tentaram a carreira política?

Ah, elas perderam, né?

Não, tudo bem.

Uma, inclusive, perdeu o profilho.

Não estou falando que vai dar certo nada, mas o Bolsonaro era deputado,

não tinha sido presidente da República.

Não, mas o Bolsonaro é o Bolsonaro, as ex-mulheres do Bolsonaro

são as ex-mulheres do Bolsonaro, entendeu?

Primeiro que ele não banca, segundo que elas não têm força de expressão própria.

Então, eu acho que é balão, nada além de balão, até porque falta 4 anos

para eleição para senador, entendeu?

Falta muito tempo, é, falta muito tempo.

Na verdade, está tentando tirar ela do noticiário policial e botar ela no noticiário político,

mas onde ela está, de fato, é no noticiário policial.

Vai dar depoimento para a PF, antes de dar depoimento para a campanha eleitoral.

Muito bem. Até aí, estou de acordo. Só não acho que ela seja uma pessoa

para a gente eliminar do tabuleiro, assim.

Mas está aí, registradas as posições.

Bom, a gente encerra o terceiro bloco do programa, vamos direto, direto, sem intervalos,

para o Kinder Ovo.

Mari Faria, veja lá o que você apronta dessa vez.

Pode soltar.

O Brasil jamais assistiu tamanha combinação de arbítrio, injustiça, revanche e ilegalidade

praticada de forma tão brutal e injustificada, mesmo nos momentos traumáticos de ruptura institucional

ou de ameaças à soberania nacional.

O povo espera, a hora exige, o Brasil merece.

É o nosso Thaís Filet que matou...

É o nosso senador, pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão,

em pronunciamento contra a cassação do mandato de Deltan Dalanhol.

Essa figura que fez homenagem ao brilhante Ustra, quando era da ativa ainda, governo Dilma, não é isso?

É, de golpe o Mourão entende, nunca houve uma ruptura, de golpe ele entende.

Estamos mal servidos, Gil Toledo.

Esses fardados, ninguém vai falar nada?

O Minando...

Eu acho que, assim, depois de cinco anos, o foro precisava ter uma reformulação formal,

ter algumas sessões serem novas, não sei, essa sessão acho que está meio desgastada.

Não é porque eu estou em último lugar na classificação que eu estou falando isso, não.

O sadismo dos ouvintes pede...

Desculpa, eu estou invicta.

Você está invicta.

Eu estou ganhando há quanto tempo? Perdi a conta.

Na semana passada fui eu.

Está ficando chato de tanto que eu ganho.

Não fui eu que ganhei a semana passada?

Imagina, estou ganhando há, sei lá, meses, anos que eu ganho esse negócio.

A Thaís perdeu a conta e eu não estou nem na conta, nem entro na conta.

Ainda devo dizer que eu estou na frente da Thaís ainda, segundo os internal.

Ou agora empatou.

Em geral as minhas campanhas são curtas, assim.

Eu faço umas, duas, três e aí fico temporadas inteiras.

Pelo menos você tem temporadas curtas, eu não tenho nenhuma.

Vamos lá então, com mais essa vitória de Thaís Bilenk,

a gente passa agora para o Correio Elegante.

O momento de vocês.

Eu vou começar com um e-mail da Cláudia Ribeiro Mesquita.

O foro foi paixão à primeira ouvida, quando tinha só uns seis meses que estava no ar.

Na época eu estava num momento pessoal e profissional complicado.

O trem de horror em que viajávamos na política doía cada vez mais.

E foi tão bom ter hora marcada para poder me alienar

na conversa desalienante em clima de festa de vocês.

Um dia, numa sexta, aguardando o meu querido analista dar o sinal verde

para a gente começar a sessão online, resolvi começar a escutar o foro.

E ao final, quase uma hora depois, me dei conta rindo,

porque termino de ouvir o foro sempre rindo,

que o querido analista tinha me esquecido.

Mandei uma mensagem, ele visualizou e segundos depois contou um tanto cabrunhado

que tinha se distraído do nosso horário, ouvindo o foro.

É... Morremos de rir.

Dizem que não existe essa coisa chamada coincidência.

Não liguei. O importante é que continuei com transferência total,

com o analista e com o programa.

Parabéns para vocês, que seja para sempre. Beijos mil.

Carta maravilhosa da Cláudia Ribeiro.

E o analista que perdeu a sessão ouvindo o foro.

Olha o que eu estrago que a gente está fazendo. Não é isso?

Eu vou esquecer de gravar o programa porque eu tenho análise.

Eu vou fazer o contrário. Esqueci.

O Tiago Bastos pediu para a gente dar um recado para a mãe dele, a dona Nina.

Desde quando eu saí da casa da minha mãe, há 14 anos,

nós criamos uma rotina de falarmos pelo telefone uma vez por semana.

A rotina mudou quando, na pandemia, conhecemos o foro de Terezinha.

A partir dali, passamos a nos falar sempre às sextas, à noite,

com as notícias quentinhas do foro, que passou a ser parte fundamental da nossa relação.

Se for possível, eu gostaria de mandar um recado para minha mãe.

Sei que a fase dela não anda das melhores e, às vezes, parece que nada vai dar certo.

Mas se a gente conseguiu sobreviver ao vírus e ao verme,

não será essa fase difícil que vai derrubar a gente.

Te amo, mãe.

Aí o recado do Tiago Bastos.

Bom, a Natália Machado Moutinho está fazendo uma despedida aqui.

Eu comecei a ouvir o foro na pandemia junto com o meu ex-companheiro de vida,

mas não ex-amor, Carlos.

Por um tempo, fiquei sem ouvir.

Mas na sexta passada, no episódio do Cidinho,

ouvimos o foro juntos pela última vez.

E o Carlos me perguntou,

você vai me mandar um recadinho pelo foro?

Ontem, 20 de maio, nos despedimos da nossa relação.

Eu continuo em Ouro Preto e ele volta para Fortaleza.

E, atendendo o pedido do Carlos,

aqui está o meu recadinho, eternizado no podcast que sempre nos informou,

nos fez rir e nos fez tecer comentários cabeçudos sobre a situação política do país.

Um abraço a toda a equipe do Foro de Terezina

e um até logo ao meu ex-companheiro de vida e eterno companheiro de visão política, Carlos.

Tragédia essa.

Não está com muita cara de despedida essa cartinha aí, não.

Bom, mas um em Fortaleza e outro em Ouro Preto vai ser meio difícil, né?

Ah, gente, sobrevive-se.

Bom, eu queria também mandar aqui um abraço para um ouvinte especial do Foro de Terezina

que está fazendo o caminho de Santiago de Compostela a pé,

ouvindo o Foro de Terezina, que é o Chico Mendes.

Ainda, o cara só vai terminar dia 30, o cara andou mil quilômetros.

Vai andar mil quilômetros.

Ele está pagando os pecados ou acumulando créditos, não se sabe.

E, gente, vou aproveitar para mandar um salve para uma aniversariante da semana,

que é a Fernanda Silva, que é a irmã da nossa Natália Silva, aniversariante da semana.

Um beijo, Fernanda.

E um beijo, Natália.

Um beijo para a Natália, para a Fernanda também.

Bom, vamos terminando assim o programa de hoje.

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O Foro de Terezina é uma produção da Rádio Novelo para a revista Piauí,

com a coordenação geral da Evelyn Argenta.

A direção é da Mari Faria, a produção do Marcos Amoroso.

O apoio de produção é da Bárbara Rubira.

A edição é da Evelyn Argenta e do Tiago Picado.

A finalização e a mixagem são do Luiz Rodrigues e do João Jabás,

do Pipoca Sound.

Jabás, que é também o intérprete da nossa melodia tema,

composta por Vânia Salles e Beto Boreno.

A nossa coordenação digital é feita pela Fecriz Vasconcelos e pela Bia Ribeiro.

A checagem do programa é do João Felipe Carvalho.

A ilustração no site do Fernando Carvalho.

O foro foi gravado nas nossas casas em São Paulo e eu me despeço dos meus amigos.

José Roberto de Toledo.

Tchau Toledo.

Tchau Fernando, tchau Thaís, tchau Tina Turner.

O que a amor tem que fazer?

Tina Turner.

Aliás, a gente quer saber quando vai ter violão de novo, né Thaís?

É.

Próximo século, depois que as pessoas já tiverem me perdoado da última intervenção.

Thaís Bilenk.

Tchau, gente, eu queria fazer um serviço aqui.

Não esqueçam de declarar imposto de renda, que são os últimos dias.

Antes do Brasil, eu acabei de declarar, eu estou me sentindo vitoriosa.

Então, o programa fim de semana está garantido.

Um dia com a receita.

Thaís Bilenk, a devoradora de Kinder Ohm.

É, o leão, a leoa do Kinder Ohm.

Boa semana a todos e até a semana que vem.

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#254: Um chute no preconceito - Part 2 #254: Ein Tritt ins Vorurteil - Teil 2 #254: A kick in the prejudice - Part 2 #254: Una patada en los cojones - Parte 2 #254: 蹴りを入れる - パート2 #254: Kopniak w jaja - część 2 #254: Taşaklara bir tekme - Bölüm 2 #254: Копняк по яйцях - частина 2 #254:一脚踹在屁股上--第二部分

atribuições que antes cabiam ao Ministério do Meio Ambiente.

A Marina quando foi apoiar o Lula na eleição de 2022,

condicionou esse apoio à criação da autoridade climática,

uma estrutura que seria transversal, atravessaria todos os ministérios.

Isso nunca saiu do papel e agora o que está sendo feito é algo muito anterior

a uma medida que seguiria o modelo mais avançado de países como Estados Unidos e Inglaterra.

Não só não saiu do papel, como estão queimando o papel agora.

Vem por aí, quer dizer, o que foi vendido na campanha eleitoral,

o que se prometeu, o que se falou, o que se debateu na campanha eleitoral,

regrediu muitas casas nessa última semana.

Perfeito. Zé, por falarem em regrediu, nós temos esse caso aí,

essa bola dividida, essa briga interna no governo

a respeito da exploração do petróleo na Bacia da Foz do Amazonas.

Tudo se conecta, né, Fernando?

Mas só para dar um pitaco na história ótima que a Thais contou,

o Isnaldo Bulhões é sobrinho do Geraldo Bulhões,

que foi governador de Alagoas, eleito em 1990, derrotando o Renan Calheiros

numa eleição super violenta, acusação de fraude, escambau.

Os dois tinham sido aliados em 89, apoiando o Collor,

quando ele se elegeu presidente, os dois são de Alagoas,

e agora se tornaram aliados, brigaram, ou seja, não dá para confiar.

A família Bulhões se move como as marés.

Por falar em maré, esse é um dos problemas que envolve

a exploração de petróleo na costa do Amapá.

Eu entrevistei o Nils Aspe, que é um super oceanógrafo,

professor titular da Universidade do Pará,

que se debruçou no último ano sobre 6 mil páginas de documentos

envolvendo o pedido de autorização da Petrobras

para explorar petróleo ao largo da costa amapaense e paraense.

Esse é um assunto que é complicado de propósito pelos seus atores

para desviar o foco da questão principal.

Quando o Lula diz

que esse poço fica a 570 quilômetros da Foz do Amazonas,

ele não está errado, só que esse poço fica a 170 quilômetros do litoral do Amapá.

Por que essa autorização é para perfurar um poço lá no Oiapoque,

quase saindo da fronteira do Brasil?

Justamente porque as correntes, explica o professor Nils Aspe,

nessa região, tendem a levar, a maior probabilidade é que,

se houver um acidente, vai levar esse petróleo não para a costa do Amapá,

mas para a costa dos países vizinhos, da Guiana, do Suriname,

até para o Caribe, para atender o Itaubá, água, etc.

Mas, tem um problema seríssimo,

ah não, mas acidentes são raros.

Acidentes, para começar, não são raros envolvendo petróleo.

A Petrobras é muito competente, consegue evitar,

mas é uma das empresas mais multadas pelo Ibama por contaminação.

Segundo, nessa região é especialmente complicado,

porque o Rio Amazonas, ele cria uma extensão do continente,

a plataforma continental nessa área é tão grande

que o oceano fica mais raso

e, por conta disso, as marés ficam mais dramáticas.

A variação de maré nessa região chega a 8 metros.

8 metros, sabe o que é isso?

Um prédio de dois andares varia em seis horas, entendeu?

Isso provoca correntezas que já foram capazes

de arrastar um navio sonda da Petrobras,

justamente que estava fazendo prospecção nessa área.

Então, o risco não é se vai haver acidente,

é quando vai haver acidente.

Estarem pedindo autorização para fazer o poço lá,

tem essa curiosidade, eles vão dizer,

não, é porque lá tem maior probabilidade de encontrar petróleo,

porque a 100 quilômetros de distância

tem poços já operando comercialmente nos países vizinhos.

A Goiânia está vivendo um boom de petróleo,

o PIB cresceu mais de 20%,

justamente por causa da exploração de petróleo nessa área.

Agora, não significa que vai haver petróleo nesses poços

que eles estão querendo prospectar,

porque os estudos que foram feitos até agora

são estudos que indicam a possibilidade de petróleo,

mas ninguém furou o poço lá na profundidade necessária

para saber se existe, se existe em quantidade necessária

e com viabilidade econômica.

Os estudos também superdimensionam os benefícios,

porque eles dizem que se você computar 100% de êxito

nas áreas onde eles dizem que pode haver petróleo,

você dobraria a produção de petróleo do Brasil

com a capacidade de exportação, blá, blá, blá.

Mas perfurações feitas em épocas passadas

numa região mais próxima do litoral

encontram petróleo em 20% dos lugares que foram perfurados.

Então, está superdimensionado.

Eles misturam essa questão da bacia sedimentar do Amazona

com toda a faixa que vai do Rio Grande do Norte até o Amapá.

E o que o professor News diz é o seguinte,

o problema não é esse poço específico

que vai levar petróleo se houver acidente para os países vizinhos.

O problema é que esse poço, se for aprovado,

ele cria precedente para aprovar poços em toda essa faixa

da chamada faixa equatorial ali,

a margem equatorial que vai do Rio Grande do Norte

até a fronteira do Brasil.

Pois bem, por que está tendo essa polêmica agora?

Por que houve o parecer técnico do Ibama

dizendo que os estudos feitos pela Petrobras

são insuficientes e falhos,

portanto, ela não encerrou o caso,

ela não arquivou o processo,

se a Petrobras quiser, ela pode fazer novos estudos,

mas isso vai demorar mais uns dois anos

para fazer um estudo bem feito, segundo o professor News.

E eu perguntei, quanto tempo demora para ter exploração efetiva

e isso começar a gerar esses bilhões

que os políticos dizem que vai gerar?

Vai demorar dez anos, talvez quinze.

Ou seja, vai estar próximo do momento

em que o mundo já deveria estar fazendo a transição do petróleo

para outros tipos de combustível.

Então, tem uma urgência

que esses caras nem vão conseguir usufruir, talvez.

Os caras que são senadores e deputados hoje

que estão brigando por essa questão,

os benefícios talvez não venham nem a ser colhidos com eles.

Como o Lula não colheu os benefícios do pré-sal?

Quando o pré-sal começou a produzir em escala suficiente para o Brasil

se tornar um dos maiores exportadores de petróleo do mundo,

um dos 15 maiores,

o Lula estava preso, praticamente.

A Dilma já tinha saído do poder.

Então, demora muito esse processo.

E essa urgência toda é justamente porque

eles querem faturar politicamente com uma coisa que,

primeiro, não é certa, segundo, tem um custo altíssimo.

Porque essa região toda é a região de maior concentração de manguezais

da costa brasileira.

Vai lá do Maranhão até o Amapá.

Os manguezais são berçários da vida marítima,

não só fauna e flora.

Se entra o petróleo dentro dessas regiões,

para tirar um Deus nos acuda,

porque é tudo reentrâncias, como dizem as reentrâncias maranhenses,

é tudo muito difícil de você operar.

Além disso, já existe lá, segundo o professor Nilson,

uma comunidade de 2 milhões de pessoas

que vive da cadeia da pesca,

a região mais profícua de pesca da costa brasileira.

Justamente porque a foz do Amazonas tem muitos nutrientes

e gera uma produção abundante de peixe e de pescado.

Tem 2 milhões de pessoas que vivem disso,

que vai ser uma atividade que vai ser atingida diretamente

pela exploração comercial de petróleo.

Então, eu não estou dizendo que não dá para explorar.

Mas precisa estudar muito melhor do que foi estudado até agora.

E sem a pressa que os políticos estão requerendo, entendeu?

Só que o timing da ciência não bate com a urgência eleitoreira

com que esse negócio está sendo estudado.

Perfeito, ótima explicação.

E a sinalização política de uma decisão favorável à exploração

é muito ruim, diante do que está sendo colocado,

da expectativa toda que está sendo colocada

na política ambiental brasileira,

na região amazônica, na floresta amazônica.

Existem os argumentos técnicos, etc.

E existe essa dimensão da compreensão que significa esse gesto.

O Lula deve estar doido para furar a poço lá, conhecendo...

Eu não sei se o Lula está doido ou não.

O argumento que ele usou é um argumento usado

porque não são só os políticos e nem só as grandes petroleiras, não.

Também dentro da Petrobras,

até os representantes dos funcionários,

dos trabalhadores são a favor.

Claro, vai valorizar a empresa.

Mas eu acho que a questão é muito complexa

e requer muito mais estudo do que foi feito até hoje.

Só para voltar na questão inicial da Thais,

que é tão importante quanto,

que é como o governo está completamente acuado

pelo fato de ele estar em minoria no Congresso,

a minha contabilidade aqui mostrou que,

na última semana, o governo liberou mais R$ 1,2 bilhão

para conseguir ganhar essa votação do arcabouço fiscal essa semana.

R$ 3,2 milhões em média por voto.

E além disso, Thais, eles liberaram, pagaram,

R$ 0,5 bilhão do orçamento secreto

que tinham herdado do Bolsonaro em emendas de 2020 e 2021.

Você estava reclamando na semana passada

que só estavam liberando emendas de parlamentar.

Pagaram, efetivamente.

Aí é a liberação do dinheiro, não é...

Estava empenhado, mas estava represado.

É o chamado dos restos a pagar.

Deixaram de ser restos e foram pagos efetivamente.

Daí o resultado.

Mas sobre esse resultado, Fernando, uma última linha final,

é mais uma demonstração clara, um recado direto do Arthur Lira

de que quem manda ali é ele.

Quando ele quiser, ele aprova.

Quando ele não quiser, ele não aprova.

É isso que temos.

Bom, terminamos assim o segundo bloco do programa.

Temos um rápido intervalo.

Vamos para o terceiro bloco.

Falar do avanço das investigações sobre o golpe de 8 de janeiro.

Já voltamos.

Abertura

Oi, eu sou a Branca Viana

e eu estou aqui para te convidar a ouvir o podcast semanal da Rádio Novelo,

o Rádio Novelo Apresenta.

Toda quinta-feira sai um episódio novo

sobre histórias que você nem sabia que precisava ouvir.

Essa semana, a Flora Thompson de Voo

conta a história da primeira repórter do Brasil e de Portugal

e o Rafael Revadão explica como se soluciona um problema de linguagem na matemática.

Quando terminar aqui o foro, procura o Rádio Novelo Apresenta.

Música

Muito bem, vários assuntinhos nesse terceiro bloco sobre o planeta Bolsonaro.

Vamos começar, Zé, pela prisão desse Major Comandante da Polícia do Distrito Federal

que documenta em seu celular qual era a disposição, qual era a orientação da tropa.

A gente viu no 8 de janeiro, nada foi por acaso.

No dia 20 de dezembro, esse Major,

com a troca de mensagens entre policiais do Distrito Federal,

fez uma suposta piada ante a perspectiva que já era evidente na época

de que haveria manifestações violentas no Distrito Federal e os policiais estavam preocupados.

Ele falou, não, na primeira tentativa deixa invadir o Congresso Nacional, cacá, cacá, cacá.

Se fosse só isso, talvez não tivesse muita consequência.

O problema é que esse mesmo Major foi flagrado depois pelas câmeras no dia 8 de janeiro

dando instruções para a tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal

sair das barricadas que estavam protegendo o Supremo Tribunal Federal

e em seguida o Supremo é invadido.

Ou seja, a piada virou atitude.

É uma prova da conivência do comando da Polícia Militar do Distrito Federal com os golpistas.

E esse episódio, essa prisão, pode me acusar de ser otimista,

que é uma coisa que raramente eu sou acusado,

mas pra mim é mais um degrauzinho em direção aos culpados reais

que são os caras que organizaram a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro.

É mais uma possibilidade, talvez seja até improvável,

mas criou-se uma possibilidade de um novo delator.

Que esses caras entreguem os seus chefes,

porque a cadeia de comando está ficando cada vez mais clara.

Os soldados da tropa saíram porque esse Major mandou que saíssem.

E quem mandou o Major sair?

O comandante da Polícia Militar, que também foi preso,

ou o chefe do comandante da Polícia Militar, que era o secretário de Segurança Pública,

o Anderson Torres, ex-ministro do Bolsonaro, que também foi preso.

Em suma, você está pintando aos poucos toda a cadeia de comando do golpe.

Um golpe trapalhão, um golpe mal sucedido, um golpe caquistocrático,

mas uma tentativa de golpe de Estado.

E essas pessoas precisam ser responsabilizadas.

E falta chegar só no mandante inicial,

e no cara que seria o grande beneficiário desse golpe, que chama-se Jair Bolsonaro.

Então, essas pequenas prisões, esses pequenos atos investigativos,

têm um significado político maior?

Isoladamente, ele significa muito pouco.

Mas somados, eles vão montando um cenário

em que a cúpula do bolsonarismo está enterrada até os joelhos nessa lama do golpe.

E cujo principal beneficiário era o próprio Bolsonaro.

Então, a meu ver, você está construindo um cenário na investigação policial,

que não tem nada a ver com essa CPI, que vai ser mais um circo,

para responsabilizar quem precisa ser responsabilizado.

E não é só isso, tem vários outros indícios.

A Michele Bolsonaro está cada vez mais enrolada,

porque ela transformou o Cidinho, o tenente coronel maior do Cid,

em caixa eletrônico.

Tem mensagens de assessoras dela pedindo

a dama pediu não sei quanto, pediu oito mil reais,

a dama pediu não sei quantos mil reais.

E agora só falta demonstrar que esse dinheiro não veio da conta do Bolsonaro,

mas veio do caixa da União.

Portanto, acho que a Michele, como os generais,

estão caminhando para ir prestar depoimento na Polícia Federal.

Perfeito. Bom, temos o Cidinho, temos o Esnaldinho, o Toledinho e a Bilenquinha.

Thais Bilencki, o Toledo mencionou aí a CPI. Vamos falar um pouco disso.

A CPI está sendo instalada enquanto a gente grava,

e aí o nome do Arthur Maia, que é deputado pela União Brasil da Bahia,

que já estava cotado para ser presidente, se confirmou.

E Elisiane Gama, do PSD, do Maranhão, é a relatora.

Todos os nomes que estavam mais em evidência da base governista

para compor a CPI, Randolfe Rodrigues, André Janones, Lindberg Farias,

Renan Calheiros, Omar Aziz até, todos esses nomes acabaram ficando de fora.

O que mostra que o governo optou por baixar a bola da CPI,

optou por dar menos importância, investir menos nessa CPI,

enquanto do lado de lá, não tanto.

Você tem a Damares Alves, outros parlamentares estridentes,

o Flávio Bolsonaro na suplência. Vamos ver onde que isso vai acabar.

Eu acho que não vai dar muita coisa boa, não, do ponto de vista...

A minha interpretação é que o governo está apostando

que a investigação da Polícia Federal vai andar mais rápido

que a investigação da CPI e que ela vai ser esvaziada pelos fatos.

Mas isso depende de a Polícia Federal entregar, né?

Sim, de qualquer forma, é um palanque que está sendo montado

para esse povo aí do Bolsonaro contar suas mentiras, etc.

e publicar para alimentar a claque.

A CPI distrital da Câmara, distrital do Distrito Federal,

sobre os atos, está alguns passos à frente na investigação.

Ouviu na semana passada o General Dutra,

que era o comandante militar do Planalto, no 8 de janeiro,

que já deu a linha de defesa, provavelmente, dos generais

que serão escalados para ir na CPI e Mista, né, do Congresso Nacional,

dizendo que nenhum órgão tinha dito que aqueles acampamentos eram ilegais

e que o exército foi desmobilizando, aos poucos, o acampamento

por iniciativa própria e que não invadiu e prendeu as pessoas

no 8 de janeiro para evitar mortes e negou que ele tenha dito

que a tropa dele era maior que a da Polícia Militar.

Isso o General Dutra falou na semana passada,

no depoimento dele de quinta passada.

Isso dito, o Bolsonaro fez um movimento na quarta-feira,

inusitado, mudando a direção do posicionamento político dele.

Ele disse, em meio a essa escalada de denúncias envolvendo a Michelle,

que descobriu agora a veia política dela.

Toda vez que o Valdemar incensou a Michelle como candidata,

candidata à presidente, candidata a qualquer coisa que fosse,

o Bolsonaro e os seus reagiam fortemente, os filhos, inclusive,

negavam, até se mostravam irritados com essa especulação.

E agora o Bolsonaro aderiu, neste momento em que o cerco vai se fechando.

Ele pode estar fazendo isso tanto para tirar o foco dele,

colocar o foco nela, pode estar fazendo isso até para tentar

fortalecê-los politicamente, eleitoralmente e fazer com que

uma condenação seja mais custosa, veremos onde ele vai chegar

com essa mudança de rumo, mas o PL está deixando a Michelle

em evidência da maneira que pode, então nessa quinta também tem um evento

para começar a organizar os palanques nas cidades para as disputas

pelas prefeituras em 2026.

O PL tem o objetivo de quase quintuplicar seus prefeitos,

querem atingir a marca de mil prefeitos pelo país.

A Michelle vai viajar, vai rodar o país, o Bolsonaro também.

Ela diz que não quer ser candidata, mas o Bolsonaro deu a entender

que vai lançá-la candidata a Senado pelo Distrito Federal.

E ao mesmo tempo, ou também ouvi de gente do Valdemar que,

eventualmente, vai depender da situação jurídica do Bolsonaro,

o Tarcísio vai candidato com a Michelle, a candidata a vice, enfim,

eles estão no balão de ensaio todo para se organizar para o ano que vem.

O fato é que o Bolsonaro sinalizou também que não quer nem o Flávio

disputando a prefeitura do Rio de Janeiro, nem o Eduardo disputando

a prefeitura de São Paulo, e o que me falaram no entorno do Bolsonaro

no PL é, ele não quer uma derrota pessoal, ele não quer pôr o nome dele

nas urnas e eventualmente perder.

Considera-se o Guilherme Bolos do PSOL um candidato forte para a prefeitura

de São Paulo, o Eduardo Paes do PSD um candidato forte para se releger

prefeito do Rio de Janeiro, e o Valdemar, aparentemente, até agora,

convenceu o Bolsonaro de que é preciso lançar nomes com aspectos

mais moderados, pelo menos um figurino mais moderado,

para enfrentar esses dois nomes.

Então, eles descartaram também o Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente,

que se indispôs com o Valdemar por criticá-lo publicamente

e também por ser radical.

E agora estão ensaiando o nome do astronauta, o senador Marcos Pontes,

para eventualmente disputar a candidatura à prefeitura de São Paulo,

caso o Ricardo Nunes, que é o atual prefeito, não ganhe o apoio do PL,

está no MDB. E por fim, no Rio, eles estão ensaiando o nome do Braga Neto,

que foi candidato à vice do Bolsonaro na eleição passada,

foi interventor do Rio de Janeiro na segurança pública, seria um candidato

à prefeitura com a bandeira da segurança pública.

Eu me derivei para essa questão da eleição, porque o PL está nesse compasso

de espera para ver onde as investigações vão dar.

Uma grande preocupação que eles mantêm, que é o pano de fundo de tudo isso,

é quando e o que o tenente coronel Cid vai falar.

Enquanto ele fica quieto, ele dá tempo para o Bolsonaro, dá fôlego,

dá um respiro para o Bolsonaro, que está tentando fortalecer-se

politicamente com essas movimentações, para isso, para que quando vier,

o que vier, ele está o mais forte possível.

Michel Bolsonaro é um nome que está no jogo, né?

Ela, ao mesmo tempo em que a situação dela se complica perante a justiça,

a polícia, ela está sendo cada vez mais lembrada como uma opção de poder,

ela tem características, a meu ver, ela é um quadro da direita,

da extrema direita, com essa pegada religiosa, com esse componente da religião.

Deixa eu fazer uma pergunta para vocês. Qual a expressão política das ex-mulheres

do Bolsonaro que tentaram a carreira política?

Ah, elas perderam, né?

Não, tudo bem.

Uma, inclusive, perdeu o profilho.

Não estou falando que vai dar certo nada, mas o Bolsonaro era deputado,

não tinha sido presidente da República.

Não, mas o Bolsonaro é o Bolsonaro, as ex-mulheres do Bolsonaro

são as ex-mulheres do Bolsonaro, entendeu?

Primeiro que ele não banca, segundo que elas não têm força de expressão própria.

Então, eu acho que é balão, nada além de balão, até porque falta 4 anos

para eleição para senador, entendeu?

Falta muito tempo, é, falta muito tempo.

Na verdade, está tentando tirar ela do noticiário policial e botar ela no noticiário político,

mas onde ela está, de fato, é no noticiário policial.

Vai dar depoimento para a PF, antes de dar depoimento para a campanha eleitoral.

Muito bem. Até aí, estou de acordo. Só não acho que ela seja uma pessoa

para a gente eliminar do tabuleiro, assim.

Mas está aí, registradas as posições.

Bom, a gente encerra o terceiro bloco do programa, vamos direto, direto, sem intervalos,

para o Kinder Ovo.

Mari Faria, veja lá o que você apronta dessa vez.

Pode soltar.

O Brasil jamais assistiu tamanha combinação de arbítrio, injustiça, revanche e ilegalidade

praticada de forma tão brutal e injustificada, mesmo nos momentos traumáticos de ruptura institucional

ou de ameaças à soberania nacional.

O povo espera, a hora exige, o Brasil merece.

É o nosso Thaís Filet que matou...

É o nosso senador, pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão,

em pronunciamento contra a cassação do mandato de Deltan Dalanhol.

Essa figura que fez homenagem ao brilhante Ustra, quando era da ativa ainda, governo Dilma, não é isso?

É, de golpe o Mourão entende, nunca houve uma ruptura, de golpe ele entende.

Estamos mal servidos, Gil Toledo.

Esses fardados, ninguém vai falar nada?

O Minando...

Eu acho que, assim, depois de cinco anos, o foro precisava ter uma reformulação formal,

ter algumas sessões serem novas, não sei, essa sessão acho que está meio desgastada.

Não é porque eu estou em último lugar na classificação que eu estou falando isso, não.

O sadismo dos ouvintes pede...

Desculpa, eu estou invicta.

Você está invicta.

Eu estou ganhando há quanto tempo? Perdi a conta.

Na semana passada fui eu.

Está ficando chato de tanto que eu ganho.

Não fui eu que ganhei a semana passada?

Imagina, estou ganhando há, sei lá, meses, anos que eu ganho esse negócio.

A Thaís perdeu a conta e eu não estou nem na conta, nem entro na conta.

Ainda devo dizer que eu estou na frente da Thaís ainda, segundo os internal.

Ou agora empatou.

Em geral as minhas campanhas são curtas, assim.

Eu faço umas, duas, três e aí fico temporadas inteiras.

Pelo menos você tem temporadas curtas, eu não tenho nenhuma.

Vamos lá então, com mais essa vitória de Thaís Bilenk,

a gente passa agora para o Correio Elegante.

O momento de vocês.

Eu vou começar com um e-mail da Cláudia Ribeiro Mesquita.

O foro foi paixão à primeira ouvida, quando tinha só uns seis meses que estava no ar.

Na época eu estava num momento pessoal e profissional complicado.

O trem de horror em que viajávamos na política doía cada vez mais.

E foi tão bom ter hora marcada para poder me alienar

na conversa desalienante em clima de festa de vocês.

Um dia, numa sexta, aguardando o meu querido analista dar o sinal verde

para a gente começar a sessão online, resolvi começar a escutar o foro.

E ao final, quase uma hora depois, me dei conta rindo,

porque termino de ouvir o foro sempre rindo,

que o querido analista tinha me esquecido.

Mandei uma mensagem, ele visualizou e segundos depois contou um tanto cabrunhado

que tinha se distraído do nosso horário, ouvindo o foro.

É... Morremos de rir.

Dizem que não existe essa coisa chamada coincidência.

Não liguei. O importante é que continuei com transferência total,

com o analista e com o programa.

Parabéns para vocês, que seja para sempre. Beijos mil.

Carta maravilhosa da Cláudia Ribeiro.

E o analista que perdeu a sessão ouvindo o foro.

Olha o que eu estrago que a gente está fazendo. Não é isso?

Eu vou esquecer de gravar o programa porque eu tenho análise.

Eu vou fazer o contrário. Esqueci.

O Tiago Bastos pediu para a gente dar um recado para a mãe dele, a dona Nina.

Desde quando eu saí da casa da minha mãe, há 14 anos,

nós criamos uma rotina de falarmos pelo telefone uma vez por semana.

A rotina mudou quando, na pandemia, conhecemos o foro de Terezinha.

A partir dali, passamos a nos falar sempre às sextas, à noite,

com as notícias quentinhas do foro, que passou a ser parte fundamental da nossa relação.

Se for possível, eu gostaria de mandar um recado para minha mãe.

Sei que a fase dela não anda das melhores e, às vezes, parece que nada vai dar certo.

Mas se a gente conseguiu sobreviver ao vírus e ao verme,

não será essa fase difícil que vai derrubar a gente.

Te amo, mãe.

Aí o recado do Tiago Bastos.

Bom, a Natália Machado Moutinho está fazendo uma despedida aqui.

Eu comecei a ouvir o foro na pandemia junto com o meu ex-companheiro de vida,

mas não ex-amor, Carlos.

Por um tempo, fiquei sem ouvir.

Mas na sexta passada, no episódio do Cidinho,

ouvimos o foro juntos pela última vez.

E o Carlos me perguntou,

você vai me mandar um recadinho pelo foro?

Ontem, 20 de maio, nos despedimos da nossa relação.

Eu continuo em Ouro Preto e ele volta para Fortaleza.

E, atendendo o pedido do Carlos,

aqui está o meu recadinho, eternizado no podcast que sempre nos informou,

nos fez rir e nos fez tecer comentários cabeçudos sobre a situação política do país.

Um abraço a toda a equipe do Foro de Terezina

e um até logo ao meu ex-companheiro de vida e eterno companheiro de visão política, Carlos.

Tragédia essa.

Não está com muita cara de despedida essa cartinha aí, não.

Bom, mas um em Fortaleza e outro em Ouro Preto vai ser meio difícil, né?

Ah, gente, sobrevive-se.

Bom, eu queria também mandar aqui um abraço para um ouvinte especial do Foro de Terezina

que está fazendo o caminho de Santiago de Compostela a pé,

ouvindo o Foro de Terezina, que é o Chico Mendes.

Ainda, o cara só vai terminar dia 30, o cara andou mil quilômetros.

Vai andar mil quilômetros.

Ele está pagando os pecados ou acumulando créditos, não se sabe.

E, gente, vou aproveitar para mandar um salve para uma aniversariante da semana,

que é a Fernanda Silva, que é a irmã da nossa Natália Silva, aniversariante da semana.

Um beijo, Fernanda.

E um beijo, Natália.

Um beijo para a Natália, para a Fernanda também.

Bom, vamos terminando assim o programa de hoje.

Se você gostou, não deixe de seguir e dar five star.

Se não gostou também, ajuda aí e dá five star do mesmo jeito.

Manda mensagem no Spotify.

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Pode também seguir no Apple Podcast ou na Amazon Music,

favoritar na Deezer e se inscrever no Google Podcast, no Cashbox ou no YouTube.

O Foro de Terezina é uma produção da Rádio Novelo para a revista Piauí,

com a coordenação geral da Evelyn Argenta.

A direção é da Mari Faria, a produção do Marcos Amoroso.

O apoio de produção é da Bárbara Rubira.

A edição é da Evelyn Argenta e do Tiago Picado.

A finalização e a mixagem são do Luiz Rodrigues e do João Jabás,

do Pipoca Sound.

Jabás, que é também o intérprete da nossa melodia tema,

composta por Vânia Salles e Beto Boreno.

A nossa coordenação digital é feita pela Fecriz Vasconcelos e pela Bia Ribeiro.

A checagem do programa é do João Felipe Carvalho.

A ilustração no site do Fernando Carvalho.

O foro foi gravado nas nossas casas em São Paulo e eu me despeço dos meus amigos.

José Roberto de Toledo.

Tchau Toledo.

Tchau Fernando, tchau Thaís, tchau Tina Turner.

O que a amor tem que fazer?

Tina Turner.

Aliás, a gente quer saber quando vai ter violão de novo, né Thaís?

É.

Próximo século, depois que as pessoas já tiverem me perdoado da última intervenção.

Thaís Bilenk.

Tchau, gente, eu queria fazer um serviço aqui.

Não esqueçam de declarar imposto de renda, que são os últimos dias.

Antes do Brasil, eu acabei de declarar, eu estou me sentindo vitoriosa.

Então, o programa fim de semana está garantido.

Um dia com a receita.

Thaís Bilenk, a devoradora de Kinder Ohm.

É, o leão, a leoa do Kinder Ohm.

Boa semana a todos e até a semana que vem.