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World News 2020 (European Portuguese audio), Milhares nas ruas de Hong Kong contra lei imposta pela China

Milhares nas ruas de Hong Kong contra lei imposta pela China

[Milhares nas ruas de Hong Kong contra lei imposta pela China].

Hong Kong viveu as maiores manifestações desde que a onda de protestos em defesa da autonomia face à China foi interrompida no início deste ano por causa da epidemia de Covid-19.

A polícia fez 120 detenções e usou gás lacrimogéneo para dispersar os milhares de manifestantes que se juntaram no centro de Hong Kong contra o projeto da China de maior interferência nas decisões do território autónomo.

A República Popular da China prepara uma lei para punir atividades subversivas, uma medida que para muitos significa o começo do fim da autonomia de Hong Kong e do princípio "um país, dois sistemas".

Segundo a lei, que a China pretende implementar o mais depressa possível, são punidos os crimes de traição, sedição, secessão e subversão, o que na prática pode por fim às ações em defesa da democracia e pela independência do território face à China.

A chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, prometeu colaborar com o regime de Pequim e garantiu que a entrada em vigor do diploma não iria afetar o princípio "um país, dois sistemas".

Lam foi o principal alvo das manifestações do final do ano passado e início deste ano, contra uma lei sobre a extradição (de Hong Kong para o resto da China), entretanto retirada.

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Milhares nas ruas de Hong Kong contra lei imposta pela China Thousands take to the streets of Hong Kong against Chinese law

[Milhares nas ruas de Hong Kong contra lei imposta pela China].

Hong Kong viveu as maiores manifestações desde que a onda de protestos em defesa da autonomia face à China foi interrompida no início deste ano por causa da epidemia de Covid-19.

A polícia fez 120 detenções e usou gás lacrimogéneo para dispersar os milhares de manifestantes que se juntaram no centro de Hong Kong contra o projeto da China de maior interferência nas decisões do território autónomo.

A República Popular da China prepara uma lei para punir atividades subversivas, uma medida que para muitos significa o começo do fim da autonomia de Hong Kong e do princípio "um país, dois sistemas".

Segundo a lei, que a China pretende implementar o mais depressa possível, são punidos os crimes de traição, sedição, secessão e subversão, o que na prática pode por fim às ações em defesa da democracia e pela independência do território face à China.

A chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, prometeu colaborar com o regime de Pequim e garantiu que a entrada em vigor do diploma não iria afetar o princípio "um país, dois sistemas". The head of the Hong Kong government, Carrie Lam, promised to work with the Beijing regime and assured that the entry into force of the ordinance would not affect the "one country, two systems" principle.

Lam foi o principal alvo das manifestações do final do ano passado e início deste ano, contra uma lei sobre a extradição (de Hong Kong para o resto da China), entretanto retirada.