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Parafernalha, QUENTINHA FRIA: EP.4 - O REENCONTRO | PARAFERNALHA

Eu vou te dar 15 minutos pra você trocar essa porra dessa quentinha aqui.

Pode me dar então duas horas e 37 minutos?

Olha só, você pega essa quentinha aqui e você enfia no... Rego.

Rego.

E a quentinha? Deixa eu ver. Trouxe a certa agora?

Claro, né. Eu sou profissional.

Contemplem, senhores. A nova geração do vício.

O primeiro achocolatado sabor uva!

- Era isso esse tempo todo? - Me dá um pouquinho aí, chefe.

Tá maluco, rapaz? Isso aqui é pra gente vender na porta de escola.

Caraca, esse tempo todo o código de droga era pra achocolatado?

Cara, que idiota, achocolatado vende em qualquer lugar no mercado...

lá na minha esquina, no sacolão, qualquer lugar tem achocolatado...

Cala a boca!

Isso aqui é a maior invenção de todos os tempos.

Não é? Rapazinho, eu gosto muito de você. Uhm, gostinho de chocolate...

Uhm, gostinho de uva.

Vamos fazer um jardim zen. Um jardim zen pra você... [cantarola].

- Ele tá falando com o pó? - Tá mesmo.

Então já que o senhor tá se divertindo aí, eu posso ir embora?

- Tira esse demônio daqui. - Demônio é a tua tia Maria.

Como é que você sabe que eu tenho uma tia Maria?

- Todo mundo tem uma tia chamada Maria. - Tira esse maluco daqui.

E o dinheiro? O dinheiro da quentinha?

Rala!

Já entendi, não precisa gritar, não, bando de ignorante.

- Bora, bora, parece surdo. - Já vou, eu hein.

- Bora, rala! - Tá, tá bom.

Seu vermelhinho maluco!

Ah, tá bom. Prefiro não ter dinheiro que ter dinheiro e ser mal educado igual a vocês aí.

Cruz credo. Tudo lelé da cuca.

Barbosa, no 3 a gente invade, afirmativo?

- Peixoto, eu nem trouxe pistola, tô só com o cacetinho. - Barbosa afirmativo ou negativo?

Afirmativo.

Três!

Vem, vem, vem!

- Todo mundo pro chão! A casa caiu, vagabundo!

- Vai tomar cacetada, hein? Barbosa... vê pra mim o que é aquilo ali.

- Isso aqui é chocolatado sabor uva, Peixoto.

- Isso aqui vicia a criançada que é uma beleza.

- Então faz o seguinte, Barbosa...

- Por favor, pega três quentinhas de achocolatado pra eu levar pro meu sobrinho Renatinho.

- Afirmativo, Peixoto, vou pegar. - Tá olhando o quê? Tá olhando o quê?

- Pro chão, vai pro chão!

- Uhm... pior que é gostoso, vê isso aqui, Peixoto.

- Né? Tá apreendido, cidadão!

- Ele tá levantando, Peixoto. Eu não gosto disso.

- Ele tá deitado? - Tá deitado.

Pra mim tava em pé.

Qual é o seu nome?

Quê?

Quê, garoto?

Pedro Álvares Cabral.

- Ai, seu demônio. - Demônio é tua tia.

- Eu vou te pegar! - Ai, minha camisa, vai amassar a camisa.

Eu já falei para você sair do meu cemitério, seu vermelhinho menstruação.

Idiota, maldito! E ainda fica brincando de zumbi em cima da covas!

E ainda fica botando lápide falsa aqui no cemitério.

Quem é gordinho estressado?

Vou fazer o meu trabalho. Melhor, que hoje tá bombando.

Porra, caralho! Tá maluco, moleque? Porra!

Moleque não, que eu sou sujeito menino, seu...

Ah, não. Eu não mereço isso, Senhor. Ele me achou, Senhor!

Você que apareceu na minha frente.

- Isso é o demônio. Você é o demônio, demônio? - Demônio não, demônio é a tua tia.

Você é o demônio, demônio? Some daqui, ô porra!

- Sumo não, eu sumo se eu quiser, você é que... - Me deixa viver a minha vida!

Então vive, pô. Você que entrou na minha frente, seu maluco.

Machucou a bicicleta, ó o quê tu fez.

- Diabo! Seu diabo, você é o diabo. - Diabo é tua tia.

- Diabo, diabo? - Diabo... diabo...

Tá amarrado, diabo. Você está amarrado, seu diabo!

Amarrado? Aqui, eu tô solto aqui. Amarrado...


Eu vou te dar 15 minutos pra você trocar essa porra dessa quentinha aqui.

Pode me dar então duas horas e 37 minutos?

Olha só, você pega essa quentinha aqui e você enfia no... Rego.

Rego.

E a quentinha? Deixa eu ver. Trouxe a certa agora?

Claro, né. Eu sou profissional.

Contemplem, senhores. A nova geração do vício.

O primeiro achocolatado sabor uva!

- Era isso esse tempo todo? - Me dá um pouquinho aí, chefe.

Tá maluco, rapaz? Isso aqui é pra gente vender na porta de escola.

Caraca, esse tempo todo o código de droga era pra achocolatado?

Cara, que idiota, achocolatado vende em qualquer lugar no mercado...

lá na minha esquina, no sacolão, qualquer lugar tem achocolatado...

Cala a boca!

Isso aqui é a maior invenção de todos os tempos.

Não é? Rapazinho, eu gosto muito de você. Uhm, gostinho de chocolate...

Uhm, gostinho de uva.

Vamos fazer um jardim zen. Um jardim zen pra você... [cantarola].

- Ele tá falando com o pó? - Tá mesmo.

Então já que o senhor tá se divertindo aí, eu posso ir embora?

- Tira esse demônio daqui. - Demônio é a tua tia Maria.

Como é que você sabe que eu tenho uma tia Maria?

- Todo mundo tem uma tia chamada Maria. - Tira esse maluco daqui.

E o dinheiro? O dinheiro da quentinha?

Rala!

Já entendi, não precisa gritar, não, bando de ignorante.

- Bora, bora, parece surdo. - Já vou, eu hein.

- Bora, rala! - Tá, tá bom.

Seu vermelhinho maluco!

Ah, tá bom. Prefiro não ter dinheiro que ter dinheiro e ser mal educado igual a vocês aí.

Cruz credo. Tudo lelé da cuca.

Barbosa, no 3 a gente invade, afirmativo?

- Peixoto, eu nem trouxe pistola, tô só com o cacetinho. - Barbosa afirmativo ou negativo?

Afirmativo.

Três!

Vem, vem, vem!

- Todo mundo pro chão! A casa caiu, vagabundo!

- Vai tomar cacetada, hein? Barbosa... vê pra mim o que é aquilo ali.

- Isso aqui é chocolatado sabor uva, Peixoto.

- Isso aqui vicia a criançada que é uma beleza.

- Então faz o seguinte, Barbosa...

- Por favor, pega três quentinhas de achocolatado pra eu levar pro meu sobrinho Renatinho.

- Afirmativo, Peixoto, vou pegar. - Tá olhando o quê? Tá olhando o quê?

- Pro chão, vai pro chão!

- Uhm... pior que é gostoso, vê isso aqui, Peixoto.

- Né? Tá apreendido, cidadão!

- Ele tá levantando, Peixoto. Eu não gosto disso.

- Ele tá deitado? - Tá deitado.

Pra mim tava em pé.

Qual é o seu nome?

Quê?

Quê, garoto?

Pedro Álvares Cabral.

- Ai, seu demônio. - Demônio é tua tia.

- Eu vou te pegar! - Ai, minha camisa, vai amassar a camisa.

Eu já falei para você sair do meu cemitério, seu vermelhinho menstruação.

Idiota, maldito! E ainda fica brincando de zumbi em cima da covas!

E ainda fica botando lápide falsa aqui no cemitério.

Quem é gordinho estressado?

Vou fazer o meu trabalho. Melhor, que hoje tá bombando.

Porra, caralho! Tá maluco, moleque? Porra!

Moleque não, que eu sou sujeito menino, seu...

Ah, não. Eu não mereço isso, Senhor. Ele me achou, Senhor!

Você que apareceu na minha frente.

- Isso é o demônio. Você é o demônio, demônio? - Demônio não, demônio é a tua tia.

Você é o demônio, demônio? Some daqui, ô porra!

- Sumo não, eu sumo se eu quiser, você é que... - Me deixa viver a minha vida!

Então vive, pô. Você que entrou na minha frente, seu maluco.

Machucou a bicicleta, ó o quê tu fez.

- Diabo! Seu diabo, você é o diabo. - Diabo é tua tia.

- Diabo, diabo? - Diabo... diabo...

Tá amarrado, diabo. Você está amarrado, seu diabo!

Amarrado? Aqui, eu tô solto aqui. Amarrado...