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World News 2020 (European Portuguese audio), UE-China debatem futuro das relações comerciais

UE-China debatem futuro das relações comerciais

[UE-China debatem futuro das relações comerciais].

Não faltam questões urgentes a debater na cimeira entre a China e a União Europeia que se realiza por videoconferência esta segunda-feira.

Com o espetro da pandemia longe de se dissipar e a turbulência em Hong Kong bem presente, está em cima da mesa o futuro das relações comerciais entre as duas potências.

Daniel Gros, diretor do Centro de Estudos de Política Europeia (CEPS), dá-nos uma visão pragmática sobre o desequilíbrio de forças, considerando "que não há grande coisa a fazer.

A China tornou-se demasiado grande, cresce de dia para dia.

Já não é possível tentar mudar o seu comportamento.

Pode dizer-se que as violações dos direitos humanos acarretam menos abertura europeia em termos comerciais e em relação ao investimento chinês.

Mas, para a China, são questões secundárias.

A Europa pode manifestar o seu descontentamento, mas não mudar o rumo das coisas."

E, mesmo assim, a Comissão Europeia acabou de apresentar um pacote de ferramentas para proteger o tecido empresarial europeu.

Surgem, nomeadamente, mecanismos concorrenciais para controlar a compra de companhias europeias por parte doutras estrangeiras, sobretudo chinesas, que recebam apoios estatais.

A preservação do mercado único esbarra num obstáculo flagrante: os Estados-membros também estão em concorrência entre si.

Weinian Hu, investigadora no mesmo Centro de Estudos de Política Europeia (CEPS), entende que a "União Europeia não tem poder de coerção.

O que pode conseguir em conjunto em termos políticos é uma questão.

Mas por outro, as decisões relativamente à política externa são tomadas ao nível de cada Estado-membro".

O mote foi dado pela vice-presidente e comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, que afirmou que "há um fosso atualmente e a situação tem de mudar".

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UE-China debatem futuro das relações comerciais EU-China discuss future of trade relations

[UE-China debatem futuro das relações comerciais].

Não faltam questões urgentes a debater na cimeira entre a China e a União Europeia que se realiza por videoconferência esta segunda-feira.

Com o espetro da pandemia longe de se dissipar e a turbulência em Hong Kong bem presente, está em cima da mesa o futuro das relações comerciais entre as duas potências.

Daniel Gros, diretor do Centro de Estudos de Política Europeia (CEPS), dá-nos uma visão pragmática sobre o desequilíbrio de forças, considerando "que não há grande coisa a fazer.

A China tornou-se demasiado grande, cresce de dia para dia.

Já não é possível tentar mudar o seu comportamento.

Pode dizer-se que as violações dos direitos humanos acarretam menos abertura europeia em termos comerciais e em relação ao investimento chinês.

Mas, para a China, são questões secundárias.

A Europa pode manifestar o seu descontentamento, mas não mudar o rumo das coisas."

E, mesmo assim, a Comissão Europeia acabou de apresentar um pacote de ferramentas para proteger o tecido empresarial europeu.

Surgem, nomeadamente, mecanismos concorrenciais para controlar a compra de companhias europeias por parte doutras estrangeiras, sobretudo chinesas, que recebam apoios estatais.

A preservação do mercado único esbarra num obstáculo flagrante: os Estados-membros também estão em concorrência entre si.

Weinian Hu, investigadora no mesmo Centro de Estudos de Política Europeia (CEPS), entende que a "União Europeia não tem poder de coerção.

O que pode conseguir em conjunto em termos políticos é uma questão. What you can achieve together in political terms is an issue.

Mas por outro, as decisões relativamente à política externa são tomadas ao nível de cada Estado-membro". The motto was set by European Vice-President and Commissioner for Competition, Margrethe Vestager, who stated that "there is a gap today and the situation must change".

O mote foi dado pela vice-presidente e comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, que afirmou que "há um fosso atualmente e a situação tem de mudar". The motto was set by European Vice-President and Commissioner for Competition, Margrethe Vestager, who stated that "there is a gap today and the situation must change". El lema fue establecido por la Vicepresidenta y Comisionada Europea para la Competencia, Margrethe Vestager, quien dijo que "hoy hay una brecha y la situación debe cambiar".