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História do Brasil, Guerra do Paraguai - Início - Primeira fase - Pt 1

Guerra do Paraguai - Início - Primeira fase - Pt 1

Em represália à intervenção no Uruguai, no dia 11 de novembro de 1864, Francisco Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiro Marquês de Olinda. No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso, levando a bordo o coronel Frederico Carneiro de Campos, recém-nomeado presidente daquela província e o médico Antônio Antunes da Luz, entre outros. A tripulação e passageiros foi feita prisioneira e enviada à prisão, onde todos, sem exceção, sucumbiram à fome e aos maus tratos.

Sem perda de tempo, as relações com o Brasil foram rompidas e já no mês de dezembro o sul de Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul, foi invadido, antes mesmo de qualquer declaração formal de guerra ao Brasil, que só foi feita no dia 13 de dezembro. Três meses mais tarde, em 18 de Março de 1865, López declarou guerra à Argentina, que exigia neutralidade no conflito e não permitira que os exércitos paraguaios atravessassem seu território para combater no Uruguai e invadir o sul do Brasil. Quando as notícias dos acontecimentos começavam a chegar a Dom Pedro II e seu ministério no Rio de Janeiro, capital do Império, em março de 1865 as tropas de Solano López penetraram em Corrientes (Argentina), visando o Rio Grande do Sul e o Uruguai, onde esperavam encontrar apoio dos blancos. O Uruguai, já então governado por Venâncio Flores, instalado pelo Governo Imperial brasileiro, solidarizou-se com o Brasil e a Argentina.

Primeira fase: ofensiva paraguaia (1864-1865)

Invasão das províncias do Mato Grosso, Corrientes e Rio Grande do Sul

Durante a primeira fase da guerra (1864-1865) a iniciativa esteve com os paraguaios. Os exércitos de López definiram as três frentes de batalha iniciais invadindo Mato Grosso, em dezembro de 1864, e, nos primeiros meses de 1865, primeiro houve a Invasão de Corrientes e depois a do Rio Grande do Sul. Atacando, quase ao mesmo tempo, no norte (Mato Grosso) e no sul (Rio Grande e Corrientes), os paraguaios estabeleceram dois teatros de operações.

A invasão de Mato Grosso foi feita ao mesmo tempo por dois corpos de tropas paraguaias. A província achava-se quase desguarnecida militarmente, e a superioridade numérica dos invasores permitiu-lhes realizar uma campanha rápida e bem-sucedida.

Um destacamento de cinco mil paraguaios, transportados em dez navios e comandados pelo coronel Vicente Barros, subiu o rio Paraguai e atacou o Forte de Nova Coimbra. A guarnição de 155 homens resistiu durante três dias, sob o comando do tenente-coronel Hermenegildo de Albuquerque Porto Carrero, depois barão de Forte de Coimbra. Quando as munições se esgotaram, os defensores abandonaram a fortaleza e se retiraram, rio acima, a bordo da canhoneira Anhambaí, em direção a Corumbá. Depois de ocupar o forte já vazio, os paraguaios avançaram rumo ao norte, tomando, em janeiro de 1865, as cidades de Albuquerque e de Corumbá.

A segunda coluna paraguaia, comandada pelo coronel Francisco Isidoro Resquin e integrada por quatro mil homens, penetrou, por terra, em uma região mais ao sul de Mato Grosso, e logo enviou um destacamento para atacar a colônia militar fronteiriça de Dourados. O cerco, dirigido pelo major Martín Urbieta; encontrou brava resistência por parte do tenente Antônio João Ribeiro, atualmente patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais, e de seus 16 companheiros, que morreram sem se render (29 de dezembro de 1864). Os invasores prosseguiram até Nioaque e Miranda, derrotando as tropas do coronel José Dias da Silva. Enviaram em seguida um destacamento até Coxim, tomada em abril de 1865.

As forças paraguaias, apesar das vitórias obtidas, não continuaram sua marcha até Cuiabá, a capital da província, onde o ataque inclusive era esperado — João Manuel Leverger havia fortificado o acampamento de Melgaço para proteger Cuiabá. O principal objetivo da invasão de Mato Grosso foi distrair a atenção do governo brasileiro para o norte do Paraguai, quando a decisão da guerra se daria no sul (região mais próxima do estuário do Prata). É o que se chama de uma manobra diversionista, destinada a iludir o inimigo.

A invasão de Corrientes e do Rio Grande do Sul foi a segunda etapa da ofensiva paraguaia. Para levar apoio aos blancos, no Uruguai, as forças paraguaias tinham que atravessar território argentino. Em março de 1865, López pediu ao governo argentino autorização para que o exército comandado pelo general Venceslau Robles, com cerca de 25 mil homens, atravessasse a província de Corrientes. O presidente Bartolomeu Mitre, aliado do Brasil na intervenção no Uruguai, negou-lhe a permissão. Em resposta a esta negativa, no dia 18 de março de 1865, o Paraguai declarou guerra à Argentina.

Na sexta-feira de 13 de abril de 1865, uma esquadra paraguaia de 5 (cinco) belonaves, descendo o rio Paraná, aprisionou navios argentinos no porto fluvial de Corrientes. Em seguida, as tropas do general Robles tomaram a cidade. Ao invadir Corrientes, López pensava obter o apoio do poderoso caudilho argentino General Justo José de Urquiza, governador das províncias de Corrientes e Entre Ríos, chefe federalista hostil a Mitre e ao governo de Buenos Aires. A invasão da Argentina por López, entretanto, teve efeito oposto. Urquíza e outros federalistas argentinos simpatizavam com os blancos uruguaios. O assassinato do General blanco Leandro Gómez pelos colorados após a sua heróica defesa de Payssandú do ataque dos brasileiros e colorados em janeiro de 1865 causou ressentimentos nos federalistas argentinos. As ações de López deram aos federalistas argentinos apenas 2 (duas) opções: lutar contra o invasor ou continuar neutros. Urquíza, inicialmente, prometeu lutar contra López. A atitude ambígua assumida por Urquiza, entretanto, manteve estacionadas as tropas paraguaias, que avançaram posteriormente cerca de 200 km em direção ao sul, mas terminaram por perder a ofensiva.

Em ação conjugada com as forças de Robles, uma tropa de dez mil homens sob as ordens do tenente-coronel Antônio de la Cruz Estigarribia cruzou a fronteira argentina ao sul de Encarnación, em maio de 1865, dirigindo-se para o Rio Grande do Sul. Atravessou-o no rio Uruguai na altura da vila de São Borja e a tomou em 12 de junho. Uruguaiana, mais ao sul, foi tomada em 5 de agosto sem apresentar qualquer resistência significativa ao avanço paraguaio.

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Guerra do Paraguai - Início - Primeira fase - Pt 1 War||Paraguay|Start|first|phase|Pt Paraguayischer Krieg - Beginn - Erste Phase - Teil 1 War of Paraguay - Beginning - First Phase - Pt 1 Guerra del Paraguay - Inicio - Primera fase - Pt 1 パラグアイ戦争 - 始まり - 第一期 - Pt 1 巴拉圭戰爭 - 開始 - 第一階段 - 第 1 部分

Em represália à intervenção no Uruguai, no dia 11 de novembro de 1864, Francisco Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiro Marquês de Olinda. in|retaliation|to the|intervention|in the|Uruguay||day||November||Francisco|Solano|López|ordered|that|was|seized|the|ship|Brazilian|Marquês||Olinda In retaliation for the intervention in Uruguay, on November 11, 1864, Francisco Solano López ordered the seizure of the Brazilian ship Marquês de Olinda. No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso, levando a bordo o coronel Frederico Carneiro de Campos, recém-nomeado presidente daquela província e o médico Antônio Antunes da Luz, entre outros. ||||||||Tacuari|captured|||||was going up||||towards|||||||||on board||colonel|Frederico|Carneiro||Campos||named||of that||||doctor|Antônio|Antunes||Luz|| The next day, the Paraguayan steamship Tacuari seized the Brazilian ship, which was sailing up the Paraguay River toward the then Mato Grosso Province, carrying on board Colonel Frederico Carneiro de Campos, newly appointed president of that province, and physician Antônio Antunes da Luz, among others. A tripulação e passageiros foi feita prisioneira e enviada à prisão, onde todos, sem exceção, sucumbiram à fome e aos maus tratos. |crew||passengers||made|prisoner||sent||prison||||exception|sank|||||bad|mistreatment

Sem perda de tempo, as relações com o Brasil foram rompidas e já no mês de dezembro o sul de Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul, foi invadido, antes mesmo de qualquer declaração formal de guerra ao Brasil, que só foi feita no dia 13 de dezembro. ||||||||||broken||||month||||||||current||||||invaded|||||declaration|formal|||||||||||| Without wasting any time, relations with Brazil were broken off and already in December the south of Mato Grosso, now Mato Grosso do Sul, was invaded, even before any formal declaration of war against Brazil, which was only made on December 13. Três meses mais tarde, em 18 de Março de 1865, López declarou guerra à Argentina, que exigia neutralidade no conflito e não permitira que os exércitos paraguaios atravessassem seu território para combater no Uruguai e invadir o sul do Brasil. |||||||||declared|||||demanded|neutrality|||||would allow|||armies||cross||||||||invade|||| Three months later, on March 18, 1865, López declared war on Argentina, which demanded neutrality in the conflict and had not allowed Paraguayan armies to cross its territory to fight in Uruguay and invade southern Brazil. Quando as notícias dos acontecimentos começavam a chegar a Dom Pedro II e seu ministério no Rio de Janeiro, capital do Império, em março de 1865 as tropas de Solano López penetraram em Corrientes (Argentina), visando o Rio Grande do Sul e o Uruguai, onde esperavam encontrar apoio dos blancos. ||news|||were starting|||||Pedro||||ministry||||||||||||||||entered||Corrientes||aiming||||||||||they were expecting|find|support|| When news of the events began to reach Dom Pedro II and his ministry in Rio de Janeiro, capital of the Empire, in March 1865 Solano López's troops penetrated Corrientes (Argentina), aiming at Rio Grande do Sul and Uruguay, where they hoped to find support from the Blancos. O Uruguai, já então governado por Venâncio Flores, instalado pelo Governo Imperial brasileiro, solidarizou-se com o Brasil e a Argentina. ||||||Venâncio||installed|||Imperial||solidarized|||||||

Primeira fase: ofensiva paraguaia (1864-1865) ||offensive|

Invasão das províncias do Mato Grosso, Corrientes e Rio Grande do Sul

Durante a primeira fase da guerra (1864-1865) a iniciativa esteve com os paraguaios. |||phase|||||was||| Os exércitos de López definiram as três frentes de batalha iniciais invadindo Mato Grosso, em dezembro de 1864, e, nos primeiros meses de 1865, primeiro houve a Invasão de Corrientes e depois a do Rio Grande do Sul. ||||defined|||fronts|||initial|invading|||||||||||||||||||||||| López's armies defined the three initial battle fronts by invading Mato Grosso in December 1864, and in the first months of 1865, first there was the Invasion of Corrientes and then of Rio Grande do Sul. Atacando, quase ao mesmo tempo, no norte (Mato Grosso) e no sul (Rio Grande e Corrientes), os paraguaios estabeleceram dois teatros de operações. attacking|almost|at the||||||||||||||||||theaters||operations

A invasão de Mato Grosso foi feita ao mesmo tempo por dois corpos de tropas paraguaias. ||||||||||||bodies||| A província achava-se quase desguarnecida militarmente, e a superioridade numérica dos invasores permitiu-lhes realizar uma campanha rápida e bem-sucedida. ||was|||unguarded|militarily|||superiority|numerical||||them|||campaign||||successful The province was almost unmanned militarily, and the numerical superiority of the invaders allowed them to carry out a quick and successful campaign.

Um destacamento de cinco mil paraguaios, transportados em dez navios e comandados pelo coronel Vicente Barros, subiu o rio Paraguai e atacou o Forte de Nova Coimbra. |detachment|||||transported|||||commanded||||Barros|ascended|||||attacked|||||Coimbra A guarnição de 155 homens resistiu durante três dias, sob o comando do tenente-coronel Hermenegildo de Albuquerque Porto Carrero, depois barão de Forte de Coimbra. |garrison|||resisted|||days|||||lieutenant||Hermenegildo||Albuquerque||Carrero||baron|||| Quando as munições se esgotaram, os defensores abandonaram a fortaleza e se retiraram, rio acima, a bordo da canhoneira Anhambaí, em direção a Corumbá. ||||ran out||defenders|abandoned||fortress|||withdrew||upstream||||gunboat|Anhambaí||||Corumbá When the ammunition was depleted, the defenders left the fortress and retreated upstream aboard the Anhambaí gunboat towards Corumbá. Depois de ocupar o forte já vazio, os paraguaios avançaram rumo ao norte, tomando, em janeiro de 1865, as cidades de Albuquerque e de Corumbá. ||occuping||||empty|||advanced||||taking|||||||||| After occupying the already empty fort, the Paraguayans advanced northwards, taking in January 1865 the cities of Albuquerque and Corumbá.

A segunda coluna paraguaia, comandada pelo coronel Francisco Isidoro Resquin e integrada por quatro mil homens, penetrou, por terra, em uma região mais ao sul de Mato Grosso, e logo enviou um destacamento para atacar a colônia militar fronteiriça de Dourados. ||column||commanded||||Isidoro|Resquin||integrated|||||||||||||||||||||||||||border||Dourados The second Paraguayan column, commanded by Colonel Francisco Isidoro Resquin and made up of four thousand men, penetrated, by land, into a region further to the south of Mato Grosso, and soon sent a detachment to attack the frontier military colony of Dourados. O cerco, dirigido pelo major Martín Urbieta; encontrou brava resistência por parte do tenente Antônio João Ribeiro, atualmente patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais, e de seus 16 companheiros, que morreram sem se render (29 de dezembro de 1864). |siege|led||major|Martín|Urbieta|found|brave|resistance|||||||Ribeiro|currently|patron|||Auxiliary||||||companions||died|||render||| The siege, led by Major Martin Urbieta, was bravely resisted by Lieutenant Antonio Joao Ribeiro, now the patron saint of the Auxiliary Officers' Group, and his 16 companions, who died without surrendering (December 29, 1864). Os invasores prosseguiram até Nioaque e Miranda, derrotando as tropas do coronel José Dias da Silva. ||proceeded||Nioaque||Miranda|defeating||||||||Silva Enviaram em seguida um destacamento até Coxim, tomada em abril de 1865. they sent||||||Coxim|||April| They then sent a detachment to Coxim, taken in April 1865.

As forças paraguaias, apesar das vitórias obtidas, não continuaram sua marcha até Cuiabá, a capital da província, onde o ataque inclusive era esperado — João Manuel Leverger havia fortificado o acampamento de Melgaço para proteger Cuiabá. |||||victories|obtained||continued||march|until|Cuiabá||||||||||expected|||Leverger||||||||protect| The Paraguayan forces, despite their victories, did not continue their march to Cuiabá, the provincial capital, where the attack was even expected - João Manuel Leverger had fortified the camp at Melgaço to protect Cuiabá. O principal objetivo da invasão de Mato Grosso foi distrair a atenção do governo brasileiro para o norte do Paraguai, quando a decisão da guerra se daria no sul (região mais próxima do estuário do Prata). |||||||||distract||attention|||||||||||decision||||would be|||||closest||estuary|| The main objective of the invasion of Mato Grosso was to divert the attention of the Brazilian government to the north of Paraguay, when the decision to war would take place in the south (the region closest to the Prata estuary). É o que se chama de uma manobra diversionista, destinada a iludir o inimigo. ||||calls|||maneuver|diversionary|intended||deceive|| This is what is called a diversionist maneuver designed to deceive the enemy.

A invasão de Corrientes e do Rio Grande do Sul foi a segunda etapa da ofensiva paraguaia. |||||||||||||stage||| Para levar apoio aos blancos, no Uruguai, as forças paraguaias tinham que atravessar território argentino. |bring|||||||||||cross|| To bring support to the blancos in Uruguay, Paraguayan forces had to cross Argentine territory. Em março de 1865, López pediu ao governo argentino autorização para que o exército comandado pelo general Venceslau Robles, com cerca de 25 mil homens, atravessasse a província de Corrientes. ||||asked||||authorization|||||commanded||general|Venceslau|Robles||||||crossing|||| In March 1865, López asked the Argentine government for permission for the army led by General Wenceslaus Robles, with about 25,000 men, to cross the province of Corrientes. O presidente Bartolomeu Mitre, aliado do Brasil na intervenção no Uruguai, negou-lhe a permissão. ||||ally|||||||denied|||permission Em resposta a esta negativa, no dia 18 de março de 1865, o Paraguai declarou guerra à Argentina. |response|||negative|||||||||||

Na sexta-feira de 13 de abril de 1865, uma esquadra paraguaia de 5 (cinco) belonaves, descendo o rio Paraná, aprisionou navios argentinos no porto fluvial de Corrientes. |Friday|Friday|||||||||||descending||||captured|||||river|| On Friday, April 13, 1865, a Paraguayan squadron of five (5) battleships, sailing down the Paraná River, trapped Argentine ships in the river port of Corrientes. Em seguida, as tropas do general Robles tomaram a cidade. |||||||took|| Ao invadir Corrientes, López pensava obter o apoio do poderoso caudilho argentino General Justo José de Urquiza, governador das províncias de Corrientes e Entre Ríos, chefe federalista hostil a Mitre e ao governo de Buenos Aires. ||||thought|||||powerful|||||||||||||||Ríos||federalist|hostile|||||||| By invading Corrientes, López envisioned the support of the powerful Argentine warlord General Justo José de Urquiza, governor of the provinces of Corrientes and Entre Ríos, hostile federalist chief to Miter and the government of Buenos Aires. A invasão da Argentina por López, entretanto, teve efeito oposto. ||||||||effect|opposite López's invasion of Argentina, however, had the opposite effect. Urquíza e outros federalistas argentinos simpatizavam com os blancos uruguaios. Urquiza|||||sympathized|||| O assassinato do General blanco Leandro Gómez pelos colorados após a sua heróica defesa de Payssandú do ataque dos brasileiros e colorados em janeiro de 1865 causou ressentimentos nos federalistas argentinos. |murder||||Leandro|Gómez||||||heroic|defense||Paysandú||||||||||caused|resentment||| As ações de López deram aos federalistas argentinos apenas 2 (duas) opções: lutar contra o invasor ou continuar neutros. |actions|||gave||||||||||invader|||neutral Urquíza, inicialmente, prometeu lutar contra López. |initially|promised||| A atitude ambígua assumida por Urquiza, entretanto, manteve estacionadas as tropas paraguaias, que avançaram posteriormente cerca de 200 km em direção ao sul, mas terminaram por perder a ofensiva. |attitude|ambiguous|assumed|||||stationed||||||later|||km||||||ended|||| The ambiguous attitude assumed by Urquiza, however, kept the Paraguayan troops stationed, who later advanced some 200 km towards the south, but ended up losing the offensive.

Em ação conjugada com as forças de Robles, uma tropa de dez mil homens sob as ordens do tenente-coronel Antônio de la Cruz Estigarribia cruzou a fronteira argentina ao sul de Encarnación, em maio de 1865, dirigindo-se para o Rio Grande do Sul. |action|joint action|||||||troop||||||||||||||Cruz|Estigarribia|crossed|||||||Encarnación||May||driving||||||| Atravessou-o no rio Uruguai na altura da vila de São Borja e a tomou em 12 de junho. crossed||||||height|||||Borja||||||June He crossed it on the Uruguay River at the village of São Borja and took it on June 12th. Uruguaiana, mais ao sul, foi tomada em 5 de agosto sem apresentar qualquer resistência significativa ao avanço paraguaio. Uruguaiana||||||||August||presenting|||significant|||