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Porta Dos Fundos 2018, PLANO DE GOVERNO

Vamos agora com o candidato Plínio, que pergunta para o candidato Aloísio.

Boa noite, obrigado.

Candidato Aloísio,

eu gostaria de saber como o senhor vai fazer

para acabar com o desemprego no nosso país.

Muito bem, excelente pergunta, candidato.

O desemprego realmente é um problema gravíssimo

que o nosso país atravessa hoje.

E eu pretendo reduzir pela metade a taxa de desemprego.

Como? Muito simples.

Reduzindo também a carga horária de trabalho

-e formalizando assim novos... -Desculpa, só um segundo.

-Candidato? -É que eu estou anotando aqui.

Você pode voltar àquela parte, Aloísio, por gentileza?

Eu não estou entendendo.

Candidato, o senhor tem que deixar o seu colega terminar de falar.

Não, eu vou deixar. É que ele fala muito acelerado.

É só falar um pouquinho mais pausado.

Faz esse favor para mim, meu anjo?

-Você está anotando? -Estou.

É que ele está falando como acabar com o desemprego,

e eu não tenho ideia de como eu vou fazer isso.

Já é meio caminho andado. Se você puder me ajudar com isso.

De verdade mesmo. Só aquela parte de antes, coisa boba.

Sr. Candidato, pode terminar.

-Não vou terminar, não... -Aloísio...

Eu não vou terminar. Para ele copiar o que vou falar depois?

-Mas, candidato... -Não tem nenhum otário aqui.

-Toda vez é isso. -Não...

Não é a primeira vez é a terceira eleição que perco para ele.

Eu falo minhas ideias aqui, aí depois ele usa,

ele tem mais carisma e ganha.

-Para com isso! -Pelo amor de Deus!

-Você está cismado com isso! -Seu último governo foi a minha cara.

-Tudo ideia que eu dei... -Besteira!

Não falo mais nada, não.

-Pergunte você a ele. -Perguntar a ele?

Isso, manda a pergunta.

Candidato Plínio,

qual é o seu nome?

Você sabe que meu nome é Plínio, Aloísio.

-Plínio, muito obrigado. -Não, manda uma pergunta.

Não vai perguntar nada?

Se eu perguntar um negócio sério, ele vai falar qualquer coisa

ou falar um negócio errado,

para eu ficar achando que o errado é o certo.

Depois na tréplica eu dou resposta certa,

e ele copia a minha para o programa dele.

Eu não sou otário, não. Para mim, já deu.

Bom, então cada um tem 1 minuto

para perguntar por que o eleitor deveria votar em você.

-Por quê? -É.

-Porque sim. -Ah...

-Vai, sua vez. Quero ver. -Mas você tem que...

-Dá um motivo. -Eu preciso de uma base.

Dá um motivo... Você tem que falar para eu ter uma base aqui.

Eu já falei: "Porque sim." Vamos lá, quero ver a sua.

Não, eu não vou responder. Ele tem essa mania desde os 15 anos.

Eu não vou responder! Eu não vou responder, não!

Gente, então o debate vai acabar.

-Tudo bem. -A culpa não é minha.

-Duvido que ele tenha algo para perguntar. -Eu tenho, sim.

-Você tem? -Eu tenho.

O que você tem para me perguntar?

-Não tem a resposta? -Não tenho.

-Para quê? -Tem a resposta?

Então como acabar com os juros deste país?

Como acabar com esses juros altíssimos? Como acabar?

Entendi o que você está fazendo. Não vou responder.

Só porque você não sabe como acabar...

-aí depois vai acabar... -Não vai responder, não sabe responder!

Não tem resposta para mim!

Aí o candidato deste país. Não sabe responder!

A resposta eu tenho, só não quero que me copiem.

É porque não sabe, meu anjo.

-É porque não sabe. -Saber, eu sei. Só não quero.

-Não quer... -Não sou obrigado a responder nada.

Sabia que ele não ia responder.

Como acabar com as taxas de juros deste país? Não sabe!

-É a coisa mais fácil do mundo. -Então responde!

É o Banco Central que impõe a taxa Selic.

Se ele...

Coisa boba, rapidinho, Aloísio.

Oi, meu nome é Plínio, e meus planos são:

construir estradas, aumentar a malha ferroviária,

diminuir o pedágio, vamos fixar o preço do combustível.

-Vote em mim, meu nome é... -Plínio.

-Mudar para crescer. Meu número é... -77.


Vamos agora com o candidato Plínio, que pergunta para o candidato Aloísio.

Boa noite, obrigado.

Candidato Aloísio,

eu gostaria de saber como o senhor vai fazer

para acabar com o desemprego no nosso país.

Muito bem, excelente pergunta, candidato.

O desemprego realmente é um problema gravíssimo

que o nosso país atravessa hoje.

E eu pretendo reduzir pela metade a taxa de desemprego.

Como? Muito simples.

Reduzindo também a carga horária de trabalho

-e formalizando assim novos... -Desculpa, só um segundo.

-Candidato? -É que eu estou anotando aqui.

Você pode voltar àquela parte, Aloísio, por gentileza?

Eu não estou entendendo.

Candidato, o senhor tem que deixar o seu colega terminar de falar.

Não, eu vou deixar. É que ele fala muito acelerado.

É só falar um pouquinho mais pausado.

Faz esse favor para mim, meu anjo?

-Você está anotando? -Estou.

É que ele está falando como acabar com o desemprego,

e eu não tenho ideia de como eu vou fazer isso.

Já é meio caminho andado. Se você puder me ajudar com isso.

De verdade mesmo. Só aquela parte de antes, coisa boba.

Sr. Candidato, pode terminar.

-Não vou terminar, não... -Aloísio...

Eu não vou terminar. Para ele copiar o que vou falar depois?

-Mas, candidato... -Não tem nenhum otário aqui.

-Toda vez é isso. -Não...

Não é a primeira vez é a terceira eleição que perco para ele.

Eu falo minhas ideias aqui, aí depois ele usa,

ele tem mais carisma e ganha.

-Para com isso! -Pelo amor de Deus!

-Você está cismado com isso! -Seu último governo foi a minha cara.

-Tudo ideia que eu dei... -Besteira!

Não falo mais nada, não.

-Pergunte você a ele. -Perguntar a ele?

Isso, manda a pergunta.

Candidato Plínio,

qual é o seu nome?

Você sabe que meu nome é Plínio, Aloísio.

-Plínio, muito obrigado. -Não, manda uma pergunta.

Não vai perguntar nada?

Se eu perguntar um negócio sério, ele vai falar qualquer coisa

ou falar um negócio errado,

para eu ficar achando que o errado é o certo.

Depois na tréplica eu dou resposta certa,

e ele copia a minha para o programa dele.

Eu não sou otário, não. Para mim, já deu.

Bom, então cada um tem 1 minuto

para perguntar por que o eleitor deveria votar em você.

-Por quê? -É.

-Porque sim. -Ah...

-Vai, sua vez. Quero ver. -Mas você tem que...

-Dá um motivo. -Eu preciso de uma base.

Dá um motivo... Você tem que falar para eu ter uma base aqui.

Eu já falei: "Porque sim." Vamos lá, quero ver a sua.

Não, eu não vou responder. Ele tem essa mania desde os 15 anos.

Eu não vou responder! Eu não vou responder, não!

Gente, então o debate vai acabar.

-Tudo bem. -A culpa não é minha.

-Duvido que ele tenha algo para perguntar. -Eu tenho, sim.

-Você tem? -Eu tenho.

O que você tem para me perguntar?

-Não tem a resposta? -Não tenho.

-Para quê? -Tem a resposta?

Então como acabar com os juros deste país?

Como acabar com esses juros altíssimos? Como acabar?

Entendi o que você está fazendo. Não vou responder.

Só porque você não sabe como acabar...

-aí depois vai acabar... -Não vai responder, não sabe responder!

Não tem resposta para mim!

Aí o candidato deste país. Não sabe responder!

A resposta eu tenho, só não quero que me copiem.

É porque não sabe, meu anjo.

-É porque não sabe. -Saber, eu sei. Só não quero.

-Não quer... -Não sou obrigado a responder nada.

Sabia que ele não ia responder.

Como acabar com as taxas de juros deste país? Não sabe!

-É a coisa mais fácil do mundo. -Então responde!

É o Banco Central que impõe a taxa Selic.

Se ele...

Coisa boba, rapidinho, Aloísio.

Oi, meu nome é Plínio, e meus planos são:

construir estradas, aumentar a malha ferroviária,

diminuir o pedágio, vamos fixar o preço do combustível.

-Vote em mim, meu nome é... -Plínio.

-Mudar para crescer. Meu número é... -77.