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World News 2020 (European Portuguese audio), 04/11 - Deslize do líder da Eslovénia sobre Trump embaraça UE

04/11 - Deslize do líder da Eslovénia sobre Trump embaraça UE

Ainda se contam os votos nos EUA, e já ambos os candidatos a presidente verbalizaram que (estão) estavam confiantes na vitória. Pode ser compreensível para quem está na corrida, mas é pouco habitual que um líder estrangeiro se antecipe a dar os parabéns a um dos candidatos.

Foi o que fez o primeiro-ministro da Eslovénia, Janez Jansa, via Twitter, atribuindo a vitória (ao Partido Republicano) à Donald Trump, ("Está muito claro que o povo norte-americano elegeu Donald Trump e Mike Pence para mais quatro anos").

O porta-voz da (Comissão Europeia) Executiva Comunitária, (Eric Mamer), tentou ser diplomático sobre este (deslize) gafe de um Estado-membro da União Europeia,

“Recomendamos a todos que sigam o que se está a passar nos EUA. Está em curso um processo muito bem organizado para fazer a contagem dos votos expressos nas eleições".

"Como todos, esperamos que as autoridades responsáveis pelo processo em curso nos Estados Unidos divulguem os resultados. Os comentários feitos até agora são da responsabilidade de quem os proferiu. No que nos diz respeito, vamos aguardar pelo anúncio oficial por parte das autoridades norte-americanas relevantes e pensamos que todos deveriam fazer o mesmo", (acrescentou).

[Outros comentários europeus]

Os chefes de Estado e de governo tendem a cumprir esta regra, mas políticos em posições de menor destaque já se pronunciaram.

A ministra da defesa da Alemanha, (Annegret Kramp-Karrenbauer), disse que situação é explosiva e que está preocupada com a possibilidade de uma crise constitucional nos EUA.

O ex-primeiro-ministro belga e eurodeputado de longa data Guy Verhofstadht argumentou que as eleições nos EUA são a prova de que a Europa precisa de ser mais auto-suficiente.

Mas como um dos candidatos é presidente e o outro já foi vice-presidente, os líderes da União Europeia já tem uma noção mais ou menos clara de como poderá evoluir a relação transatlântica.

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04/11 - Deslize do líder da Eslovénia sobre Trump embaraça UE 04/11 - Slowenischer Regierungschef blamiert EU mit Ausrutscher gegenüber Trump 04/11 - Slovenia's leader's slip on Trump embarrasses EU

Ainda se contam os votos nos EUA, e já ambos os candidatos a presidente verbalizaram que (estão) estavam confiantes na vitória. Pode ser compreensível para quem está na corrida, mas é pouco habitual que um líder estrangeiro se antecipe a dar os parabéns a um dos candidatos.

Foi o que fez o primeiro-ministro da Eslovénia, Janez Jansa, via Twitter, atribuindo a vitória (ao Partido Republicano) à Donald Trump, ("Está muito claro que o povo norte-americano elegeu Donald Trump e Mike Pence para mais quatro anos").

O porta-voz da (Comissão Europeia) Executiva Comunitária, (Eric Mamer), tentou ser diplomático sobre este (deslize) gafe de um Estado-membro da União Europeia,

“Recomendamos a todos que sigam o que se está a passar nos EUA. Está em curso um processo muito bem organizado para fazer a contagem dos votos expressos nas eleições".

"Como todos, esperamos que as autoridades responsáveis pelo processo em curso nos Estados Unidos divulguem os resultados. Os comentários feitos até agora são da responsabilidade de quem os proferiu. No que nos diz respeito, vamos aguardar pelo anúncio oficial por parte das autoridades norte-americanas relevantes e pensamos que todos deveriam fazer o mesmo", (acrescentou).

[Outros comentários europeus]

Os chefes de Estado e de governo tendem a cumprir esta regra, mas políticos em posições de menor destaque já se pronunciaram.

A ministra da defesa da Alemanha, (Annegret Kramp-Karrenbauer), disse que situação é explosiva e que está preocupada com a possibilidade de uma crise constitucional nos EUA.

O ex-primeiro-ministro belga e eurodeputado de longa data Guy Verhofstadht argumentou que as eleições nos EUA são a prova de que a Europa precisa de ser mais auto-suficiente.

Mas como um dos candidatos é presidente e o outro já foi vice-presidente, os líderes da União Europeia já tem uma noção mais ou menos clara de como poderá evoluir a relação transatlântica.