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World News 2020 (European Portuguese audio), Presidente libanês rejeita investigação internacional

Presidente libanês rejeita investigação internacional

O presidente do Líbano rejeita que se realizou uma investigação internacional à explosão devastadora que ocorreu no porto de Beirute.

Michel Aoun adiantou que foi informado sobre a existência de 2.750 toneladas de nitrato de amónio há três semanas, e que ordenou que a situação fosse resolvida de imediato.

Ainda que, como o próprio frisou, não tenha autoridade sobre o porto.

Acusou também os seus antecessores de estarem (estariam) ao corrente da situação, e garantiu que a tragédia se deveu ou a negligência ou a interferência externa.

O chefe de Estado não põe de parte a hipótese de ter-se tratado de um atentado, e afirmou ... ter pedido, "pessoalmente, ao presidente francês" , Emmanuel Macron, que forneça imagens de satélite, "se elas existirem", para que possam determinar se havia ou não, aviões ou mísseis.

Foi na última terça-feira que ocorreu a explosão que destruiu o principal centro comercial da cidade, com repercussões a vários quilómetros de distância. O número de mortos ultrapassa já os 150.

O Hezbollah, organização política e paramilitar extremista, garante não ter (qualquer) responsabilidade no sucedido nem qualquer tipo de armamento no porto.

O seu líder, (Hassan Nasrallah, numa comunicação transmitida pela televisão), afirmou que não tem, no local, nem um depósito de armas e munições, nem de mísseis ou outro tipo de bombas, nem de nitrato de amónio, ("absolutamente nenhum desses materiais").

As autoridades libanesas já iniciaram uma investigação interna.

De acordo com a agência de notícias France Press terão sido já detidas mais de duas dezenas de pessoas entre funcionários (e responsáveis) da alfândega e engenheiros portuários.

Estima-se que os danos ultrapassem os 2,5 mil milhões de euros, a ONU já anunciou que ajudará com 15 milhões do Fundo Central de Resposta a Emergências.

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Presidente libanês rejeita investigação internacional Libanesischer Präsident lehnt internationale Untersuchung ab

O presidente do Líbano rejeita que se realizou uma investigação internacional à explosão devastadora que ocorreu no porto de Beirute.

Michel Aoun adiantou que foi informado sobre a existência de 2.750 toneladas de nitrato de amónio há três semanas, e que ordenou que a situação fosse resolvida de imediato.

Ainda que, como o próprio frisou, não tenha autoridade sobre o porto.

Acusou também os seus antecessores de estarem (estariam) ao corrente da situação, e garantiu que a tragédia se deveu ou a negligência ou a interferência externa. He also accused his predecessors of being aware of the situation and guaranteed that the tragedy was due either to negligence or external interference.

O chefe de Estado não põe de parte a hipótese de ter-se tratado de um atentado, e afirmou  ... ter pedido, "pessoalmente, ao presidente francês" , Emmanuel Macron, que forneça imagens de satélite, "se elas existirem", para que possam determinar se havia ou não, aviões ou mísseis. The head of state does not rule out the possibility that it was an attack and said that he asked, "personally, the French president", Emmanuel Macron, to provide satellite images, "if they exist", so that they can determine whether there were planes or missiles.

Foi na última terça-feira que ocorreu a explosão que destruiu o principal centro comercial da cidade, com repercussões a vários quilómetros de distância. It was last Tuesday that the explosion that destroyed the main commercial center of the city occurred, with repercussions several kilometers away. O número de mortos ultrapassa já os 150.

O Hezbollah, organização política e paramilitar extremista, garante não ter (qualquer) responsabilidade no sucedido nem qualquer tipo de armamento no porto.

O seu líder, (Hassan Nasrallah, numa comunicação transmitida pela televisão), afirmou que não tem, no local, nem um depósito de armas e munições, nem de mísseis ou outro tipo de bombas, nem de nitrato de amónio, ("absolutamente nenhum desses materiais").

As autoridades libanesas já iniciaram uma investigação interna.

De acordo com a agência de notícias France Press terão sido já detidas mais de duas dezenas de pessoas entre funcionários (e responsáveis) da alfândega e engenheiros portuários.

Estima-se que os danos ultrapassem os 2,5 mil milhões de euros, a ONU já anunciou que ajudará com 15 milhões do Fundo Central de Resposta a Emergências.