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World News 2020 (European Portuguese audio), Ciclone Amphan desaloja 3 milhões na Índia e no Bangladesh

Ciclone Amphan desaloja 3 milhões na Índia e no Bangladesh

[Ciclone Amphan desaloja 3 milhões na Índia e no Bangladesh].

A natureza não conhece o termo confinamento.

O super-ciclone Amphan atravessou as costas de Bengala, na Índia, e do Bangladesh.

Três milhões de pessoas tiveram de fugir, e há notícia (de) mais de uma dezena de mortos.

De acordo com o Departamento de Meteorologia da Índia, o vento chegou a soprar em rajadas de 190 quilómetros por hora.

Ainda não foram feitas contas aos danos provocados, (mas já se diz que) o impacto do ciclone pode agravar a progressão da Covid-19.

Índia e Bangladesh continuam a tentar conter a doença com apertadas regras de confinamento.

Azmat Ulla lidera a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho no Bangladesh.

Conta que "as autoridades estão a disponibilizar edifícios públicos, como escolas, para abrigar os desalojados" - uma tentativa de "preservar o distanciamento social" numa altura em que os gestos de proximidade podem salvar vidas e "é preciso definir rapidamente as prioridades o melhor que se pode".

As autoridades garantem que as equipas de resgate estão a procurar minimizar o impacto da pandemia com distribuição maciça de máscaras e desinfetantes para mãos.

Teme-se que o rasto de destruição tenha também passado pelos campos de refugiados Rohingya no sudoeste do Bangladesh onde foi já detectado um foco da doença.

Chuvas torrenciais e ventos fortes semeiam destruição também em Calcutá, (arrancando árvores, causando inundações e interrompendo as telecomunicações).

O Amphan é o ciclone mais poderoso a formar-se no golfo de Bengala desde 1999, ano em que morreram 10 mil pessoas no estado de Odisha.

(Grande parte da capital de Bengala Ocidental está mesmo sem eletricidade).

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Ciclone Amphan desaloja 3 milhões na Índia e no Bangladesh Cyclone Amphan displaces 3 million in India and Bangladesh

[Ciclone Amphan desaloja 3 milhões na Índia e no Bangladesh].

A natureza não conhece o termo confinamento.

O super-ciclone Amphan atravessou as costas de Bengala, na Índia, e do Bangladesh.

Três milhões de pessoas tiveram de fugir, e há notícia (de) mais de uma dezena de mortos.

De acordo com o Departamento de Meteorologia da Índia, o vento chegou a soprar em rajadas de 190 quilómetros por hora.

Ainda não foram feitas contas aos danos provocados, (mas já se diz que) o impacto do ciclone pode agravar a progressão da Covid-19.

Índia e Bangladesh continuam a tentar conter a doença com apertadas regras de confinamento.

Azmat Ulla lidera a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho no Bangladesh. Azmat Ulla leads the International Federation of the Red Cross and Red Crescent in Bangladesh.

Conta que "as autoridades estão a disponibilizar edifícios públicos, como escolas, para abrigar os desalojados" - uma tentativa de "preservar o distanciamento social" numa altura em que os gestos de proximidade podem salvar vidas e "é preciso definir rapidamente as prioridades o melhor que se pode".

As autoridades garantem que as equipas de resgate estão a procurar minimizar o impacto da pandemia com distribuição maciça de máscaras e desinfetantes para mãos.

Teme-se que o rasto de destruição tenha também passado pelos campos de refugiados Rohingya no sudoeste do Bangladesh onde foi já detectado um foco da doença.

Chuvas torrenciais e ventos fortes semeiam destruição também em Calcutá, (arrancando árvores, causando inundações e interrompendo as telecomunicações).

O Amphan é o ciclone mais poderoso a formar-se no golfo de Bengala desde 1999, ano em que morreram 10 mil pessoas no estado de Odisha.

(Grande parte da capital de Bengala Ocidental está mesmo sem eletricidade).