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Gramática da Língua Portuguesa, O que é a norma-padrão?

O que é a norma-padrão?

RKA1JV - Olá, pessoal, tudo bom com vocês?

Hoje, nós vamos falar sobre norma-padrão.

Você já percebeu que mudamos nossa forma de falar

dependendo da situação ou com quem estamos falando?

Isso acontece porque aqui no Brasil temos uma grande variedade linguística,

seja de regiões, seja de contextos sociais.

Por exemplo, na região Nordeste,

chamamos de mungunzá o que em Minas Gerais chamamos de canjica.

Essas duas palavras significando a mesma coisa

nos indicam uma variante regional.

Provavelmente, se você falar canjica no Nordeste,

não terá o mesmo entendimento que na região mineira.

Em ambos os locais, falamos a língua portuguesa,

porém, cada um tem suas particularidades.

E essas particularidades não estão associadas somente a regiões,

mas também a contexto sociais.

Por exemplo, se você está conversando com seus amigos em um contexto informal,

em uma roda de conversa, você usaria a seguinte frase:

“Cê vai na festa hoje?”

Provavelmente, seus amigos irão entender,

pois aqui utilizamos uma variante coloquial do português

que está adequada ao contexto de uma roda de conversa

e à situação de uma conversa entre amigos.

Mas, se quisermos passar a mesma mensagem em outros contextos,

por exemplo, uma conversa com seu chefe em uma grande empresa,

ou em um e-mail formal no trabalho, usaremos uma outra linguagem:

“Você irá à festa hoje?”

Nesta segunda forma, utilizamos a norma-padrão, ou seja,

adequamos a frase para um contexto mais formal que é o ambiente de trabalho,

ambiente profissional,

e adequamos de acordo com as regras gramaticais da nossa língua.

Neste poema de Oswald de Andrade,

notamos novamente essa diferença de contextos.

Pronominais:

“Dê-me um cigarro diz a gramática do professor e do aluno e do Mulato sabido,

mas o bom negro e o bom branco da Nação Brasileira dizem todos os dias:

Deixa disso, camarada, me dá um cigarro."

Neste poema, segundo a norma-padrão,

a frase correta seria “Dê-me um cigarro”, com esse pronome “me” depois do verbo dar.

Entretanto, o que realmente seria dito no cotidiano do autor e no nosso também,

seria: “Me dá um cigarro”, com esse pronome antecedendo o verbo dar.

“Me dá um cigarro” seria a forma coloquial

e “dê-me um cigarro” seria a norma-padrão.

O que acontece é que, em cada um destes contextos,

na sala de aula ou em uma conversa com os amigos,

adequamos nossa forma de se comunicar.

Mas, devido às variações e formas tão diferentes existentes no nosso país,

foi necessário criar uma padronização com um conjunto de normas

que pudessem ser utilizadas em diferentes contextos e regiões.

A norma-padrão define os usos considerados ideais da linguagem

para contextos mais formais.

Alguns especialistas acreditam que esta norma-padrão,

ou seja, este modelo de correção, só seja possível ser aplicada na nossa escrita.

Outros acreditam que ela também pode ser aplicada na nossa fala.

O uso desta norma-padrão está associado ao prestígio e ascensão social,

principalmente quando utilizada na escrita.

Por isso, é importante você conhecer e dominar suas regras

para usar justamente nestes contextos mais formais, avaliativos e profissionais.

Agora, aposto que você ficará de olho nos usos da norma-padrão.

Nós nos vemos em uma próxima aula e bons estudos!

O que é a norma-padrão? Was ist die Standardnorm? What is the standard norm? ¿Cuál es la norma estándar?

RKA1JV - Olá, pessoal, tudo bom com vocês?

Hoje, nós vamos falar sobre norma-padrão.

Você já percebeu que mudamos nossa forma de falar Have you noticed that we've changed the way we talk?

dependendo da situação ou com quem estamos falando?

Isso acontece porque aqui no Brasil temos uma grande variedade linguística,

seja de regiões, seja de contextos sociais.

Por exemplo, na região Nordeste,

chamamos de mungunzá o que em Minas Gerais chamamos de canjica.

Essas duas palavras significando a mesma coisa

nos indicam uma variante regional.

Provavelmente, se você falar canjica no Nordeste,

não terá o mesmo entendimento que na região mineira.

Em ambos os locais, falamos a língua portuguesa,

porém, cada um tem suas particularidades.

E essas particularidades não estão associadas somente a regiões,

mas também a contexto sociais.

Por exemplo, se você está conversando com seus amigos em um contexto informal,

em uma roda de conversa, você usaria a seguinte frase:

“Cê vai na festa hoje?”

Provavelmente, seus amigos irão entender,

pois aqui utilizamos uma variante coloquial do português

que está adequada ao contexto de uma roda de conversa

e à situação de uma conversa entre amigos.

Mas, se quisermos passar a mesma mensagem em outros contextos,

por exemplo, uma conversa com seu chefe em uma grande empresa,

ou em um e-mail formal no trabalho, usaremos uma outra linguagem:

“Você irá à festa hoje?”

Nesta segunda forma, utilizamos a norma-padrão, ou seja,

adequamos a frase para um contexto mais formal que é o ambiente de trabalho,

ambiente profissional,

e adequamos de acordo com as regras gramaticais da nossa língua.

Neste poema de Oswald de Andrade,

notamos novamente essa diferença de contextos.

Pronominais:

“Dê-me um cigarro diz a gramática do professor e do aluno e do Mulato sabido,

mas o bom negro e o bom branco da Nação Brasileira dizem todos os dias:

Deixa disso, camarada, me dá um cigarro."

Neste poema, segundo a norma-padrão,

a frase correta seria “Dê-me um cigarro”, com esse pronome “me” depois do verbo dar.

Entretanto, o que realmente seria dito no cotidiano do autor e no nosso também,

seria: “Me dá um cigarro”, com esse pronome antecedendo o verbo dar.

“Me dá um cigarro” seria a forma coloquial

e “dê-me um cigarro” seria a norma-padrão.

O que acontece é que, em cada um destes contextos,

na sala de aula ou em uma conversa com os amigos,

adequamos nossa forma de se comunicar.

Mas, devido às variações e formas tão diferentes existentes no nosso país,

foi necessário criar uma padronização com um conjunto de normas

que pudessem ser utilizadas em diferentes contextos e regiões.

A norma-padrão define os usos considerados ideais da linguagem

para contextos mais formais.

Alguns especialistas acreditam que esta norma-padrão,

ou seja, este modelo de correção, só seja possível ser aplicada na nossa escrita.

Outros acreditam que ela também pode ser aplicada na nossa fala.

O uso desta norma-padrão está associado ao prestígio e ascensão social,

principalmente quando utilizada na escrita.

Por isso, é importante você conhecer e dominar suas regras

para usar justamente nestes contextos mais formais, avaliativos e profissionais.

Agora, aposto que você ficará de olho nos usos da norma-padrão.

Nós nos vemos em uma próxima aula e bons estudos!