×

Mes naudojame slapukus, kad padėtume pagerinti LingQ. Apsilankę avetainėje Jūs sutinkate su mūsų cookie policy.


image

BBC News 2020 (Brasil), Trump x Biden: o que eles propõem para os EUA e o mundo?

Trump x Biden: o que eles propõem para os EUA e o mundo?

Os americanos já estão votando, e não só pelo correio como também presencialmente. Mas,

oficialmente, Donald Trump e Joe Biden se enfrentarão no dia 3 de novembro.

E ambos dizem que o futuro do país estará em jogo.

Mas o quanto as propostas deles são realmente diferentes?

Eu sou Camilla Costa, da BBC News Brasil em Londres, e dessa vez estou aqui para falar

sobre as diferenças - e algumas semelhanças - entre o que Trump e Biden propõem para

os Estados Unidos nos próximos quatro anos. Isso é importante porque muitas das propostas

envolvem a relação do país com outros, incluindo o Brasil; ou causam impacto

em acordos que envolvem o mundo inteiro, como o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.

Para começar, o atual presidente Donald Trump, republicano, e o seu oponente Joe Biden,

democrata, discordam bastante a respeito do que fazer em relação à pandemia de Covid-19,

que já matou mais de 225 mil pessoas e continua sendo um sério problema nos Estados Unidos.

Pois bem, Trump diz que não se deve ter medo da doença, nem deixar que ela domine a vida

das pessoas. Para ele, a prioridade é evitar os confinamentos e manter a economia aberta.

O presidente também é contrário a obrigar o uso de máscaras em nível nacional,

ele prefere que cada Estado tome sua decisão. Aliás, ele mesmo costuma aparecer sem

máscara em eventos públicos. E testou positivo para a Covid-19 em outubro,

assim como a primeira-dama, Melania. Por isso, teve comícios e debate cancelados.

Trump também costuma reclamar da Organização Mundial da Saúde e ordenou

que os Estados Unidos saíssem do órgão. Por outro lado, ele destinou dez bilhões

de dólares para acelerar o desenvolvimento de uma vacina e de tratamentos contra a Covid-19.

Esse último ponto é algo em que o republicano e o democrata Joe Biden concordam, que investir na

vacina e em tratamentos é necessário. Mas a semelhança para por aí. Biden

afirma que é preciso “levar o vírus a sério” e “seguir o que diz a ciência”,

porque a doença “não vai embora automaticamente”. Ele também sempre aparece de máscara em público e

já afirmou que fará “todo o possível” para que os americanos também a usem.

Além disso, prometeu reverter a saída da OMS e também falou em criar um programa nacional

de rastreamento de contatos, para localizar possíveis infectados, e oferecer testes gratuitos.

E com relação ao Brasil? Bom, Trump se mostra alinhado ideologicamente

com o Jair Bolsonaro. Os dois dizem ter uma ótima relação - o presidente brasileiro volta e meia se

refere ao americano como seu amigo . Bolsonaro já foi recebido por Trump,

que evitou criticá-lo, por exemplo, pelo aumento do desmatamento e dos incêndios na Amazônia,

que foram comprovados por dados e por imagens de satélites da Nasa e do próprio governo brasileiro.

Por outro lado, Trump já disse, durante a pandemia, que o Brasil não estava em uma

boa situação em relação ao enfrentamento do vírus, em comparação com seu próprio país.

Os Estados Unidos de Trump endossaram a entrada do Brasil na OCDE, o grupo das

economias mais ricas do mundo, e fecharam um mini acordo comercial com o nosso país.

Mas os dois avanços ainda são vistos com cautela por especialistas nesses temas,

já que ainda não se reverteram nem em entrada do Brasil no grupo,

nem em reais vantagens comerciais. Já Joe Biden nunca se manifestou

publicamente sobre a entrada do Brasil na OCDE. E os parlamentares do partido

democrata na Comissão de Orçamentos e Tributos da Câmara dos Deputados americana assinaram,

esse ano, uma carta se dizendo contrários ao avanço de qualquer pacto comercial mais

abrangente com o Brasil sob o governo Bolsonaro. Vale lembrar que, independentemente de quem ocupe

a Casa Branca, qualquer acordo comercial tem que ser aprovado pelo Congresso americano.

Mas o que chamou mesmo a atenção durante a campanha foi o tema ambiental, algo que tem se

mostrado importante no discurso dos democratas. Em um debate contra Trump, Joe Biden falou do

desmatamento na Amazônia e propôs a criação de um fundo global de vinte bilhões de dólares

para que o Brasil preservasse a floresta em pé. Se isso não funcionasse, o Brasil deveria sofrer

“consequências econômicas”, segundo ele. O governo Bolsonaro acusou o democrata de

atacar a soberania brasileira e disse que Biden fez “ameaças covardes”.

Os dois também pensam diferente sobre outros temas na América Latina: enquanto Trump quer

cortar todo o fluxo de migrantes do México e da América Central, Biden diz querer cooperar com

esses países em temas como violência e pobreza, que fazem com que as pessoas queiram migrar.

Trump reverteu a reaproximação com Cuba, iniciada no governo Obama, e voltou a um clima de Guerra

Fria com a ilha. Biden quer retomar a doutrina Obama e transformar os cubanos que vivem nos

Estados Unidos em “embaixadores da liberdade”. Ambos concordam, no entanto, sobre Nicolás Maduro,

presidente da Venezuela. Trump o chama de “tirano”, Biden de “ditador”.

Mas enquanto o atual presidente aumentou as sanções econômicas sobre o país, o democrata

diz que as sanções devem ser apenas uma das ferramentas da estratégia, que também deve incluir

ajuda humanitária e até um status de proteção a venezuelanos que vivam nos EUA ilegalmente.

Há outras questões nas quais Trump e Biden concordam, mesmo que sua abordagem

não seja necessariamente a mesma. Tanto o republicano quanto o democrata disseram

que seria importante estender o pacote de ajuda financeira aos americanos por causa da pandemia.

Trump não conseguiu negociar estes benefícios com o Congresso, e os estendeu

por ordem executiva até o ano que vem. Mas os democratas, incluindo Joe Biden,

querem um pacote de benefícios ainda maior, que inclua ajuda a pequenos empresários,

a escolas, estados e municípios, algo que Trump não contempla. E por tempo

indefinido, enquanto durar a crise. Trump e Biden também concordam que os

produtos e serviços que o governo americano compra devem ser produzidos dentro do país,

para estimular a indústria americana. Na política externa, ambos apoiam os

acordos históricos entre Israel e países como os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein,

que foram anunciados por Trump. Os dois candidatos também defendem

a desnuclearização da Coreia do Norte. Mas Trump aposta na sua própria relação com King Jong-un,

enquanto Biden quer uma estratégia coordenada com outros países, incluindo a China.

A China, aliás, é um dos principais pontos de discordância entre os dois. Durante o

governo Trump, teve início uma forte guerra comercial com a China, que já é chamada por

alguns analistas de “nova guerra fria”. Os dois países chegaram assinar um acordo

de reaproximação comercial, mas Trump ainda coloca a possibilidade de rompimento entre eles.

Mas isso teria um impacto enorme na economia mundial, na implantação de novas tecnologias,

na logística da exportação e importação de produtos...

Joe Biden diz que essa guerra comercial é desastrosa e que os eventuais abusos comerciais da

China devem ser enfrentados juntamente com outros aliados dos Estados Unidos na arena internacional.

A imigração também é um tema que separa republicanos e democratas…

mas talvez um pouco menos do que se imagine. O governo Trump certamente adotou uma política de

tolerância zero com imigrantes, especialmente os sem documentos, que chamaram a atenção do mundo.

Houve a separação de famílias na fronteira com o México em 2018, a promessa de construção do muro,

sobre a qual eu falo em outro vídeo aqui no nosso canal, e o fim do programa DACA, que protegia os

dreamers, os imigrantes sem documentos que chegaram aos Estados Unidos quando crianças.

Algo que a Suprema Corte americana impediu o governo de concretizar.

Trump agora quer fazer com que os que não têm documentos não possam receber assistência

social, média ou fazer matrícula gratuita em universidades. Também quer limitar a concessão

de refúgio no país e a concessão de vistos mesmo a estudantes e a profissionais qualificados.

Biden se opõe a essas medidas. Mas isso não quer dizer que os democratas proponham

um país completamente aberto. No governo Obama, quando Biden

era vice-presidente, houve um alto número de deportações de migrantes que tentaram entrar

ilegalmente no país, algo do que Biden agora procura se afastar. Ele diz que considera a

separação de famílias uma “vergonha nacional”. O democrata também não pretende continuar a

construção do muro, mas, sim, reforçar as barreiras e os pontos de controle que já existem.

Ele quer flexibilizar a concessão de vistos temporários a profissionais qualificados,

mas só em setores onde haja escassez de mão de obra local.

Por outro lado, Biden propõe uma reforma migratória que abra caminho para dar

cidadania aos migrantes que já vivem há muitos anos no país, como os dreamers.

As questões ambientais também colocam Trump e Biden diretamente em rota de colisão. Enquanto

o atual presidente é considerado um cético das mudanças climáticas e já questionou

algumas vezes o consenso científico sobre esse tema, Biden o leva a sério.

Trump tirou os Estados Unidos do Acordo de Paris para as mudanças climáticas,

o que foi visto como um golpe no principal mecanismo para obrigar as nações a aumentarem

suas metas de redução de emissão de poluentes na atmosfera. Mas Biden quer colocar o país de volta.

O democrata também prometeu uma economia com energia 100% limpa e

zero emissões no mais tardar até 2050, e diz que investirá dois trilhões de dólares nisso.

Trump, por outro lado, sinaliza a predileção pela indústria de combustíveis fósseis e

revogou leis ambientais da era Obama. Vou deixar aqui na descrição do vídeo o

link para o nosso especial interativo sobre as propostas de Donald Trump e

Joe Biden. Depois dá uma olhada lá. Nós vamos continuar acompanhando as

eleições americanas. Fica aqui com a gente, que vai ter mais vídeo e mais conteúdo também no nosso site,

bbcbrasil.com Tchau!


Trump x Biden: o que eles propõem para os EUA e o mundo? Trump gegen Biden: Was schlagen sie für die USA und die Welt vor? Trump x Biden: what do they propose for the US and the world? Trump vs Biden: ¿qué proponen para EEUU y el mundo? 川普 x 拜登:他們為美國和世界提出了什麼建議?

Os americanos já estão votando, e não só pelo  correio como também presencialmente. Mas, Die Amerikaner wählen bereits, und zwar nicht nur per Post, sondern auch persönlich. Aber,

oficialmente, Donald Trump e Joe Biden  se enfrentarão no dia 3 de novembro. Donald Trump und Joe Biden werden am 3. November offiziell gegeneinander antreten.

E ambos dizem que o futuro do país estará em jogo. Und beide sagen, dass die Zukunft des Landes auf dem Spiel steht.

Mas o quanto as propostas  deles são realmente diferentes?

Eu sou Camilla Costa, da BBC News Brasil em  Londres, e dessa vez estou aqui para falar Ich bin Camilla Costa von BBC News Brasil in London und spreche dieses Mal über

sobre as diferenças - e algumas semelhanças  - entre o que Trump e Biden propõem para

os Estados Unidos nos próximos quatro anos. Isso é importante porque muitas das propostas

envolvem a relação do país com outros,  incluindo o Brasil; ou causam impacto die Beziehungen des Landes zu anderen Ländern, einschließlich Brasilien, betreffen oder sich auf

em acordos que envolvem o mundo inteiro, como  o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.

Para começar, o atual presidente Donald Trump,  republicano, e o seu oponente Joe Biden,

democrata, discordam bastante a respeito do  que fazer em relação à pandemia de Covid-19, Die Demokraten sind sich sehr uneinig darüber, was gegen die Covid-19-Pandemie zu tun ist,

que já matou mais de 225 mil pessoas e continua  sendo um sério problema nos Estados Unidos. die mehr als 225.000 Menschen getötet hat und in den Vereinigten Staaten nach wie vor ein ernstes Problem darstellt.

Pois bem, Trump diz que não se deve ter medo  da doença, nem deixar que ela domine a vida Nun, Trump sagt, dass man keine Angst vor Krankheiten haben oder sie sein Leben beherrschen lassen sollte

das pessoas. Para ele, a prioridade é evitar  os confinamentos e manter a economia aberta.

O presidente também é contrário a obrigar  o uso de máscaras em nível nacional, Der Präsident ist auch gegen die Einführung einer nationalen Maskenpflicht,

ele prefere que cada Estado tome sua decisão. Aliás, ele mesmo costuma aparecer sem er zieht es vor, dass jeder Staat seine eigene Entscheidung trifft. In der Tat erscheint er selbst oft ohne

máscara em eventos públicos. E testou  positivo para a Covid-19 em outubro,

assim como a primeira-dama, Melania. Por  isso, teve comícios e debate cancelados. sowie die First Lady, Melania. Infolgedessen wurden Kundgebungen und Debatten abgesagt.

Trump também costuma reclamar da  Organização Mundial da Saúde e ordenou Trump beschwert sich auch oft über die Weltgesundheitsorganisation und hat die

que os Estados Unidos saíssem do órgão. Por outro lado, ele destinou dez bilhões dass die Vereinigten Staaten die Organisation verlassen sollten. Auf der anderen Seite hat er zehn Milliarden

de dólares para acelerar o desenvolvimento de  uma vacina e de tratamentos contra a Covid-19.

Esse último ponto é algo em que o republicano e  o democrata Joe Biden concordam, que investir na

vacina e em tratamentos é necessário. Mas a semelhança para por aí. Biden Impfungen und Behandlungen notwendig sind. Doch damit hört die Ähnlichkeit auf. Biden

afirma que é preciso “levar o vírus a  sério” e “seguir o que diz a ciência”, sagt, dass es notwendig ist, "das Virus ernst zu nehmen" und "den wissenschaftlichen Erkenntnissen zu folgen",

porque a doença “não vai embora automaticamente”. Ele também sempre aparece de máscara em público e

já afirmou que fará “todo o possível”  para que os americanos também a usem.

Além disso, prometeu reverter a saída da OMS  e também falou em criar um programa nacional Er versprach auch, den Austritt aus der WHO rückgängig zu machen und sprach von der Schaffung eines nationalen Programms

de rastreamento de contatos, para localizar  possíveis infectados, e oferecer testes gratuitos.

E com relação ao Brasil? Bom, Trump se mostra alinhado ideologicamente

com o Jair Bolsonaro. Os dois dizem ter uma ótima  relação - o presidente brasileiro volta e meia se mit Jair Bolsonaro. Die beiden sagen, dass sie eine sehr gute Beziehung haben - der brasilianische Präsident häufig

refere ao americano como seu amigo . Bolsonaro já foi recebido por Trump, bezeichnet den Amerikaner als seinen Freund. Bolsonaro ist bereits von Trump empfangen worden,

que evitou criticá-lo, por exemplo, pelo aumento  do desmatamento e dos incêndios na Amazônia, die es vermieden, ihn beispielsweise für die Zunahme der Abholzung und der Brände im Amazonasgebiet zu kritisieren,

que foram comprovados por dados e por imagens de  satélites da Nasa e do próprio governo brasileiro. die durch Daten und Satellitenbilder der Nasa und der brasilianischen Regierung selbst belegt sind.

Por outro lado, Trump já disse, durante a  pandemia, que o Brasil não estava em uma Andererseits hat Trump bereits während der Pandemie gesagt, dass Brasilien nicht in einer

boa situação em relação ao enfrentamento do  vírus, em comparação com seu próprio país.

Os Estados Unidos de Trump endossaram a  entrada do Brasil na OCDE, o grupo das Trumps Vereinigte Staaten haben den Beitritt Brasiliens zur OECD, der Gruppe der

economias mais ricas do mundo, e fecharam  um mini acordo comercial com o nosso país.

Mas os dois avanços ainda são vistos com  cautela por especialistas nesses temas, Die beiden Fortschritte werden von Experten jedoch nach wie vor mit Vorsicht genossen,

já que ainda não se reverteram  nem em entrada do Brasil no grupo, da sie noch nicht einmal in die brasilianische Sprache übersetzt wurden, um der Gruppe beizutreten,

nem em reais vantagens comerciais. Já Joe Biden nunca se manifestou noch echte wirtschaftliche Vorteile. Joe Biden hingegen hat sich nie geäußert

publicamente sobre a entrada do Brasil  na OCDE. E os parlamentares do partido öffentlich über den Beitritt Brasiliens zur OECD. Und die Parlamentarier der Partei

democrata na Comissão de Orçamentos e Tributos  da Câmara dos Deputados americana assinaram, Die Demokraten im Haushalts- und Steuerausschuss des US-Repräsentantenhauses haben sich angeschlossen,

esse ano, uma carta se dizendo contrários  ao avanço de qualquer pacto comercial mais

abrangente com o Brasil sob o governo Bolsonaro. Vale lembrar que, independentemente de quem ocupe

a Casa Branca, qualquer acordo comercial tem  que ser aprovado pelo Congresso americano.

Mas o que chamou mesmo a atenção durante a  campanha foi o tema ambiental, algo que tem se

mostrado importante no discurso dos democratas. Em um debate contra Trump, Joe Biden falou do

desmatamento na Amazônia e propôs a criação  de um fundo global de vinte bilhões de dólares

para que o Brasil preservasse a floresta em pé. Se isso não funcionasse, o Brasil deveria sofrer für Brasilien, um den Waldbestand zu erhalten. Wenn das nicht funktionieren würde, müsste Brasilien leiden

“consequências econômicas”, segundo ele. O governo Bolsonaro acusou o democrata de "wirtschaftliche Konsequenzen", wie er sagte. Die Regierung Bolsonaro beschuldigte den Demokraten der

atacar a soberania brasileira e disse  que Biden fez “ameaças covardes”. die brasilianische Souveränität angreifen und sagte, Biden habe "feige Drohungen" ausgesprochen.

Os dois também pensam diferente sobre outros  temas na América Latina: enquanto Trump quer

cortar todo o fluxo de migrantes do México e da  América Central, Biden diz querer cooperar com

esses países em temas como violência e pobreza,  que fazem com que as pessoas queiram migrar.

Trump reverteu a reaproximação com Cuba, iniciada  no governo Obama, e voltou a um clima de Guerra

Fria com a ilha. Biden quer retomar a doutrina  Obama e transformar os cubanos que vivem nos Kälte mit der Insel. Biden will zur Obama-Doktrin zurückkehren und die Kubaner, die in den

Estados Unidos em “embaixadores da liberdade”. Ambos concordam, no entanto, sobre Nicolás Maduro, Vereinigten Staaten als "Botschafter der Freiheit". Beide sind sich jedoch einig, was Nicolás Maduro betrifft,

presidente da Venezuela. Trump o  chama de “tirano”, Biden de “ditador”.

Mas enquanto o atual presidente aumentou as  sanções econômicas sobre o país, o democrata

diz que as sanções devem ser apenas uma das  ferramentas da estratégia, que também deve incluir

ajuda humanitária e até um status de proteção  a venezuelanos que vivam nos EUA ilegalmente.

Há outras questões nas quais Trump e  Biden concordam, mesmo que sua abordagem

não seja necessariamente a mesma. Tanto o republicano quanto o democrata disseram ist nicht unbedingt dasselbe. Sowohl die Republikaner als auch die Demokraten sagten

que seria importante estender o pacote de ajuda  financeira aos americanos por causa da pandemia.

Trump não conseguiu negociar estes  benefícios com o Congresso, e os estendeu

por ordem executiva até o ano que vem. Mas os democratas, incluindo Joe Biden,

querem um pacote de benefícios ainda maior,  que inclua ajuda a pequenos empresários,

a escolas, estados e municípios, algo  que Trump não contempla. E por tempo für Schulen, Staaten und Gemeinden, was Trump nicht in Erwägung zieht. Und für die Zeit

indefinido, enquanto durar a crise. Trump e Biden também concordam que os

produtos e serviços que o governo americano  compra devem ser produzidos dentro do país,

para estimular a indústria americana. Na política externa, ambos apoiam os um die amerikanische Industrie zu fördern. In der Außenpolitik unterstützen sie beide die

acordos históricos entre Israel e países  como os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein,

que foram anunciados por Trump. Os dois candidatos também defendem

a desnuclearização da Coreia do Norte. Mas Trump  aposta na sua própria relação com King Jong-un,

enquanto Biden quer uma estratégia coordenada  com outros países, incluindo a China.

A China, aliás, é um dos principais pontos  de discordância entre os dois. Durante o

governo Trump, teve início uma forte guerra  comercial com a China, que já é chamada por Trump-Regierung hat ein heftiger Handelskrieg mit China begonnen, der bereits von

alguns analistas de “nova guerra fria”. Os dois países chegaram assinar um acordo

de reaproximação comercial, mas Trump ainda  coloca a possibilidade de rompimento entre eles. der Annäherung, aber Trump zieht immer noch die Möglichkeit eines Bruchs zwischen ihnen in Betracht.

Mas isso teria um impacto enorme na economia  mundial, na implantação de novas tecnologias,

na logística da exportação  e importação de produtos... in der Logistik des Exports und Imports von Produkten...

Joe Biden diz que essa guerra comercial é  desastrosa e que os eventuais abusos comerciais da Joe Biden sagt, dass dieser Handelskrieg katastrophal ist und dass jeder Handelsmissbrauch durch

China devem ser enfrentados juntamente com outros  aliados dos Estados Unidos na arena internacional. China muss gemeinsam mit anderen Verbündeten der USA auf der internationalen Bühne bekämpft werden.

A imigração também é um tema que  separa republicanos e democratas…

mas talvez um pouco menos do que se imagine. O governo Trump certamente adotou uma política de

tolerância zero com imigrantes, especialmente os  sem documentos, que chamaram a atenção do mundo. Nulltoleranz gegenüber Einwanderern, insbesondere solchen ohne Papiere, was die Weltöffentlichkeit aufhorchen ließ.

Houve a separação de famílias na fronteira com o  México em 2018, a promessa de construção do muro,

sobre a qual eu falo em outro vídeo aqui no nosso  canal, e o fim do programa DACA, que protegia os

dreamers, os imigrantes sem documentos que  chegaram aos Estados Unidos quando crianças.

Algo que a Suprema Corte americana  impediu o governo de concretizar. Etwas, das der Oberste Gerichtshof der USA der Regierung untersagt hat.

Trump agora quer fazer com que os que não  têm documentos não possam receber assistência

social, média ou fazer matrícula gratuita em  universidades. Também quer limitar a concessão oder die kostenlose Immatrikulation an Universitäten. Außerdem will sie die

de refúgio no país e a concessão de vistos mesmo  a estudantes e a profissionais qualificados. und die Erteilung von Visa auch für Studenten und qualifizierte Fachkräfte.

Biden se opõe a essas medidas. Mas isso  não quer dizer que os democratas proponham Biden lehnt diese Maßnahmen ab. Das bedeutet jedoch nicht, dass die Demokraten die folgenden Maßnahmen vorschlagen

um país completamente aberto. No governo Obama, quando Biden

era vice-presidente, houve um alto número de  deportações de migrantes que tentaram entrar

ilegalmente no país, algo do que Biden agora  procura se afastar. Ele diz que considera a die sich illegal im Land aufhalten, etwas, von dem Biden nun abrücken will. Er sagt, er halte die

separação de famílias uma “vergonha nacional”. O democrata também não pretende continuar a Trennung von Familien eine "nationale Schande". Die Demokratin hat auch nicht die Absicht, die

construção do muro, mas, sim, reforçar as  barreiras e os pontos de controle que já existem.

Ele quer flexibilizar a concessão de vistos  temporários a profissionais qualificados,

mas só em setores onde haja  escassez de mão de obra local. aber nur in Sektoren, in denen ein Mangel an lokalen Arbeitskräften besteht.

Por outro lado, Biden propõe uma reforma  migratória que abra caminho para dar

cidadania aos migrantes que já vivem há  muitos anos no país, como os dreamers.

As questões ambientais também colocam Trump e  Biden diretamente em rota de colisão. Enquanto Auch in Umweltfragen befinden sich Trump und Biden auf direktem Kollisionskurs. Während

o atual presidente é considerado um cético  das mudanças climáticas e já questionou

algumas vezes o consenso científico  sobre esse tema, Biden o leva a sério.

Trump tirou os Estados Unidos do Acordo  de Paris para as mudanças climáticas, Trump hat die Vereinigten Staaten aus dem Pariser Abkommen zum Klimawandel herausgeholt,

o que foi visto como um golpe no principal  mecanismo para obrigar as nações a aumentarem

suas metas de redução de emissão de poluentes na  atmosfera. Mas Biden quer colocar o país de volta. seine Ziele für die Verringerung der Schadstoffemissionen in die Atmosphäre zu erreichen. Aber Biden will das Land wieder auf den richtigen Weg bringen.

O democrata também prometeu uma  economia com energia 100% limpa e

zero emissões no mais tardar até 2050, e diz  que investirá dois trilhões de dólares nisso. Null-Emissionen bis spätestens 2050 und will dafür zwei Billionen Dollar investieren.

Trump, por outro lado, sinaliza a predileção  pela indústria de combustíveis fósseis e Trump hingegen signalisiert eine Vorliebe für die fossile Brennstoffindustrie und

revogou leis ambientais da era Obama. Vou deixar aqui na descrição do vídeo o Umweltgesetze aus der Obama-Ära aufgehoben hat. Ich lasse es hier in der Videobeschreibung

link para o nosso especial interativo  sobre as propostas de Donald Trump e

Joe Biden. Depois dá uma olhada lá. Nós vamos continuar acompanhando as

eleições americanas. Fica aqui com a gente, que vai ter mais vídeo e mais conteúdo também no nosso site,

bbcbrasil.com Tchau!