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World News 2020 (European Portuguese audio), Greves e manifestações apertam cerco a Lukashenko

Greves e manifestações apertam cerco a Lukashenko

[Greves e manifestações apertam cerco a Lukashenko].

À porta da prisão em Minsk onde o opositor Siarhei Tsikhanouski passou o dia de aniversário, a multidão pede a liberdade.

Nas fábricas, na televisão estatal, no Teatro Nacional e locais por toda a Bielorrússia continuam as greves para pressionar o presidente reeleito Alexander Lukashenko a deixar o poder, depois das eleições presidenciais que consideram fraudulentas e lhe deram um sexto mandato.

Sviatlana Tsikhanouskaya , candidata derrotada e mulher de Siarhei, deixou uma mensagem de alento,

"Esta flagrante injustiça e impunidade mostram como funciona o sistema decadente que permite a uma pessoa controlar tudo.

Siarhei e outros estão na cadeia. Mas pede que não fiquem sentados e façam tudo para poderem viver neste país para o resto da vida. Parabéns Siarhei!"

Na visita a uma fábrica, Lukashenko minimizou as greves, que diz serem insignificantes.

Diz-se pronto a repetir as eleições, mas só depois de ver aprovada, em referendo, uma proposta de revisão constitucional com que pretende ganhar tempo face à oposição.

A pressão aumenta também da parte da comunidade internacional e de governos como o da Alemanha face àquela que é considerada a última ditadura da Europa.

Os protestos duram há nove dias.

A repressão fez (causou) já pelo menos duas mortes e cerca de 7000 detenções.

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Greves e manifestações apertam cerco a Lukashenko Strikes and demonstrations tighten the noose on Lukashenko

[Greves e manifestações apertam cerco a Lukashenko].

À porta da prisão em Minsk onde o opositor Siarhei Tsikhanouski passou o dia de aniversário, a multidão pede a liberdade.

Nas fábricas, na televisão estatal, no Teatro Nacional e locais por toda a Bielorrússia continuam as greves para pressionar o presidente reeleito Alexander Lukashenko a deixar o poder, depois das eleições presidenciais que consideram fraudulentas e lhe deram um sexto mandato.

Sviatlana Tsikhanouskaya , candidata derrotada e mulher de Siarhei, deixou uma mensagem de alento,

"Esta flagrante injustiça e impunidade mostram como funciona o sistema decadente que permite a uma pessoa controlar tudo.

Siarhei e outros estão na cadeia. Mas pede que não fiquem sentados e façam tudo para poderem viver neste país para o resto da vida. Parabéns Siarhei!"

Na visita a uma fábrica, Lukashenko minimizou as greves, que diz serem insignificantes.

Diz-se pronto a repetir as eleições, mas só depois de ver aprovada, em referendo, uma proposta de revisão constitucional com que pretende ganhar tempo face à oposição.

A pressão aumenta também da parte da comunidade internacional e de governos como o da Alemanha face àquela que é considerada a última ditadura da Europa.

Os protestos duram há nove dias.

A repressão fez (causou) já pelo menos duas mortes e cerca de 7000 detenções.