GINÁSTICA EM CASA | EMBRULHA PRA VIAGEM
Oi galera! Estou chamando vocês de galera hoje,
porque o tema é jovem descolado e é isso tem que estar antenado.
A nossa reflexão hoje é sobre ginástica, exercícios físicos em casa.
Uma coisa muito horrorosa, eu particularmente acho horrível,
mas respeito quem gosta, tem gosto pra tudo.
A gente tem que respeitar o próximo.
Tem gente, por exemplo, que gosta de coentro e a gente continua falando com essas pessoas.
Então é normal.
No caso do exercício físico, tem gente que adora musculação.
Não é que a pessoa precisa, ela adora fazer tipo supino inclinado com aquele peso desgraçado
empurrando pra cima e a pessoa gosta. Vai entender, parabéns.
Eu, como disse, não gosto de nada disso, não só não gosto,
como eu de verdade, acho que a gente não precisa.
Eu acho que todo o necessário pra humanidade está lá nos primórdios, na antiguidade.
Se você olhar algum documentário, algum estudo científico
lá da época das cavernas, eles só faziam o que era importante,
que é comer, caçar, tomar água e sol, era basicamente isso.
Mesmo no Egito que é uma civilização tão importante para humanidade,
que eles fizeram aquelas pirâmides maravilhosas incríveis,
trabalhava com agricultura, matemática, até astronomia.
Agora se você olha aquelas paredes, que eles faziam aqueles desenhos incríveis,
você não vai ver nenhum egípcio fazendo aula de spinning.
Não tem. Tem algum desenho de um Faraó fazendo crossfit, lambaeróbica? Não tem.
Por que é que não tem? Porque não precisa.
Agora a Eleonora, minha esposa, acha que eu preciso, então eu vou lá e faço,
porque tudo que eu não quero é confusão, de confusão já basta 2020.
Eu tenho feito exercícios.
Se eu já achava uma coisa terrível ir até uma academia pra fazer exercício,
você imagina fazendo sozinho em casa olhando para uma tela, é muito triste.
Às vezes, a Eleonora põe a aula de uns professores gringos, falando em inglês,
eu não entendo nada e ele tá explicando lá a postura correta pra gente não ter lesão,
e eu não tô entendendo, talvez seja por isso que estou com a lombar bastante comprometida.
Ele não consegue nem corrigir, a aula é gravada, ele me vê fazendo errado e não consegue falar,
na verdade, ele não tá nem vendo.
Fora que aqui em casa, tem o problema do espaço. A gente tem que empurrar sofá,
a criança que corre no meio da aula e muda a tela do computador e atrapalha,
o menor que vai fazer cocô e fica gritando que precisa de ajuda pra se limpar.
Uma aula de 20 minutinhos, vai fácil umas 2h40.
Terrível.
Tem umas aulas que pra piorar, precisa usar peso. Eles sugerem que se você não tem peso em casa,
pra fazer com saco de arroz, de açúcar,
vocês não conseguem imaginar a minha depressão
de me perceber fazendo exercício aqui no meio da sala
empurrando um pacote de feijão carioquinha, é muito triste.
O pessoal comenta que o importante é a frequência no exercício para obter resultados.
Eu tô tentando manter duas vezes pelo menos, tem hora que faço duas vezes por semana,
às vezes duas vezes por semestre, e muitas vezes duas vezes por ano,
mas mantendo o duas vezes.
É isso, ano novo, vida nova, Uhul.