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Portuguese Daily Life, Caminhos profissionais: Bailarina por acaso (Renata)

Caminhos profissionais: Bailarina por acaso (Renata)

Na verdade não foi nada planejado. Quando eu era bem pequena, na escola tinha um balezinho, mas eu não me interessava muito, aí quando eu era… tinha uns nove anos, eu fazia uma dança que parecia jazz, assim, e não gostava de balé, mas gostava só daquilo, era muita diversão. Aí com treze anos, mas eu sempre tive a coisa de ir na escola, como eu tinha feito dois aninhos lá de ginástica jazz, eu na escola fazia as coreografias com as minhas amigas, pras festas, porque a escola era muito cheia de festas, trabalhava muito a cultura, então eu sempre pegava essa parte da dança, mesmo sem ter muita… muita experiência em nada, sem fazer aula de balé nem nada. E daí, com doze anos, eu resolvi entrar no jazz, e eu não gostava de balé, achava balé terrível, chato, monótono. E aí comecei a fazer jazz, e daí eu acho que eu fui pra uma academia grande, pra um estúdio grande de dança. E daí na primeira noite de… de espetáculo de final de ano, que junta todos os alunos, tal, eu dançava no primeiro ato e depois ia lá pra frente assistir, pro… pra platéia assistir os meus colegas. E daí vi aquelas meninas mais velhas, dançando na ponta, lindamente, aí eu fiquei encantada, aí… eu acho que no primeiro dia eu tenho muito essa sensação: que quando eu vi aquilo, eu vi que era o que eu queria fazer da minha vida. E daí depois di… e eu já era velha, isso eu tinha treze anos, eu já era velha pras meninas que faziam balé. Aí com catorze anos eu entrei no balé, fazia aula com as pequenininhas, aí fazia tudo que era aula, passava o dia na academia, eu até faltava à escola, e logo já fui colocada… como eu tinha muito interesse, logo eu já fui colocada pra substituir aula, assim uma loucura, tipo um ano de aula de balé eu já tava dando aula de baby class, assim. Mas aí foi isso, eu descobri assim, vendo um espetáculo.

Caminhos profissionais: Bailarina por acaso (Renata) Career Paths: Ballerina by chance (Renata) Trayectoria profesional: Bailarina por casualidad (Renata)

Na verdade não foi nada planejado. Quando eu era bem pequena, na escola tinha um balezinho, mas eu não me interessava muito, aí quando eu era… tinha uns nove anos, eu fazia uma dança que parecia jazz, assim, e não gostava de balé, mas gostava só daquilo, era muita diversão. Aí com treze anos, mas eu sempre tive a coisa de ir na escola, como eu tinha feito dois aninhos lá de ginástica jazz, eu na escola fazia as coreografias com as minhas amigas, pras festas, porque a escola era muito cheia de festas, trabalhava muito a cultura, então eu sempre pegava essa parte da dança, mesmo sem ter muita… muita experiência em nada, sem fazer aula de balé nem nada. E daí, com doze anos, eu resolvi entrar no jazz, e eu não gostava de balé, achava balé terrível, chato, monótono. E aí comecei a fazer jazz, e daí eu acho que eu fui pra uma academia grande, pra um estúdio grande de dança. E daí na primeira noite de… de espetáculo de final de ano, que junta todos os alunos, tal, eu dançava no primeiro ato e depois ia lá pra frente assistir, pro… pra platéia assistir os meus colegas. E daí vi aquelas meninas mais velhas, dançando na ponta, lindamente, aí eu fiquei encantada, aí… eu acho que no primeiro dia eu tenho muito essa sensação: que quando eu vi aquilo, eu vi que era o que eu queria fazer da minha vida. E daí depois di… e eu já era velha, isso eu tinha treze anos, eu já era velha pras meninas que faziam balé. Aí com catorze anos eu entrei no balé, fazia aula com as pequenininhas, aí fazia tudo que era aula, passava o dia na academia, eu até faltava à escola, e logo já fui colocada… como eu tinha muito interesse, logo eu já fui colocada pra substituir aula, assim uma loucura, tipo um ano de aula de balé eu já tava dando aula de baby class, assim. Mas aí foi isso, eu descobri assim, vendo um espetáculo.