A História de Portugal (Parte 1): Dos Celtas ao Reino de Portugal
Eles foram os primeiros a navegar os oceanos e mudar a história da humanidade para sempre!
Uma jornada mortal que nenhuma outra nação ousou começar
mas que transformou um pequeno
e pobre país da Europa no Primeiro Império Global colocando seu nome e legado no eterno
panteão da história mundial.
Então cavaleiros, essa é a história de Portugal.
A gênese de Portugal começa aqui, no ano 1000 AC com eles: OS CELTAS!
Estudos recentes indicam que os primeiros celtas surgiram aqui, Portugal, e daqui foram
pra esse monte de lugares aqui e fizeram esse monte de coisas aqui.
E os celtas portugas mais conhecidos são os Lusitanos, Galaicos e Cônios.
Portugal tinha celtas, mas também tinha gregos, e fenícios, colônias de gregos e fenícios.
Gente boa, feliz, guerreira!
Mas eles querem ouro!
Eles pegam ouro; muito ouro!
E assim eles vivem, o sol brilha, a terra gira, os pintinhos piam, até que...
No século III AC, os Romanos chegam em Portugal.
Eles querem briga, e com eles, os cartagineses,
os brabões do Mediterrâneo, filhos dos fenícios.
Os Romanos quebram os cartagineses
o ouro que era dos celtas, que era dos fenícios,
dos gregos e dos cartagineses, agora era de Roma.
Os Romanos avançam, conquistam tudo, quase tudo, porque os celtas tinham ele, o highlander,
o pastor de unicórnios, o vingador lusitano, Viriato!
Mas depois de um século de guerras, eles caem e os romanos vencem.
Eles criam uma cidade romana, A cidade romana, aqui, e chamam de Portus Cale, que significa
Porto Belo, ou Porto quente ou Cais do Porto, ou Porto alguma outra coisa,
mas que um dia
cavaleiros, se tornaria esse nome aqui: PORTUGAL!
Os romanos levaram ouro, mas deixaram a língua, a lei, religião, arquitetura, agricultura
e cultura que marcariam pra sempre o povo e território português.
Mas Roma cairia no século V, e Portugal sofreria uma outra invasão:
dos bárbaros germânicos,
principalmente dos suevos e visigodos.
Eles destruíram tudo, menos isso aqui: o cristianismo.
Agora, os bárbaros eram cristãos.
Mas os suevos eram um pouco mais cristãos que os visigodos, que invadiram os suevos
porque eram mais cristãos que eles.
E assim eles viviam, brigavam, guerreavam, invadiam e lutavam e até que de repente...
eles fizeram as pazes e ficou tudo bem....
No século VIII uma invasão quase infinita
de mouros e árabes tomam a Península Ibérica de assalto, deixando os cristãos sem chance
de reação.
Eles tomam tudo, menos essa região aqui: O Reino das Astúrias!
Todo o resto era do Califado Omíada, que passou a chamar a península de Al-Andalus.
E com os muçulmanos os cristãos só tinham 4 opções:
a) Eles podiam virar muçulmanos e ficar de boa
b) Podiam continuar cristãos, mas eram obrigados a pagar uma multa por isso.
c) Podiam ficar com raiva, não pagar essa multa e serem mortos ou escravizados
d) Ou podiam ficar com raiva, não pagar a multa e partir pra porrada!
E agora?
Qual das 4 opções os cristãos escolheram?
Vote nos seus telefones!
E assim começa a Reconquista Cristã, em 722 AD na Batalha de Covadonga, liderados
por um rei quase mítico:
Dom Pelágio.
E desse reino, vários outros reinos surgiram durante quase 8 séculos de Reconquista.
Os Reinos de Leão, Navarra, Aragão, Castela e Galiza foram os primeiros.
E o Reino de Leão tinha um condado, o Condado Portucalense, que foi entregue a Henrique
de Borgonha como dote de casamento da filha do Rei, Teresa de Leão.
Enquanto os caras ganhavam condados de presente de casamento, eu e você ganhamos um liquidificador
que nem funciona direito.
Então, Henrique, esperto, aproveita conflitos políticos e declara a Independência do Condado
Portucalense.
Ele morre em 1112, e sua esposa Teresa assume como regente do condado e já começa cagando
tudo: agora ela queria unir o condado portucalense ao Reino da Galiza!
Só que ela tinha um filho que não gostou nada disso; ele, o conquistador, o resultado
da fusão de Goku, Superman, Hulk e a manopla do Infinito,
ele...
Dom Afonso Henriques!
Liderando barões portucalenses ele enfrenta sua mãe e o Reino da Galiza na Batalha de
São Mamede em 24 de junho de 1128 na cidade de Guimarães no norte de Portugal.
Dom Afonso Henriques expulsa sua mãe, e se torna o novo conde Portucalense.
Mas 11 anos depois ele se tornaria um herói português: na lendária Batalha de Ouríque
ele derrota uma esmagadora e numerosa força muçulmana.
Mas ao lado dele estavam valentes e leais guerreiros: os cavaleiros Templários!
Eles estiveram presentes desde a fundação de Portugal criando uma relação de lealdade
com a nação que atravessaria os séculos.
Com a vitória de Ourique, D.
Afonso Henriques foi aclamado Rei de Portugal, e assim em 1139 nascia o Reino de Portugal,
com a Dinastia de Borgonha.
Mas Afonso ainda teria uma última glória: Lisboa!
A Reconquista da Península Ibérica era tão importante pro mundo cristão que ela fez
parte da Segunda Cruzada.
Aliás, esse foi o único sucesso dela!
O Cerco de Lisboa em 1147 foi um golpe decisivo na dominação islâmica, com o ato final
em 1249 com a Conquista do Algarve.
Era o fim da Reconquista Cristã em Portugal, era o fim da dominação islâmica.
E Afonso III deve ter morrido rindo: ele deixou Portugal livre dos mouros, unido como um estado
forte e estável, e ainda deixou ele, seu filhinho, o primeiro nerd Português:
Dom Dinis I: amante e incentivador das artes, cultura e arquitetura, diplomata, fundador
oficial da Língua Portuguesa e da Universidade de Coimbra, uma das primeiras universidades
da Europa.
Em termos simples, D.
Dinis I está para Portugal assim como D.
Pedro II está para o Brasil: se os dois existissem na mesma época eles iam dominar o mundo, fácil
E ele dentre todos os reis da Europa foi o primeiro a proteger e preservar o legado dos
cavaleiros que ajudaram a criar sua nação:
Os Templários.
Ciente da trama do Papa Clemente V e Felipe IV de França de confiscarem todos os bens
dos cavaleiros, ele desafiou todas as bulas papais que ordenavam a prisão e execução
dos Templários como a Ad Providam e a Vox in Excelsio
Os templários estiveram ao lado de Portugal durantes todos esses anos.
Agora seria a vez de Portugal estar ao lado deles.
Depois de anos de negociações, o papa finalmente cedeu a pressão de D.
Dinis e autorizou o pedido dele em 1319 com a bula Ad ea Ex Quibus, a criação de uma
nova ordem de cavaleiros formada por todos os Templários em Portugal.
A Ordem de Cristo seria a guardiã do legado dos Cavaleiros do Templo e até do símbolo
que foi a face desses guerreiros épicos; e essa atitude corajosa seria responsável
por colocar Portugal no topo do mundo, um século depois.
Mas antes disso, Portugal passaria por uma prova que testaria ao limite o valor e determinação
do seu povo e que poderia mudar para sempre o destino de sua nação:
Fernando I, bisneto
de D.
Dinis, tinha uma esposa, ela, a jararaca, traidora de Portugal, Leonor Teles.
Com a morte de Fernando ela passa a governar com o objetivo de entregar Portugal ao Reino
de Castela.
Com a maioria da população contra a rainha, o país entra em Guerra Civil.
E pra completar o caos, o poderoso Reino de Castela invade Portugal com tudo:
uma força esmagadora de mais de 30 mil homens tinha apenas um objetivo:
a Conquista definitiva
de Portugal!
Mas um homem seria a face da resistência de um povo teimoso e determinado; ele, o guardião
Português, o arauto de uma nova era, o He-man lusitano:
D. João de Avis!
Filho do Rei Pedro I de Portugal, ele lidera o povo para o campo de batalha contra Castela:
6 mil portugueses contra 30 mil castelhanos:
Mas Portugal tinha ele:
Nuno Álvares Pereira, o cavaleiro monstro português
Mesmo assim em 14 milhões de probabilidades, Portugal ganharia em apenas uma.
Mas Portugal só precisava dessa única oportunidade:
Na épica batalha de Aljubarrota em 14 de
agosto de 1385, os portugueses exterminam as forças castelhanas na batalha mais importante
da história de Portugal e a mais humilhante dos reinos espanhóis.
No mesmo ano, D.
João I é aclamado o novo Rei de Portugal, dando início a lendária Dinastia de Avis.
Essa mesma dinastia não só salvou a história de Portugal, mas nas décadas seguintes seria
responsável por mudar a história da humanidade para sempre