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World News 2020 (European Portuguese audio), Vacina de Oxford é a mais avançada para vencer Covid-19

Vacina de Oxford é a mais avançada para vencer Covid-19

[Vacina de Oxford é a mais avançada para vencer Covid-19].

[Uma empresa italiana que no passado se uniu à luta contra o Ébola assinou um acordo com a Universidade de Oxford para desenvolver a nova vacina contra o novo coronavírus. A vacina Oxford-AstraZeneca, conhecida como AZD1222, é uma das 150 em desenvolvimento a nível mundial, mas é considerada a mais avançada].

[Os primeiros resultados do estudo sugerem que a vacina produz uma boa resposta imunológica, sem efeitos colaterais graves. A Euronews conversou com o diretor da empresa italiana que trabalhou no projeto].

Perante a ameaça de uma segunda vaga de infeções de COVID-19, os investigadores italianos juntaram-se à corrida para desenvolver uma vacina contra o coronavírus.

O grupo IRBM, nos arredores de Roma, contribuiu para o produção das primeiras doses da vacina experimental desenvolvida pelo grupo farmacêutico AstraZeneca e por cientistas da Universidade de Oxford. Os resultados dos primeiros testes clínicos são encorajadores.

“... Os resultados são positivos, (pois) não só mostram que a vacina é segura mas também que houve uma forte resposta imunológica, que induziu anticorpos em mais de 90% dos indivíduos após uma dose, e em 100% no caso dos que receberam uma segunda dose - o que é muito forte ...” (Matteo Liguori, Diretor - IRBM).

Mas ainda há um longo caminho a percorrer antes da vacina estar pronta. Os testes em voluntários ainda estão em andamento e a distribuição em larga escala não poderá começar antes do final do ano.

“... O maior desafio no caso desta vacina e de outras vacinas que estão a ser desenvolvidas é o aumento da produção num prazo limitado. À medida que o vírus se espalha fortemente, os potenciais utilizadores podem ser qualquer pessoa ... estamos a falar de cerca de 7,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo. Apenas um grupo farmacêutico a lidar com a questão não é suficiente".

O grupo AstraZeneca assinou um acordo com alguns países europeus para fazer a entrega do primeiro lote, com 60 milhões de doses, até o final do ano. Estarão disponíveis 400 milhões até 2021. (Mas) para os investigadores (dizem que a corrida para) terminar esta vacina não é uma competição.

"... Cada projeto candidato está a avançar o mais rapidamente possível, enquanto cooperamos e partilhamos informações com outros, o que raramente acontecia no passado", (Matteo Liguori Diretor, grupo IRBM).

É altamente provável que pessoas pertencentes a grupos de risco, com condições de saúde pré-existentes tenham prioridade em relação às outras para receber a vacina.

Mas ainda é difícil prever o tempo necessário até que a população mundial possa estar imune ao novo coronavírus.

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Vacina de Oxford é a mais avançada para vencer Covid-19

[Vacina de Oxford é a mais avançada para vencer Covid-19].

[Uma empresa italiana que no passado se uniu à luta contra o Ébola assinou um acordo com a Universidade de Oxford para desenvolver a nova vacina contra o novo coronavírus. A vacina Oxford-AstraZeneca, conhecida como AZD1222, é uma das 150 em desenvolvimento a nível mundial, mas é considerada a mais avançada].

[Os primeiros resultados do estudo sugerem que a vacina produz uma boa resposta imunológica, sem efeitos colaterais graves. A Euronews conversou com o diretor da empresa italiana que trabalhou no projeto].

Perante a ameaça de uma segunda vaga de infeções de COVID-19, os investigadores italianos juntaram-se à corrida para desenvolver uma vacina contra o coronavírus.

O grupo IRBM, nos arredores de Roma, contribuiu para o produção das primeiras doses da vacina experimental desenvolvida pelo grupo farmacêutico AstraZeneca e por cientistas da Universidade de Oxford. Os resultados dos primeiros testes clínicos são encorajadores.

“... Os resultados são positivos, (pois) não só mostram que a vacina é segura mas também que houve uma forte resposta imunológica, que induziu anticorpos em mais de 90% dos indivíduos após uma dose, e em 100% no caso dos que receberam uma segunda dose - o que é muito forte ...” (Matteo Liguori, Diretor - IRBM).

Mas ainda há um longo caminho a percorrer antes da vacina estar pronta. Os testes em voluntários ainda estão em andamento e a distribuição em larga escala não poderá começar antes do final do ano.

“... O maior desafio no caso desta vacina e de outras vacinas que estão a ser desenvolvidas é o aumento da produção num prazo limitado. À medida que o vírus se espalha fortemente, os potenciais utilizadores podem ser qualquer pessoa ... estamos a falar de cerca de 7,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo. Apenas um grupo farmacêutico a lidar com a questão não é suficiente".

O grupo AstraZeneca assinou um acordo com alguns países europeus para fazer a entrega do primeiro lote, com 60 milhões de doses, até o final do ano. Estarão disponíveis 400 milhões até 2021. (Mas) para os investigadores (dizem que a corrida para) terminar esta vacina não é uma competição.

"... Cada projeto candidato está a avançar o mais rapidamente possível, enquanto cooperamos e partilhamos informações com outros, o que raramente acontecia no passado", (Matteo Liguori Diretor, grupo IRBM).

É altamente provável que pessoas pertencentes a grupos de risco, com condições de saúde pré-existentes tenham prioridade em relação às outras para receber a vacina.

Mas ainda é difícil prever o tempo necessário até que a população mundial possa estar imune ao novo coronavírus.