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Impérios AD, A História de Portugal (Parte 1): Dos Celtas ao Reino de Portugal

A História de Portugal (Parte 1): Dos Celtas ao Reino de Portugal

Eles foram os primeiros a navegar os oceanos e mudar a história da humanidade para sempre!

Uma jornada mortal que nenhuma outra nação ousou começar

mas que transformou um pequeno

e pobre país da Europa no Primeiro Império Global colocando seu nome e legado no eterno

panteão da história mundial.

Então cavaleiros, essa é a história de Portugal.

A gênese de Portugal começa aqui, no ano 1000 AC com eles: OS CELTAS!

Estudos recentes indicam que os primeiros celtas surgiram aqui, Portugal, e daqui foram

pra esse monte de lugares aqui e fizeram esse monte de coisas aqui.

E os celtas portugas mais conhecidos são os Lusitanos, Galaicos e Cônios.

Portugal tinha celtas, mas também tinha gregos, e fenícios, colônias de gregos e fenícios.

Gente boa, feliz, guerreira!

Mas eles querem ouro!

Eles pegam ouro; muito ouro!

E assim eles vivem, o sol brilha, a terra gira, os pintinhos piam, até que...

No século III AC, os Romanos chegam em Portugal.

Eles querem briga, e com eles, os cartagineses,

os brabões do Mediterrâneo, filhos dos fenícios.

Os Romanos quebram os cartagineses

o ouro que era dos celtas, que era dos fenícios,

dos gregos e dos cartagineses, agora era de Roma.

Os Romanos avançam, conquistam tudo, quase tudo, porque os celtas tinham ele, o highlander,

o pastor de unicórnios, o vingador lusitano, Viriato!

Mas depois de um século de guerras, eles caem e os romanos vencem.

Eles criam uma cidade romana, A cidade romana, aqui, e chamam de Portus Cale, que significa

Porto Belo, ou Porto quente ou Cais do Porto, ou Porto alguma outra coisa,

mas que um dia

cavaleiros, se tornaria esse nome aqui: PORTUGAL!

Os romanos levaram ouro, mas deixaram a língua, a lei, religião, arquitetura, agricultura

e cultura que marcariam pra sempre o povo e território português.

Mas Roma cairia no século V, e Portugal sofreria uma outra invasão:

dos bárbaros germânicos,

principalmente dos suevos e visigodos.

Eles destruíram tudo, menos isso aqui: o cristianismo.

Agora, os bárbaros eram cristãos.

Mas os suevos eram um pouco mais cristãos que os visigodos, que invadiram os suevos

porque eram mais cristãos que eles.

E assim eles viviam, brigavam, guerreavam, invadiam e lutavam e até que de repente...

eles fizeram as pazes e ficou tudo bem....

No século VIII uma invasão quase infinita

de mouros e árabes tomam a Península Ibérica de assalto, deixando os cristãos sem chance

de reação.

Eles tomam tudo, menos essa região aqui: O Reino das Astúrias!

Todo o resto era do Califado Omíada, que passou a chamar a península de Al-Andalus.

E com os muçulmanos os cristãos só tinham 4 opções:

a) Eles podiam virar muçulmanos e ficar de boa

b) Podiam continuar cristãos, mas eram obrigados a pagar uma multa por isso.

c) Podiam ficar com raiva, não pagar essa multa e serem mortos ou escravizados

d) Ou podiam ficar com raiva, não pagar a multa e partir pra porrada!

E agora?

Qual das 4 opções os cristãos escolheram?

Vote nos seus telefones!

E assim começa a Reconquista Cristã, em 722 AD na Batalha de Covadonga, liderados

por um rei quase mítico:

Dom Pelágio.

E desse reino, vários outros reinos surgiram durante quase 8 séculos de Reconquista.

Os Reinos de Leão, Navarra, Aragão, Castela e Galiza foram os primeiros.

E o Reino de Leão tinha um condado, o Condado Portucalense, que foi entregue a Henrique

de Borgonha como dote de casamento da filha do Rei, Teresa de Leão.

Enquanto os caras ganhavam condados de presente de casamento, eu e você ganhamos um liquidificador

que nem funciona direito.

Então, Henrique, esperto, aproveita conflitos políticos e declara a Independência do Condado

Portucalense.

Ele morre em 1112, e sua esposa Teresa assume como regente do condado e já começa cagando

tudo: agora ela queria unir o condado portucalense ao Reino da Galiza!

Só que ela tinha um filho que não gostou nada disso; ele, o conquistador, o resultado

da fusão de Goku, Superman, Hulk e a manopla do Infinito,

ele...

Dom Afonso Henriques!

Liderando barões portucalenses ele enfrenta sua mãe e o Reino da Galiza na Batalha de

São Mamede em 24 de junho de 1128 na cidade de Guimarães no norte de Portugal.

Dom Afonso Henriques expulsa sua mãe, e se torna o novo conde Portucalense.

Mas 11 anos depois ele se tornaria um herói português: na lendária Batalha de Ouríque

ele derrota uma esmagadora e numerosa força muçulmana.

Mas ao lado dele estavam valentes e leais guerreiros: os cavaleiros Templários!

Eles estiveram presentes desde a fundação de Portugal criando uma relação de lealdade

com a nação que atravessaria os séculos.

Com a vitória de Ourique, D.

Afonso Henriques foi aclamado Rei de Portugal, e assim em 1139 nascia o Reino de Portugal,

com a Dinastia de Borgonha.

Mas Afonso ainda teria uma última glória: Lisboa!

A Reconquista da Península Ibérica era tão importante pro mundo cristão que ela fez

parte da Segunda Cruzada.

Aliás, esse foi o único sucesso dela!

O Cerco de Lisboa em 1147 foi um golpe decisivo na dominação islâmica, com o ato final

em 1249 com a Conquista do Algarve.

Era o fim da Reconquista Cristã em Portugal, era o fim da dominação islâmica.

E Afonso III deve ter morrido rindo: ele deixou Portugal livre dos mouros, unido como um estado

forte e estável, e ainda deixou ele, seu filhinho, o primeiro nerd Português:

Dom Dinis I: amante e incentivador das artes, cultura e arquitetura, diplomata, fundador

oficial da Língua Portuguesa e da Universidade de Coimbra, uma das primeiras universidades

da Europa.

Em termos simples, D.

Dinis I está para Portugal assim como D.

Pedro II está para o Brasil: se os dois existissem na mesma época eles iam dominar o mundo, fácil

E ele dentre todos os reis da Europa foi o primeiro a proteger e preservar o legado dos

cavaleiros que ajudaram a criar sua nação:

Os Templários.

Ciente da trama do Papa Clemente V e Felipe IV de França de confiscarem todos os bens

dos cavaleiros, ele desafiou todas as bulas papais que ordenavam a prisão e execução

dos Templários como a Ad Providam e a Vox in Excelsio

Os templários estiveram ao lado de Portugal durantes todos esses anos.

Agora seria a vez de Portugal estar ao lado deles.

Depois de anos de negociações, o papa finalmente cedeu a pressão de D.

Dinis e autorizou o pedido dele em 1319 com a bula Ad ea Ex Quibus, a criação de uma

nova ordem de cavaleiros formada por todos os Templários em Portugal.

A Ordem de Cristo seria a guardiã do legado dos Cavaleiros do Templo e até do símbolo

que foi a face desses guerreiros épicos; e essa atitude corajosa seria responsável

por colocar Portugal no topo do mundo, um século depois.

Mas antes disso, Portugal passaria por uma prova que testaria ao limite o valor e determinação

do seu povo e que poderia mudar para sempre o destino de sua nação:

Fernando I, bisneto

de D.

Dinis, tinha uma esposa, ela, a jararaca, traidora de Portugal, Leonor Teles.

Com a morte de Fernando ela passa a governar com o objetivo de entregar Portugal ao Reino

de Castela.

Com a maioria da população contra a rainha, o país entra em Guerra Civil.

E pra completar o caos, o poderoso Reino de Castela invade Portugal com tudo:

uma força esmagadora de mais de 30 mil homens tinha apenas um objetivo:

a Conquista definitiva

de Portugal!

Mas um homem seria a face da resistência de um povo teimoso e determinado; ele, o guardião

Português, o arauto de uma nova era, o He-man lusitano:

D. João de Avis!

Filho do Rei Pedro I de Portugal, ele lidera o povo para o campo de batalha contra Castela:

6 mil portugueses contra 30 mil castelhanos:

Mas Portugal tinha ele:

Nuno Álvares Pereira, o cavaleiro monstro português

Mesmo assim em 14 milhões de probabilidades, Portugal ganharia em apenas uma.

Mas Portugal só precisava dessa única oportunidade:

Na épica batalha de Aljubarrota em 14 de

agosto de 1385, os portugueses exterminam as forças castelhanas na batalha mais importante

da história de Portugal e a mais humilhante dos reinos espanhóis.

No mesmo ano, D.

João I é aclamado o novo Rei de Portugal, dando início a lendária Dinastia de Avis.

Essa mesma dinastia não só salvou a história de Portugal, mas nas décadas seguintes seria

responsável por mudar a história da humanidade para sempre

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A História de Portugal (Parte 1): Dos Celtas ao Reino de Portugal ||||||Celts|||| |||||Dai||||| Die Geschichte Portugals (Teil 1): Von den Kelten zum Königreich Portugal The History of Portugal (Part 1): From the Celts to the Kingdom of Portugal Historia de Portugal (1ª parte): De los celtas al Reino de Portugal Histoire du Portugal (1ère partie) : Des Celtes au Royaume du Portugal La storia del Portogallo (parte 1): Dai Celti al Regno del Portogallo ポルトガルの歴史(第1部):ケルト人からポルトガル王国へ De geschiedenis van Portugal (deel 1): van de Kelten tot het Koninkrijk Portugal Historia Portugalii (część 1): Od Celtów do Królestwa Portugalii

Eles foram os primeiros a navegar os oceanos e mudar a história da humanidade para sempre! |were||||navigate||oceans||change||||||forever |||||||oceanen|||||||| |sono stati|||||||||||||| They were the first to sail the oceans and change human history forever! Zij waren de eersten die de oceanen bevoeren en de geschiedenis van de mensheid voor altijd veranderden!

Uma jornada mortal que nenhuma outra nação ousou começar |journey|mortal||none||nation|dared|to begin |reis||||||| |una jornada||||||| A deadly journey that no other nation dared to start Een dodelijke reis die geen enkel ander volk durfde te beginnen

mas que transformou um pequeno but||transformed|| but that transformed a small maar die een kleine transformeerde

e pobre país da Europa no Primeiro Império Global colocando seu nome e legado no eterno |poor||||||||putting||||legacy||eternal |||||||||||||||eeuwige and poor country in Europe into the First Global Empire, putting its name and legacy in eternity het arme land van Europa in het Eerste Wereldimperium dat zijn naam en erfenis in de eeuwigheid plaatst

panteão da história mundial. pantheon||| pantheon||| pantheon of world history. in het pantheon van de wereldgeschiedenis.

Então cavaleiros, essa é a história de Portugal. |knights|||||| So knights, this is the story of Portugal. Dus ridders, dit is het verhaal van Portugal.

A gênese de Portugal começa aqui, no ano 1000 AC com eles: OS CELTAS! |genesis|||||||BC|||| |genese||||||||||| |génesis||||||||||| The genesis of Portugal begins here, in the year 1000 BC with them: THE CELTS! De oorsprong van Portugal begint hier, in het jaar 1000 voor Christus, met hen: DE CELTEN!

Estudos recentes indicam que os primeiros celtas surgiram aqui, Portugal, e daqui foram studies|recent|indicate|||||appeared||||from here|they came |recientes||||||||||| Recente studies wijzen erop dat de eerste kelten hier in Portugal zijn ontstaan en van hieruit zijn

pra esse monte de lugares aqui e fizeram esse monte de coisas aqui. for||mountain|||||they did|this|mountain||things| naar al deze plekken hier gegaan en al die dingen hier hebben gedaan.

E os celtas portugas mais conhecidos são os Lusitanos, Galaicos e Cônios. |||||known|||Lusitanians|Galaicos||Conii |||||||||Galaicos|| En de bekendste Portugese Kelten zijn de Lusitanen, Galaicos en Cônios.

Portugal tinha celtas, mas também tinha gregos, e fenícios, colônias de gregos e fenícios. |had|||||Greeks||Phoenicians|colonies|||| ||||||Grieken||||||| Portugal had Celts, but it also had Greeks and Phoenicians, colonies of Greeks and Phoenicians. Portugal had Kelten, maar had ook Grieken en Feniciërs, kolonies van Grieken en Feniciërs.

Gente boa, feliz, guerreira! |||warrior |||vechter Good people, happy, warriors! Goede, blije, strijdlustige mensen!

Mas eles querem ouro! |||gold But they want gold!

Eles pegam ouro; muito ouro! |take||| |recogen|||

E assim eles vivem, o sol brilha, a terra gira, os pintinhos piam, até que... and|||live||sun|shines|||turns|the|chicks chirp|chirp|until| |||||||||||pollitos||| And so they live, the sun shines, the earth turns, the chicks chirp, until...

No século III AC, os Romanos chegam em Portugal. ||III|||Romans|arrive|| In the 3rd century BC, the Romans arrive in Portugal.

Eles querem briga, e com eles, os cartagineses, |want|fight|||||Carthaginians ||pelea||||| They want a fight, and with them, the Carthaginians,

os brabões do Mediterrâneo, filhos dos fenícios. |brave ones||Mediterranean|sons||Phoenicians |bravos||||| the tough guys of the Mediterranean, sons of the Phoenicians. los matones del Mediterráneo, hijos de los fenicios.

Os Romanos quebram os cartagineses ||defeat|| Die Römer brechen die Karthager The Romans break the Carthaginians

o ouro que era dos celtas, que era dos fenícios, the|gold|||of the|||was||Phoenicians the gold that belonged to the Celts, that belonged to the Phoenicians,

dos gregos e dos cartagineses, agora era de Roma. |||||now|||Rome from the Greeks and the Carthaginians, now it was Rome's time.

Os Romanos avançam, conquistam tudo, quase tudo, porque os celtas tinham ele, o highlander, ||advance|conquer||||||||||the highlander The Romans advance, conquer everything, almost everything, because the Celts had him, the highlander,

o pastor de unicórnios, o vingador lusitano, Viriato! |pastor||unicorns||avenger|Lusitanian|Viriato the unicorn shepherd, the Lusitanian avenger, Viriato!

Mas depois de um século de guerras, eles caem e os romanos vencem. ||||||wars||fall||||win

Eles criam uma cidade romana, A cidade romana, aqui, e chamam de Portus Cale, que significa |create|||Roman||||||they call||Portus Cale|Portus Cale|which|means

Porto Belo, ou Porto quente ou Cais do Porto, ou Porto alguma outra coisa, Porto|Belo|||hot||Quay||Porto||Port|||

mas que um dia

cavaleiros, se tornaria esse nome aqui: PORTUGAL! knights|it|would become||||

Os romanos levaram ouro, mas deixaram a língua, a lei, religião, arquitetura, agricultura ||took|||they left|||||religion|architecture|agriculture

e cultura que marcariam pra sempre o povo e território português. |||would mark||||people|||

Mas Roma cairia no século V, e Portugal sofreria uma outra invasão: |Rome|would fall|||V|||would suffer|||invasion

dos bárbaros germânicos, |barbarians|Germanic

principalmente dos suevos e visigodos. ||Suevi||Visigoths principalmente de los suebos y visigodos.

Eles destruíram tudo, menos isso aqui: o cristianismo. |destroyed||except||||Christianity

Agora, os bárbaros eram cristãos. ||||Christians

Mas os suevos eram um pouco mais cristãos que os visigodos, que invadiram os suevos ||Suevi|||a little|||||||invaded||

porque eram mais cristãos que eles. ||more|||they

E assim eles viviam, brigavam, guerreavam, invadiam e lutavam e até que de repente... |||lived|fought|waged war|invaded||fought|||||suddenly

eles fizeram as pazes e ficou tudo bem.... |made||peace||||

No século VIII uma invasão quase infinita ||VIII||||infinite

de mouros e árabes tomam a Península Ibérica de assalto, deixando os cristãos sem chance |Moors||Arabs|take|||||by storm|leaving||||chance ||||||||||||||sin oportunidad

de reação. |reaction

Eles tomam tudo, menos essa região aqui: O Reino das Astúrias! ||||||||||Asturias

Todo o resto era do Califado Omíada, que passou a chamar a península de Al-Andalus. |||||Caliphate|Umayyad||came||||||Al|Andalusia

E com os muçulmanos os cristãos só tinham 4 opções: ||||||||options

a) Eles podiam virar muçulmanos e ficar de boa |||become|||be||

b) Podiam continuar cristãos, mas eram obrigados a pagar uma multa por isso. ||||||obliged||||fine||

c) Podiam ficar com raiva, não pagar essa multa e serem mortos ou escravizados ||||anger||pay|||||killed||enslaved ||||ira|||||||||

d) Ou podiam ficar com raiva, não pagar a multa e partir pra porrada! |||||angry||||||go to fighting|to the|fight d) Or they could get angry, not pay the fine, and start a fight! d) ¡O podrían enojarse, no pagar la multa e intentarlo!

E agora? And now?

Qual das 4 opções os cristãos escolheram? Which of the 4 options did the Christians choose?

Vote nos seus telefones! Vote|||phones

E assim começa a Reconquista Cristã, em 722 AD na Batalha de Covadonga, liderados ||||Reconquista|Christian||AD||||Covadonga|led by

por um rei quase mítico: ||||mythical

Dom Pelágio. Mr.|Dom Pelágio

E desse reino, vários outros reinos surgiram durante quase 8 séculos de Reconquista. |of this||||kingdoms||||||

Os Reinos de Leão, Navarra, Aragão, Castela e Galiza foram os primeiros. the|||Leon|Navarre|Aragon|Castile||Galicia|||

E o Reino de Leão tinha um condado, o Condado Portucalense, que foi entregue a Henrique |||||||county||County|Portucalense|||given||Henry |||||||||||||entregado a||

de Borgonha como dote de casamento da filha do Rei, Teresa de Leão. |Burgundy||dowry||marriage|||||Teresa|of|

Enquanto os caras ganhavam condados de presente de casamento, eu e você ganhamos um liquidificador ||guys|were winning|counties||||wedding||||won||blender ||||||||||||||licuadora

que nem funciona direito. |ni||derecho

Então, Henrique, esperto, aproveita conflitos políticos e declara a Independência do Condado ||smart|takes advantage of|political conflicts|political||declares||Independence||

Portucalense.

Ele morre em 1112, e sua esposa Teresa assume como regente do condado e já começa cagando |||||||takes over||regent||||||screwing up Muere en 1112, y su esposa Teresa se hace cargo como regente del condado y comienza a cagar

tudo: agora ela queria unir o condado portucalense ao Reino da Galiza! ||||unite|||||||

Só que ela tinha um filho que não gostou nada disso; ele, o conquistador, o resultado |||||||||||||conqueror||result

da fusão de Goku, Superman, Hulk e a manopla do Infinito, |fusion||Goku (1)|Superman|Hulk|||Infinity Gauntlet||Infinity

ele...

Dom Afonso Henriques! Lord|Afonso|Henriques

Liderando barões portucalenses ele enfrenta sua mãe e o Reino da Galiza na Batalha de Leading|barons|of Portucalense|he|faces|||||||Galicia|||

São Mamede em 24 de junho de 1128 na cidade de Guimarães no norte de Portugal. |Mamede||||||||Guimarães||||

Dom Afonso Henriques expulsa sua mãe, e se torna o novo conde Portucalense. Lord|||expels||||se||||count|

Mas 11 anos depois ele se tornaria um herói português: na lendária Batalha de Ouríque |||||||hero|||legendary|||Ourique

ele derrota uma esmagadora e numerosa força muçulmana. |defeats||overwhelming||numerous||Muslim |||esmagadora||||

Mas ao lado dele estavam valentes e leais guerreiros: os cavaleiros Templários! ||side|||brave||loyal|warriors|the||Templars

Eles estiveram presentes desde a fundação de Portugal criando uma relação de lealdade |were|present||||||creating||||loyalty

com a nação que atravessaria os séculos. ||||would cross||

Com a vitória de Ourique, D. ||victory||Ourique|

Afonso Henriques foi aclamado Rei de Portugal, e assim em 1139 nascia o Reino de Portugal, |||acclaimed|||||||was born||||

com a Dinastia de Borgonha. ||dynasty||

Mas Afonso ainda teria uma última glória: Lisboa! ||||||glory|

A Reconquista da Península Ibérica era tão importante pro mundo cristão que ela fez ||||||||||Christian|||

parte da Segunda Cruzada. |||Crusade

Aliás, esse foi o único sucesso dela! por cierto||||||

O Cerco de Lisboa em 1147 foi um golpe decisivo na dominação islâmica, com o ato final |Siege||||||blow|decisive||domination|Islamic|||act|

em 1249 com a Conquista do Algarve. |||||Algarve

Era o fim da Reconquista Cristã em Portugal, era o fim da dominação islâmica. ||||||||it was||end|||

E Afonso III deve ter morrido rindo: ele deixou Portugal livre dos mouros, unido como um estado ||III|must||died|laughing|||||||||| |||||muerto|riendo||||||||||

forte e estável, e ainda deixou ele, seu filhinho, o primeiro nerd Português: ||stable||||||little son|the||nerd|

Dom Dinis I: amante e incentivador das artes, cultura e arquitetura, diplomata, fundador |Dinis||lover||promoter||arts||||diplomat|

oficial da Língua Portuguesa e da Universidade de Coimbra, uma das primeiras universidades ||||||||Coimbra|||first|

da Europa.

Em termos simples, D.

Dinis I está para Portugal assim como D.

Pedro II está para o Brasil: se os dois existissem na mesma época eles iam dominar o mundo, fácil |II|||||||two|existed|||time|||rule||| ||||||||||||||iban||||

E ele dentre todos os reis da Europa foi o primeiro a proteger e preservar o legado dos ||among||||||||||protect||preserve|||

cavaleiros que ajudaram a criar sua nação:

Os Templários.

Ciente da trama do Papa Clemente V e Felipe IV de França de confiscarem todos os bens Aware||plot||Pope|Clement|||Philip|IV||||confiscating|||goods consciente||||||||||||||||

dos cavaleiros, ele desafiou todas as bulas papais que ordenavam a prisão e execução |||challenged|||bulls|papal||ordered||imprisonment||execution

dos Templários como a Ad Providam e a Vox in Excelsio ||such as|||Ad Providam|||Vox||in the highest

Os templários estiveram ao lado de Portugal durantes todos esses anos. |||||||during|||

Agora seria a vez de Portugal estar ao lado deles.

Depois de anos de negociações, o papa finalmente cedeu a pressão de D. ||||negotiations|||finally|ceded||||

Dinis e autorizou o pedido dele em 1319 com a bula Ad ea Ex Quibus, a criação de uma ||authorized|||||||bull||it|Ex|On those||||

nova ordem de cavaleiros formada por todos os Templários em Portugal. ||||formed||||||

A Ordem de Cristo seria a guardiã do legado dos Cavaleiros do Templo e até do símbolo |||Christ|||guardian||||||Temple||||symbol ||||||guardiana||||||||||

que foi a face desses guerreiros épicos; e essa atitude corajosa seria responsável |||face|of these||epic|||attitude|brave||responsible |||cara|||||||valiente|| what was the face of these epic warriors; and this courageous attitude would be responsible

por colocar Portugal no topo do mundo, um século depois. ||||top||||| for placing Portugal at the top of the world, a century later.

Mas antes disso, Portugal passaria por uma prova que testaria ao limite o valor e determinação ||||would go through|||test||would test||limit||value||determination But before that, Portugal would undergo a trial that would test its value and determination to the limit.

do seu povo e que poderia mudar para sempre o destino de sua nação:

Fernando I, bisneto ||great-grandson

de D.

Dinis, tinha uma esposa, ela, a jararaca, traidora de Portugal, Leonor Teles. ||||||viper|traitor to Portugal|||Leonor|Teles ||||||jararaca|||||

Com a morte de Fernando ela passa a governar com o objetivo de entregar Portugal ao Reino ||death||||passes||governing|||||deliver|Portugal||

de Castela.

Com a maioria da população contra a rainha, o país entra em Guerra Civil. |||||||||||in|War|Civil

E pra completar o caos, o poderoso Reino de Castela invade Portugal com tudo: ||complete||||powerful||||invades|||

uma força esmagadora de mais de 30 mil homens tinha apenas um objetivo: ||overwhelming|||||||||

a Conquista definitiva ||definitive

de Portugal!

Mas um homem seria a face da resistência de um povo teimoso e determinado; ele, o guardião |||||||resistance||||stubborn||determined|||guardian |||||||||||terco|||||

Português, o arauto de uma nova era, o He-man lusitano: ||herald||||||He|man| ||heraldo||||||||

D. João de Avis! |||Avis

Filho do Rei Pedro I de Portugal, ele lidera o povo para o campo de batalha contra Castela: ||||||||leads|||||field||||Castile

6 mil portugueses contra 30 mil castelhanos: ||||Castilians

Mas Portugal tinha ele:

Nuno Álvares Pereira, o cavaleiro monstro português Nuno|Álvares|Pereira||knight|monster|

Mesmo assim em 14 milhões de probabilidades, Portugal ganharia em apenas uma. |||||probabilities|Portugal|would win|||

Mas Portugal só precisava dessa única oportunidade: |||||only|opportunity

Na épica batalha de Aljubarrota em 14 de |epic|||Aljubarrota||

agosto de 1385, os portugueses exterminam as forças castelhanas na batalha mais importante August|||Portuguese forces|annihilate|||Castilian||||

da história de Portugal e a mais humilhante dos reinos espanhóis. |||||||most humiliating|||

No mesmo ano, D.

João I é aclamado o novo Rei de Portugal, dando início a lendária Dinastia de Avis. |||||||||giving|||legendary|||

Essa mesma dinastia não só salvou a história de Portugal, mas nas décadas seguintes seria |||||||||||||subsequent|

responsável por mudar a história da humanidade para sempre