CARMEN MIRANDA - EDUARDO BUENO
"Mamãe, eu quero. mamãe eu quero."
Mamãe eu quero e não é só mamar.
"Mamamama mamãe eu quero, mamãe eu quero.
Mamãe eu quero mamar.
Dá a chupeta.
Dá a chupeta.
Dá chupeta pro bebê não chorar."
Mamãe eu quero uma lista de presentes enorme.
Você sabe que está se aproximando o Natal, não é?
E por que eu que eu to fazendo essa palhaçada aqui?
Não é palhaçada, meu chapa.
Eu tenho um vínculo histórico.
Porque em 26 de dezembro de que ano?
De que ano?
De 1939.
A Carmen Miranda gravou "Mamãe eu quero".
Aonde?
Nos Estamos Unidos.
E ela voltou dos Estados Unidos como?
Americanizada.
Cara, a Carmem miranda, embora portuguesa, você sabe, eu sei, é um retrato muito fiel
do Brasil.
Porque ela tinha aquela coisa lá de "república de banana", ne..
Aquela baiana, com todos aqueles adereços.
Projetando uma ideia que os americanos.
Os norte americanos e os europeus já tinham do Brasil, que era uma visão que de certa
forma fazia sentido.
E que, acredite se quiser ou não, começa com as cartas do Américo Vespúcio.
E ela se tornou talvez a maior estrela brasileira no nível de estrela pop.
Bombou e Hollywood mais que o Rodrigo Santoro Não é mesmo?
Então foi a parte dessa ida dela pra lá, dessa gravação de "Mamãe eu quero" e dos
filmes que ela faria lá, que Carmen Miranda se tornaria não apenas uma heroína luso
brasileira, já que portuguesa, mas também uma figura de impacto mundial, como poucas
que o Brasil foi capaz de projetar.
Morrendo e aprendendo, com Ora, Pílulas, de Eduardo Bueno, do canal Buenas Ideias.
E passe muito bem.
"Mamãe eu quero..."