"As manifestações estão a funcionar", Sviatlana Tsikhanoskaya
O Comité da Guarda de Fronteiras da Bielorrússia divulgou imagens que diz serem do carro que transportou Maria Kolesnikova e outros membros da oposição.
A mesma fonte diz que ela está sob custódia das autoridades (bielorrussas).
Outras fontes dizem que tentaram obrigá-la a abandonar o país e ir para a Ucrânia mas que ela resistiu e acabou detida.
Sobre a matéria, e à euronews, Sviatlana Tsikhanoskaya, o principal rosto da oposição bielorrussa, dizia que é uma demonstração de medo.
(Explicava que) há mais de 24 horas que não têm notícias de Maria Kolesnikova, (garantindo que) ela foi sequestrada mas que continuarão a lutar.
"... Estamos a vencer, as nossas manifestações estão a funcionar e as nossas greves também. Pensamos que o regime está em agonia e o facto de estarem a raptar pessoas mostra que sentem medo e não sabem o que fazer. Por isso vamos continuar e vamos vencer", (Sviatlana Tsikhanoskaya representante da oposição bielorrussa).
Já o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, terá confessado, durante uma entrevista a meios de comunicação russos que talvez esteja sentado há tempo demais na cadeira da presidência mas que é o único que pode "proteger os bielorrussos", - uma informação avançada pela agência de notícias russa Tass, que citava um canal público de televisão também russo.
Os protestos contra o chefe de Estado têm subido de tom desde as eleições presidenciais das quais saiu vencedor mas com os resultados oficiais a serem (contestado) postos em causa pela oposição e também por uma parte da comunidade internacional.
Manifestações que têm terminado com centenas de detenções.