França e Grécia reforçam presença militar no Mediterrâneo Oriental
A Grécia e a França reforçaram a presença militar no Mediterrâneo Oriental, depois do escalar da tensão, nos últimos dias, na região devido à presença de navios de prospeção e militares turcos numa área que Atenas considera estar sob sua jurisdição.
A Grécia pretende que a Turquia interrompa a exploração de gás natural e petróleo na região e procura o apoio da União Europeia nesta contenda.
Durante uma visita a Israel, o chefe da diplomacia grega, Nikos Dendias, afirmou que "a ilegalidade da Turquia põe em perigo todos os países da região, em termos de segurança e estabilidade."
O presidente turco diz estar disposto a dialogar e a negociar uma solução para colocar fim à tensão com a Grécia por causa da zona marítima do Mediterrâneo reclamada pelos dois países.
Recep Tayyip Erdogan afirmou que vai ligar à chanceler alemã, Angela Merkel, e ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Erdogan frisou, no entanto, "que não é a Turquia que está a aumentar a tensão no Mediterrâneo, é a mentalidade grega / cipriota grega que está a tentar ignorar a Turquia e a República Turca do Chipre do Norte. No entanto, recentemente, vimos que a Grécia e a administração cipriota grega tomaram medidas erradas devido ao incitamento de um país que não tem uma costa no Mediterrâneo Oriental."
A questão será discutida, esta sexta-feira, na reunião de emergência do Conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.