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World News 2020 (European Portuguese audio), Plano para proteção da Amazónia pode prejudicar a floresta

Plano para proteção da Amazónia pode prejudicar a floresta

[Plano para proteção da Amazónia pode prejudicar a floresta].

Em maio, depois de uma série de incêndios florestais na Amazónia, o presidente brasileiro colocou o exército na frente da proteção da floresta tropical. Mas segundo uma investigação da Associated Press, a decisão teve o efeito contrário.

A agência de notícias diz que sob o controlo dos militares as acusações relacionadas com a devastação da floresta estão praticamente paradas e que o exército parece concentrar-se em dezenas de pequenos projetos de construção de estradas e pontes, alimentando ainda mais a exploração da Amazónia.

A Associated Press descobriu que o número de multas emitidas por crimes ambientais foi reduzido para quase metade desde há quatro anos, especialmente com a presidência de Jair Bolsonaro.

A agência cita ainda dois funcionários do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis que, sob anonimato, revelaram que deixaram de utilizar mapas de satélite para localizar locais de risco e multar os proprietários.

Mas os agricultores também têm queixas e pedem mais respeito pelos produtores rurais.

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[Perigos para a Saúde Pública - Os especialistas lembram que a Amazónia perdeu cerca de 17% da área original e, ao ritmo atual, espera-se que atinja um ponto de viragem nos próximos 15 a 30 anos. Ao decompor-se, irá libertar centenas de biliões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera].

Segundo um estudo da Human Rights Watch, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazónia, e do Instituto de Estudos de Política de Saúde, os incêndios que resultam da desflorestação descontrolada estão a envenenar o ar que milhões de pessoas respiram.

O estudo revelou que mais de 2 mil pessoas foram ao hospital por causa de doenças respiratórias relacionadas com os incêndios do ano passado.

Um problema "crónico" de saúde pública que poderia ter sido evitado segundo a Human Rights Watch.

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Plano para proteção da Amazónia pode prejudicar a floresta Plan zum Schutz des Amazonas könnte dem Wald schaden Plan to protect the Amazon could harm the forest

[Plano para proteção da Amazónia pode prejudicar a floresta].

Em maio, depois de uma série de incêndios florestais na Amazónia, o presidente brasileiro colocou o exército na frente da proteção da floresta tropical. Mas segundo uma investigação da Associated Press, a decisão teve o efeito contrário.

A agência de notícias diz que sob o controlo dos militares as acusações relacionadas com a devastação da floresta estão praticamente paradas e que o exército parece concentrar-se em dezenas de pequenos projetos de construção de estradas e pontes, alimentando ainda mais a exploração da Amazónia.

A Associated Press descobriu que o número de multas emitidas por crimes ambientais foi reduzido para quase metade desde há quatro anos, especialmente com a presidência de Jair Bolsonaro. The Associated Press found that the number of fines issued for environmental crimes has been cut by nearly half over four years ago, especially under Jair Bolsonaro's presidency.

A agência cita ainda dois funcionários do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis que, sob anonimato, revelaram que deixaram de utilizar mapas de satélite para localizar locais de risco e multar os proprietários.

Mas os agricultores também têm queixas e pedem mais respeito pelos produtores rurais.

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[Perigos para a Saúde Pública - Os especialistas lembram que a Amazónia perdeu cerca de 17% da área original e, ao ritmo atual, espera-se que atinja um ponto de viragem nos próximos 15 a 30 anos. Ao decompor-se, irá libertar centenas de biliões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera].

Segundo um estudo da Human Rights Watch, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazónia, e do Instituto de Estudos de Política de Saúde, os incêndios que resultam da desflorestação descontrolada estão a envenenar o ar que milhões de pessoas respiram.

O estudo revelou que mais de 2 mil pessoas foram ao hospital por causa de doenças respiratórias relacionadas com os incêndios do ano passado.

Um problema "crónico" de saúde pública que poderia ter sido evitado segundo a Human Rights Watch.