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Embrulha Pra Viagem, COMPRA DE MERCADO | EMBRULHA PRA VIAGEM

COMPRA DE MERCADO | EMBRULHA PRA VIAGEM

Opa.

Estamos aí de novo, pessoal.

Isolamento. Tenho impressão que isso não vai acabar assim.

Acho que vai meio pra sempre isso aí.

Graças a Deus, como eu disse da outra vez pra vocês,

tô com minha família, criançada, aquela farra.

Esposa. Estamos aí.

Tocando com alegria no...

No coração, né?

Hoje eu vou falar um pouquinho pra vocês

do mercado, compra de mercado.

Poxa, não é uma coisa fácil.

Já não era antes do corona.

Ninguém falava "hoje é dia de compra de mês no mercado!"

Não, ninguém gosta já antes do...

Agora tá bem mais difícil.

Por exemplo, aqui em casa, eu que vou.

Meia hora antes tem aquela preparação, né?

Presuntar o corpo todo de álcool gel.

A máscara, leva a máscara reserva.

Vai de chinelo, que tem que lavar depois.

Vai só o cartão do banco, porque pode contaminar a carteira.

Aí, preparo tudo isso e foi.

Chegando no mercado aí já começa aquela tensão.

É uma sensação esquisitíssima.

Parece que tem um terrorista dentro do mercado.

Tudo você já tá olhando com aquela preocupação.

A escolha de um tomate, você tá ali escolhendo o tomate,

parece que o tomate é radioativo.

O corona pode estar no tomate que você tá escolhendo.

o negócio que dá uma culpa de escolher tomate.

Passa um funcionário atrás de você, você já "Eita!", não encosta!

Tudo dá medo, né? Já fica esquisitíssimo ali.

Tenta comprar tudo o mais rápido possível.

Vai pro caixa,

no caixa a pessoa da fila de trás tá chegando com o carrinho,

tá chegando perto de você, você dá aquela olhada repreensiva.

Que a pessoa não percebe muito porque você tá todo mascarado.

Você torce pra aquilo acabar logo, paga tudo.

Depois que paga,

do caixa até a minha casa passando pelo carro,

vai mais uns dois tubinhos do álcool em gel.

A gente fica preocupado. Abre a maçaneta do carro, álcool.

Pego na direção, porta malas, passa de novo, botar a sacola.

Entra, aí tem o portão do prédio, guarita, elevador.

A porta da maçaneta de casa. Vai dois tubinhos.

Aí, chegou em casa, graças a Deus,

aí é só lavar todas as compras.

Tudo.

Essa é uma hora que é difícil.

Dá uma depressãozinha assim.

Graças a Deus tem a família junto.

Porque quando você estiver ali lavando pacote de bolacha,

arroz, suco, detergente...

Você põe o detergente pra lavar o detergente novo.

Praticamente aqui em casa é o dia todo.

O dia do mercado a gente perde o dia.

Tem o saquinho do mercado.

Eleonora fica com dúvida. Que a gente vai fazer?

Joga o saquinho fora? Vai contaminar o lixo.

Recicla? Vai reciclar uma coisa que pode ter o corona?

Vai virar outro vírus?

Eleonora falou "Vamos lavar os saquinhos."

Já lavou saquinho de mercado?

Molha tudo. Engrovinha o saquinho molhado,

ele faz uma paçoquinha, assim.

Você quer passar esponja... Nossa Senhora.

E é na base de vinte e cinco saquinhos, compra de mês, né?

Põe no varal pra secar. Amanhã tem mercado.

Amanhã, tem.


COMPRA DE MERCADO | EMBRULHA PRA VIAGEM

Opa.

Estamos aí de novo, pessoal.

Isolamento. Tenho impressão que isso não vai acabar assim.

Acho que vai meio pra sempre isso aí.

Graças a Deus, como eu disse da outra vez pra vocês,

tô com minha família, criançada, aquela farra.

Esposa. Estamos aí.

Tocando com alegria no...

No coração, né?

Hoje eu vou falar um pouquinho pra vocês

do mercado, compra de mercado.

Poxa, não é uma coisa fácil.

Já não era antes do corona.

Ninguém falava "hoje é dia de compra de mês no mercado!"

Não, ninguém gosta já antes do...

Agora tá bem mais difícil.

Por exemplo, aqui em casa, eu que vou.

Meia hora antes tem aquela preparação, né?

Presuntar o corpo todo de álcool gel.

A máscara, leva a máscara reserva.

Vai de chinelo, que tem que lavar depois.

Vai só o cartão do banco, porque pode contaminar a carteira.

Aí, preparo tudo isso e foi.

Chegando no mercado aí já começa aquela tensão.

É uma sensação esquisitíssima.

Parece que tem um terrorista dentro do mercado.

Tudo você já tá olhando com aquela preocupação.

A escolha de um tomate, você tá ali escolhendo o tomate,

parece que o tomate é radioativo.

O corona pode estar no tomate que você tá escolhendo.

o negócio que dá uma culpa de escolher tomate.

Passa um funcionário atrás de você, você já "Eita!", não encosta!

Tudo dá medo, né? Já fica esquisitíssimo ali.

Tenta comprar tudo o mais rápido possível.

Vai pro caixa,

no caixa a pessoa da fila de trás tá chegando com o carrinho,

tá chegando perto de você, você dá aquela olhada repreensiva.

Que a pessoa não percebe muito porque você tá todo mascarado.

Você torce pra aquilo acabar logo, paga tudo.

Depois que paga,

do caixa até a minha casa passando pelo carro,

vai mais uns dois tubinhos do álcool em gel.

A gente fica preocupado. Abre a maçaneta do carro, álcool.

Pego na direção, porta malas, passa de novo, botar a sacola.

Entra, aí tem o portão do prédio, guarita, elevador.

A porta da maçaneta de casa. Vai dois tubinhos.

Aí, chegou em casa, graças a Deus,

aí é só lavar todas as compras.

Tudo.

Essa é uma hora que é difícil.

Dá uma depressãozinha assim.

Graças a Deus tem a família junto.

Porque quando você estiver ali lavando pacote de bolacha,

arroz, suco, detergente...

Você põe o detergente pra lavar o detergente novo.

Praticamente aqui em casa é o dia todo.

O dia do mercado a gente perde o dia.

Tem o saquinho do mercado.

Eleonora fica com dúvida. Que a gente vai fazer?

Joga o saquinho fora? Vai contaminar o lixo.

Recicla? Vai reciclar uma coisa que pode ter o corona?

Vai virar outro vírus?

Eleonora falou "Vamos lavar os saquinhos."

Já lavou saquinho de mercado?

Molha tudo. Engrovinha o saquinho molhado,

ele faz uma paçoquinha, assim.

Você quer passar esponja... Nossa Senhora.

E é na base de vinte e cinco saquinhos, compra de mês, né?

Põe no varal pra secar. Amanhã tem mercado.

Amanhã, tem.