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World News 2020 (European Portuguese audio), UE afasta sanções à China por causa de Hong Kong

UE afasta sanções à China por causa de Hong Kong

[UE afasta sanções à China por causa de Hong Kong].

As manifestações pró-democracia e em defesa do regime "um país, dois sistemas" regressaram às ruas de Hong Kong, depois da China ter aprovado nova legislação sobre regras de segurança interna naquele território com autonomia especial.

Os EUA ameaçaram aplicar sanções à China, mas do outro lado do Atlântico, a União Europeia adota uma postura diferente.

No final da reunião, por videoconferência, dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros, o chefe da diplomacia comunitária, Josep Borrell, disse que o bloco prefere o diálogo.

"Vamos continuar a debater, vamos continuar a chamar a atenção do governo de Pequim. A nossa reação deve ser proporcional às medidas que já estão a ser tomadas".

"Continuaremos a pressionar as autoridades chinesas para que estejam cientes de que este problema afetará a maneira como vamos tratar alguns temas de interesse mútuo, mas não há mais nada na agenda", afirmou, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

Há uma grande divisão no bloco comunitário sobre a forma de tratar a China, porque alguns Estados-membros têm relações económicas muito próximas com aquela superpotência, incluindo Portugal.

A Alemanha, um dos países mais críticos, e vai assumir, a 1 de julho, a presidência rotativa da União Europeia, e deverá tentar que todos falem a uma só voz.

[Alemanha tentará unir posição europeia]. "Se não for a Alemanha, quem mais poderá tentar fazer isso?

Mas é claro que a Alemanha não pode fazer tudo sozinha", disse Urmas Paet, eurodeputado liberal estónio, em entrevista à euronews.

"Há cada vez maior consciência nas várias capitais dos Estados-membros de que boas relações e uma política eficaz no que se refere à China exigem uma abordagem comum da União Europeia.

A Europa só é forte quando está unida, incluindo no que se refere às relações com a China", acrescentou.

Está agendada uma cimeira União Europeia-China para setembro, na cidade alemã de Leipzig, e Borrell disse que, por agora, se mantinha como previsto.

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UE afasta sanções à China por causa de Hong Kong EU lifts sanctions on China over Hong Kong

[UE afasta sanções à China por causa de Hong Kong].

As manifestações pró-democracia e em defesa do regime "um país, dois sistemas" regressaram às ruas de Hong Kong, depois da China ter aprovado nova legislação sobre regras de segurança interna naquele território com autonomia especial.

Os EUA ameaçaram aplicar sanções à China, mas do outro lado do Atlântico, a União Europeia adota uma postura diferente.

No final da reunião, por videoconferência, dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 Estados-membros, o chefe da diplomacia comunitária, Josep Borrell, disse que o bloco prefere o diálogo.

"Vamos continuar a debater, vamos continuar a chamar a atenção do governo de Pequim. A nossa reação deve ser proporcional às medidas que já estão a ser tomadas".

"Continuaremos a pressionar as autoridades chinesas para que estejam cientes de que este problema afetará a maneira como vamos tratar alguns temas de interesse mútuo, mas não há mais nada na agenda", afirmou, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

Há uma grande divisão no bloco comunitário sobre a forma de tratar a China, porque alguns Estados-membros têm relações económicas muito próximas com aquela superpotência, incluindo Portugal.

A Alemanha, um dos países mais críticos, e vai assumir, a 1 de julho, a presidência rotativa da União Europeia, e deverá tentar que todos falem a uma só voz.

[Alemanha tentará unir posição europeia]. "Se não for a Alemanha, quem mais poderá tentar fazer isso?

Mas é claro que a Alemanha não pode fazer tudo sozinha", disse Urmas Paet, eurodeputado liberal estónio, em entrevista à euronews.

"Há cada vez maior consciência nas várias capitais dos Estados-membros de que boas relações e uma política eficaz no que se refere à China exigem uma abordagem comum da União Europeia.

A Europa só é forte quando está unida, incluindo no que se refere às relações com a China", acrescentou.

Está agendada uma cimeira União Europeia-China para setembro, na cidade alemã de Leipzig, e Borrell disse que, por agora, se mantinha como previsto.