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Porta Dos Fundos 2016, VIRALIZA

VIRALIZA

— Nós somos uma agência de marketing viral.

— Marketing viral?

— Mas viral infantil.

— Viral infantil.

— O, o, o cliente que quer se infiltrar nesse mercado,

infantil ele procura a gente,

e ai a gente desenvolve essas brincadeiras,

essas coisas lúdicas,

bem no universo da criança.

— Nosso objetivo é tá fazendo a marca bombar,

nesse terreno difícil de penetrar que é

o parquinho,

sabe, a colônia de férias,

o trepa trepa,

a gente tá fazendo a marca ser falada na gangorra.

— E isso dá certo?

(risadas)

— Bom, a maioria das brincadeiras que você conhece

são ações de nossos clientes,

— É mesmo?

— Babaloo!

Babaloo da Califórnia, Califórnia babaloo.

Soldado, sentido, balança o seu vestido.

— Isso, vocês que criaram?

— É, eu inventei

O Babaloo da Califórnia, Califórnia Babaloo.

— É mesmo?

— E foi isso simplesmente que foi que botou o Babaloo no topo das vendas de chiclete,

nos anos 80, 90,

riscou o Ploc do mapa, riscou Ping Pong do mapa.

— Legal.

Tem outra também assim, essa ficou conhecida?

Tem outra conhecida também?

— Você deve conhecer também, uma nossa que é clássica.

Ah!

Adoleta, lê pêti, pêti pô lá,

"Nescafé"

— Com chocolá.

— Com chocolá, - Sim...

Adoleta, puxa o rabo do tatu, quem saiu foi tu...

— Também? Aqui?

Vocês também?

Legal!

Mas ai o Nescafé tentou vender

café pra criança no caso?

— É, no caso a gente,

inclusive a gente ganhou o Tamanduá de Chiclete com essa ação,

mas nem passa pelo MEC, né?

ninguém fica sabendo disso.

— Quem surfa muito nessa nessa onda é o tráfico de drogas.

— Não entendi! Tráfico?

— De drogas.

— Drogas?

— Pedra, papel, tesoooooura.

Você acha que foi quem que botou isso?

Pedra,

papel,

tesoura pra desperlotar maconha, isso é.

Isso é marketing viral dos caras, meu.

— Caraca.

Mas ai vocês já estão com alguma coisa em mente

pro futuro já, uma próxima campanha?

— Ypióca.

— Ypióca a cachaça?

— Isso.

Então, a Ypióca tá tentando se posicionar nesse mercado, porque

o que eles viram aqui, quando perguntam para uma criança

Cachaça.

O que é que a criança fala?

Ela fala Velho Barreiro,

Tá falando Sagatiba.

Num fala Ypióca.

— Entendi.

e aí você já criaram então,

devem ter criado alguma coisa pra abordar essas crianças.

— "Me dá uma beijoca,

pega a tapioca,

tomando Ypióca,

junto com pipoca,

melhor que mandioca,

Uoouououououo..."

— Meu Deus.

— Isso era o briefing deles

que era tá linkando com outras rimas,

sem nunca tá falando piroca,

a piroca tá sempre ali subjacente.

— É legal essa dança ai, vai pegar.

Vai pegar.

Vocês agora só precisam de um profissional

por que vai, né? pra...

— No caso você.

— Não, eu não.

Eu?

— É você, sua função que a gente botou

"difusão de marketings" é isso.

— Não, mas, deixa eu explicar, eu não tenho noção, num

eu não sei fazer isso não,

tenho nem estrutura pra fazer essas coisa com...

— Amigão olha só, o cara do Babaloo falou a mesma coisa.

então... te vira.

— Não gente, mas... gente.

— Marizete.

Oi, olha só, quando chegar o pessoal do Malboro, você manda entrar.

— Vermelho, preto, azul,

vou buscar o meu tesouro,

bate forte igual um touro,

esse é o meu Malboro.

- Dona Márcia, foi na farmácia,

sem receita fazer pirraça.

o balconista se distraiu,

ela fugiu com o Rivotril.

- É preto, é branco,

é homem e mulher,

não sei mais o que é,

Bolso, bolso, bolsonaro!


VIRALIZA

— Nós somos uma agência de marketing viral.

— Marketing viral?

— Mas viral infantil.

— Viral infantil.

— O, o, o cliente que quer se infiltrar nesse mercado,

infantil ele procura a gente,

e ai a gente desenvolve essas brincadeiras,

essas coisas lúdicas,

bem no universo da criança.

— Nosso objetivo é tá fazendo a marca bombar,

nesse terreno difícil de penetrar que é

o parquinho,

sabe, a colônia de férias,

o trepa trepa,

a gente tá fazendo a marca ser falada na gangorra.

— E isso dá certo?

(risadas)

— Bom, a maioria das brincadeiras que você conhece

são ações de nossos clientes,

— É mesmo?

— Babaloo!

Babaloo da Califórnia, Califórnia babaloo.

Soldado, sentido, balança o seu vestido.

— Isso, vocês que criaram?

— É, eu inventei

O Babaloo da Califórnia, Califórnia Babaloo.

— É mesmo?

— E foi isso simplesmente que foi que botou o Babaloo no topo das vendas de chiclete,

nos anos 80, 90,

riscou o Ploc do mapa, riscou Ping Pong do mapa.

— Legal.

Tem outra também assim, essa ficou conhecida?

Tem outra conhecida também?

— Você deve conhecer também, uma nossa que é clássica.

Ah!

Adoleta, lê pêti, pêti pô lá,

"Nescafé"

— Com chocolá.

— Com chocolá, - Sim...

Adoleta, puxa o rabo do tatu, quem saiu foi tu...

— Também? Aqui?

Vocês também?

Legal!

Mas ai o Nescafé tentou vender

café pra criança no caso?

— É, no caso a gente,

inclusive a gente ganhou o Tamanduá de Chiclete com essa ação,

mas nem passa pelo MEC, né?

ninguém fica sabendo disso.

— Quem surfa muito nessa nessa onda é o tráfico de drogas.

— Não entendi! Tráfico?

— De drogas.

— Drogas?

— Pedra, papel, tesoooooura.

Você acha que foi quem que botou isso?

Pedra,

papel,

tesoura pra desperlotar maconha, isso é.

Isso é marketing viral dos caras, meu.

— Caraca.

Mas ai vocês já estão com alguma coisa em mente

pro futuro já, uma próxima campanha?

— Ypióca.

— Ypióca a cachaça?

— Isso.

Então, a Ypióca tá tentando se posicionar nesse mercado, porque

o que eles viram aqui, quando perguntam para uma criança

Cachaça.

O que é que a criança fala?

Ela fala Velho Barreiro,

Tá falando Sagatiba.

Num fala Ypióca.

— Entendi.

e aí você já criaram então,

devem ter criado alguma coisa pra abordar essas crianças.

— "Me dá uma beijoca,

pega a tapioca,

tomando Ypióca,

junto com pipoca,

melhor que mandioca,

Uoouououououo..."

— Meu Deus.

— Isso era o briefing deles

que era tá linkando com outras rimas,

sem nunca tá falando piroca,

a piroca tá sempre ali subjacente.

— É legal essa dança ai, vai pegar.

Vai pegar.

Vocês agora só precisam de um profissional

por que vai, né? pra...

— No caso você.

— Não, eu não.

Eu?

— É você, sua função que a gente botou

"difusão de marketings" é isso.

— Não, mas, deixa eu explicar, eu não tenho noção, num

eu não sei fazer isso não,

tenho nem estrutura pra fazer essas coisa com...

— Amigão olha só, o cara do Babaloo falou a mesma coisa.

então... te vira.

— Não gente, mas... gente.

— Marizete.

Oi, olha só, quando chegar o pessoal do Malboro, você manda entrar.

— Vermelho, preto, azul,

vou buscar o meu tesouro,

bate forte igual um touro,

esse é o meu Malboro.

- Dona Márcia, foi na farmácia,

sem receita fazer pirraça.

o balconista se distraiu,

ela fugiu com o Rivotril.

- É preto, é branco,

é homem e mulher,

não sei mais o que é,

Bolso, bolso, bolsonaro!