CORNO PÓS PANDEMIA | EMBRULHA PRA VIAGEM
Bom, pessoal. Sejam bem vindos à mais uma aula.
E hoje nós vamos falar sobre o termo 'corno'.
Desde o período pré pandêmico,
aquele período em que a sociedade se expunha bastante fora de casa.
Não apenas para ir ao supermercado, farmácia, e outros serviços essenciais,
até os dias de hoje.
Vamos começar falando sobre a origem do termo
durante o período pré pandêmico.
Que por consequência acreditava à pessoa traída
o termo de corno, chifrudo, manso, boi, boizão,
galheiro, testa enfeitada, antena de boi, Joelma,
cabeça pontuda, cabrão.
Como diriam os fenícios do norte da Palestina,
ser corno é normal.
Quem ainda não foi um dia vai ser.
É, eu também já fui um dia.
Quer dizer, tecnicamente, não.
Porque a gente tinha dado um tempo,
mas aí eu fui na casa dela e aí...
Bom, vamos seguindo, né?
O ato de cornear alguém
era atribuído à alguma pessoa compromissada
e de maneira escondida e pervertida,
era usualmente flagrada com uma terceira pessoa
abraçando-se, esfregando-se, beijando-se e lambendo-se
sem a menor assepsia.
Cientistas não sabem ao certo afirmar o porquê.
Mas alguns estudos apontam
que um dos sintomas mais graves no diagnóstico do corno
é a sua completa má conduta no trânsito.
E são sintomas muito evidentes e fáceis de ser identificados.
Por exemplo o motorista que não usa seta pra mudar de faixa.
Claramente corno.
O motorista que se mantém na faixa da esquerda
dirigindo em baixa velocidade. Corno.
Fica no celular e não percebe que o sinal abriu. Corno.
Estaciona usando a vaga de dois carros. Corno.
Ultrapassa pela faixa do acostamento. Corno.
Ocupa duas faixas enquanto...
Opa. Tem uma pergunta aqui da Andressa.
Ótima pergunta, Andressa. Era aí que eu queria chegar.
Com a chegada do período pós pandêmico
com as pessoas passando boa parte do seu tempo em casa,
os relacionamentos extra conjugais
tiveram bastante dificuldade para manterem-se vivos.
O que poderia nos levar a uma possível extinção
do termo corno.
Mas o corno sempre encontra um jeito
de se destacar perante à sociedade.
Afinal, ser um corno é uma tragédia anunciada.
Após alguns estudos,
cientistas revelam que durante o período pós pandêmico,
um dos sintomas mais comuns na identificação de um corno
é a sua total falta de empatia e respeito
nos protocolos de prevenção ao novo corona vírus.
Por exemplo, a pessoa que insiste em entrar em lugares públicos
sem a utilização de uma máscara.
Claramente corno.
Pessoa que sai de máscara mas deixa ela apoiada no queixo.
Corno migué.
Não respeita a regra do distanciamento mínimo.
Corno espaçoso. Pessoa que...
Opa. Espera aí que surgiu uma dúvida aqui do Caio César.
'Isso faz de mim um...' Claramente um corno, Caio.
Pergunta da Ana Jéssica.
Corna.
Irresponsavelmente corno.
Baita de um corno.
Insuportavelmente corno.
Oh, saudades... Quer dizer, corno!
Corno tiozão.
Você é só uma pessoa bastante inconveniente,
mas não é corno.
Gente, chega! Chega, chega!
Por hoje é só, tá?!
Apaga aí um pouco o fogo nesse c*.
Tenha um pouco mais de empatia pelo próximo,
botem a porr* de uma máscara e até a próxima aula.
Falei muito palavrão, né?
Put* que pariu, tô fudid*. O MEC vai cassar minha licensa.
De novo.