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Porta Dos Fundos 2016, HISTÓRIA

HISTÓRIA

— Ai o cara me olhou com um olhão brother.

— Sim, essa é maravilhosa.

Eu te contei a história de eu na fazenda do Carlinhos,

que eu peguei no cavalo?

— Contou, essa história é maravilhosa.

— Eu te contei isso?

— Contou.

O cavalo deu uma corrida.

— É, deu um pinote.

Eu te contei essa? que eu montei no cavalo.

— Contou, genial essa ai é genial.

— História boa, né?

— É muito boa.

— Eu dei... eu contei isso né?

— Contou.

— Que ele foi, porra!

É boa.

— É muito boa.

— Quê foi?

— Nada, é que agora eu queria contar essa história.

— Foi, que é isso?

— Não, mas é que você já contou pra gente.

— Eu sei que eu contei meu amor,

mas eu tô com vontade,

é o ímpeto que continua aqui dentro.

Você não controla a história,

ela tá se debatendo aqui dentro.

É uma história ótima que gera risadas excelentes,

e agora será podada porque a mesa conhece.

— Você quer contar de novo?

— Não faz sentido contar de novo a história

se vocês já conhecem a história toda.

Qual é a graça?

Não tem a chaminha do querer dentro

dentro de vocês.

— Tenta.

— Não sei, não se vale.

— Ue, tenta. — A gente vai te ouvir.

— Vou tentar, vamos ver.

— Vai lá.

— Eu tava na fazenda do Carlinhos,

Ai o pessoal falou assim: "— Vamos andar de cavalo."

Eu já falei assim: "— Pera ai, cavalo é o pit bull que dá coice."

É num funciona, não tem como contar isso.

— A gente tá tentando te ouvir.

— Eu sei que tá ouvindo,

mas é que não tem o momento do

da descoberta

primeiro dia quando eu contei Carlinhos,

você, porra! Carlinhos! fazenda!

e cavalo! — É, não é a mesma coisa.

— Tudo era descoberta, uma Disneylândia,

agora rolou silêncio de vocês

ouvindo uma história que já num...

— É verdade, tem isso né.

— É claro que tem, ai agora fico eu aqui sem...

— Não, mas conta pro garçom.

— Não sei se, será?

— O Zé Carlos, vem cá,

Daniel quer contar uma história pra você.

— Opa tudo, tudo bem com vocês?

Adoro as histórias do Daniel,

pede pra ele contar a história do cavalo que é excelente.

— Porra, puta que pariu, já contou pro Zé Carlos?

— Claro que eu contei,

eu já contei pra todos os seres humanos

que eu já me aproximei na vida.

É uma história maravilhosa,

pra quem eu posso eu conto.

As pessoas acham hilário,

já vi gente falando assim:

"— Foi comigo". Num foi, foi comigo.

Porra!

Tem a outra história.

— Que história que é essa?

— É a na, na, na fazenda do Marquinhos,

Que eu montei, num, num, num

num panda.

e ele...

— Daniel.

Você trocou Carlinhos por Marquinhos,

cavalo por panda?

— Claro que não.

— É, acho que foi isso que ele fez.

— Não é questão de ter mudado,

é que eu esqueci,

é realmente era o Carlinhos.

Tem a....

A história do, do, do.

Que eu montei na Tainá.

— Não, mas ai você trocou o cavalo pela Tainá.

— Não essa é outra história mesmo, é que eu dei uma montada violenta nela.

— É mesmo, é?

— Ela firme o que. — Mas olha só.

— Acabaram as histórias mesmo, né?

— É, eu acho que a gente está precisando sair com gente diferente, né?

— É, vamos, vê, cada um vai pra um lado, tentando variar um pouco.

— Dá licença, posso pegar essa cadeira?

— Como é que você tá, senta aqui rapidinho.

(todos falando ao mesmo tempo)

— Pede uma porção de provolone pra gente.

(todos falando ao mesmo tempo).

ilaria ilaria


HISTÓRIA

— Ai o cara me olhou com um olhão brother.

— Sim, essa é maravilhosa.

Eu te contei a história de eu na fazenda do Carlinhos,

que eu peguei no cavalo?

— Contou, essa história é maravilhosa.

— Eu te contei isso?

— Contou.

O cavalo deu uma corrida.

— É, deu um pinote.

Eu te contei essa? que eu montei no cavalo.

— Contou, genial essa ai é genial.

— História boa, né?

— É muito boa.

— Eu dei... eu contei isso né?

— Contou.

— Que ele foi, porra!

É boa.

— É muito boa.

— Quê foi?

— Nada, é que agora eu queria contar essa história.

— Foi, que é isso?

— Não, mas é que você já contou pra gente.

— Eu sei que eu contei meu amor,

mas eu tô com vontade,

é o ímpeto que continua aqui dentro.

Você não controla a história,

ela tá se debatendo aqui dentro.

É uma história ótima que gera risadas excelentes,

e agora será podada porque a mesa conhece.

— Você quer contar de novo?

— Não faz sentido contar de novo a história

se vocês já conhecem a história toda.

Qual é a graça?

Não tem a chaminha do querer dentro

dentro de vocês.

— Tenta.

— Não sei, não se vale.

— Ue, tenta. — A gente vai te ouvir.

— Vou tentar, vamos ver.

— Vai lá.

— Eu tava na fazenda do Carlinhos,

Ai o pessoal falou assim: "— Vamos andar de cavalo."

Eu já falei assim: "— Pera ai, cavalo é o pit bull que dá coice."

É num funciona, não tem como contar isso.

— A gente tá tentando te ouvir.

— Eu sei que tá ouvindo,

mas é que não tem o momento do

da descoberta

primeiro dia quando eu contei Carlinhos,

você, porra! Carlinhos! fazenda!

e cavalo! — É, não é a mesma coisa.

— Tudo era descoberta, uma Disneylândia,

agora rolou silêncio de vocês

ouvindo uma história que já num...

— É verdade, tem isso né.

— É claro que tem, ai agora fico eu aqui sem...

— Não, mas conta pro garçom.

— Não sei se, será?

— O Zé Carlos, vem cá,

Daniel quer contar uma história pra você.

— Opa tudo, tudo bem com vocês?

Adoro as histórias do Daniel,

pede pra ele contar a história do cavalo que é excelente.

— Porra, puta que pariu, já contou pro Zé Carlos?

— Claro que eu contei,

eu já contei pra todos os seres humanos

que eu já me aproximei na vida.

É uma história maravilhosa,

pra quem eu posso eu conto.

As pessoas acham hilário,

já vi gente falando assim:

"— Foi comigo". Num foi, foi comigo.

Porra!

Tem a outra história.

— Que história que é essa?

— É a na, na, na fazenda do Marquinhos,

Que eu montei, num, num, num

num panda.

e ele...

— Daniel.

Você trocou Carlinhos por Marquinhos,

cavalo por panda?

— Claro que não.

— É, acho que foi isso que ele fez.

— Não é questão de ter mudado,

é que eu esqueci,

é realmente era o Carlinhos.

Tem a....

A história do, do, do.

Que eu montei na Tainá.

— Não, mas ai você trocou o cavalo pela Tainá.

— Não essa é outra história mesmo, é que eu dei uma montada violenta nela.

— É mesmo, é?

— Ela firme o que. — Mas olha só.

— Acabaram as histórias mesmo, né?

— É, eu acho que a gente está precisando sair com gente diferente, né?

— É, vamos, vê, cada um vai pra um lado, tentando variar um pouco.

— Dá licença, posso pegar essa cadeira?

— Como é que você tá, senta aqui rapidinho.

(todos falando ao mesmo tempo)

— Pede uma porção de provolone pra gente.

(todos falando ao mesmo tempo).

ilaria ilaria